Quinta-feira, 8 de julho de 2010 - 05h07
Menos candidatos
A coisa causou perplexidade até no Tribunal Regional Eleitoral-TRE de Rondônia. Ao contrário das quase 600 candidaturas esperadas, ao final dos registros, só apareceram 429 candidatos majoritários e proporcionais. Para se ter uma idéia, nas eleições de 2006, foram quase 200 candidaturas a mais, principalmente a Assembléia Legislativa. Como se vê, as coisas estão mudando...
Ficha limpa
Acredita-se que o projeto Ficha Limpa tenha afastado muito entulho da disputa 2010, como se viu perante ao TRE, já que as exigências para o registro de candidatos são maiores, e como se sabe, na classe política, vicejam os fichas sujas. Por falar neles, alguns fichas sujas optaram por desafiar a justiça e concorrer com liminar. Mas disputam o cargo já com o carimbo de ficha suja na testa.
Impacto das alianças
Ainda não saíram as primeiras pesquisas depois dos registros das candidaturas e por isso ainda não se tem uma idéia dos impactos das alianças travadas na jornada 2010. Em Rondônia, quando as bases rejeitam os acordos dos caciques, geralmente abrem caminho para o despenhadeiro dos candidatos majoritários. A história política regional é repleta de casos desta natureza, algo muito recorrente no estado.
Cabos eleitorais
Em algumas coligações formadas, a chiadeira é grande em vista do poderio político e financeiro de alguns candidatos a Assembléia Legislativa. No caso da aliança PP/PTB/PTN, alguns nomes ameaçam cair fora – o deputado Lebrão pode ser um deles - para não se transformar em cabos eleitorais de luxo do ex-prefeito de Porto Velho Carlinhos Camurça e do ex-senador e atual deputado federal Ernandes Amorim.
A pulverização
Não deu outra. Embora as lideranças políticas dos principais pólos regionais do interior – Ariquemes, Jaru, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena – lutem pela valorização dos candidatos locais, a pulverização dos votos com tantas candidaturas projetadas, poderá afetar as representatividades dos maiores colégios eleitorais do nosso interior. Isso abre espaço para cidades de menor porte encaminhar a eleição de deputados estaduais, como já tem acontecido nos últimos pleitos.
Nominatas
Da nominata dos Democratas para disputar a Assembléia Legislativa na coligação “Uma Rondônia Melhor”, destacam-se a presença do ex-presidente da Assembléia Legislativa Silvernani Santos (Jaru) e do ex-prefeito de Cacaulândia, Adelino Ângelo Follador, que ultimamente ocupava o cargo de secretário da Agricultura em Ariquemes e Júnior Bianco, sobrinho do ex-governador José Bianco.
Planos de governo
Definidos os candidatos ao governo de Rondônia – são cinco ao todo – o que se espera é que comecem a falar de seus planos de governo para o eleitorado comparar. O estado vive um grande momento econômico, mas ao mesmo tempo padece com problemas de saúde, segurança pública, moradia e, nosso estado vivencia uma eterna crise provocada por falta de planejamento.
Falta de planejamento
Na verdade, a falta de planejamento, não é uma exclusividade de Rondônia. O governo federal acaba de lançar um programa nacional contra as drogas, sem sequer ter nas mãos um diagnóstico sobre o consumo e a dependência química no país. O resultado é o pior possível, mesmo porque o Brasil não tem leitos suficientes para atender ao menos os usuários de crack, que se multiplicam geometricamente em todo país.
Do Cotidiano
Pragas da lavoura
Elas também querem ter seu lugar ao sol, mas são detestadas pelo homem, que quer seus precisos grãos – milho e soja – protegidos do “direito” das demais plantas a viver na terra em que vicejam com facilidade. Como “nativos” que resistem à invasão estrangeira, elas avançam sobre as plantações do agronegócio com uma ferocidade tal que nem o maior milagre da indústria agroquímica – o glifosato, que veio a se tornar o herbicida mais usado no País −, consegue fazer frente à ameaça das plantas que, apesar de seu emprego na pecuária, como pastagens, atrapalham a produção de grãos.
Tido como a principal descoberta da história recente da indústria de agrotóxicos, sendo extremamente agressivo e universal, abrangendo um largo espectro de plantas às quais destrói sem nenhuma seletividade, o glifosato foi vendido como a resposta para as vicissitudes da produção granífera. A sempre polêmica indústria transnacional Monsanto vende o glifosato por meio de seu herbicida Roundup e, além desse veneno agrícola poderosíssimo, também vende sementes geneticamente modificadas – as chamadas plantas transgênicas − com a propriedade de resistir ao seu próprio glifosato.
Mas se as sementes alteradas da Monsanto resistem ao glifosato, as ervas daninhas são ainda mais resistentes e ameaçam arruinar todo o sistema produtivo à base de transgênicos, eliminando uma das anunciadas vantagem comparativas dos chamados OGMs: a resistência ao veneno mais violento já conhecido no combate às chamadas “pragas” da lavoura.
Os agricultores já esgotaram todo o seu repertório de truques para evitar o ataque das plantas inimigas e a pesquisa vinculada ao setor não consegue encontrar oponentes químicos à altura das plantas “guerrilheiras” do campo. Mesmo o glifosato conseguindo detonar mais de cem tipos de plantas, que avançam implacáveis sobre a soja e o milho, os técnicos afirmam que a melhor resposta já não é mais o veneno milagroso da Monsanto nem suas alternativas menos poderosas, mas a rotação de culturas – também chamada de diversificação.
O controle de plantas como buva, azevém, amendoim bravo (leiteira) e capim amargoso – que estão se tornando mais fortes que o glifosato em lavouras brasileiras, tende a exigir cada vez mais a participação direta do produtor. Se não vencer, ele terá que mudar de cultura, reorganizar a sequência de plantios ou tentar abafar as ervas daninhas no inverno com o plantio de gramíneas.
Via Direta
*** O PC do B já homologou sua nominata de candidatos a deputado estadual, tendo como maior expressão o ex-vereador Davi Chiquilito Erse *** O governadoravel tucano Expedito Júnior anuncia pela segunda vez a presença de José Serra em Rondônia. No primeiro anuncio, no início do ano, o presidenciável não apareceu *** Finalmente os policiais civis encerraram a greve: os arrombamentos e assaltos estavam se multiplicando na capital rondoniense.
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