Quarta-feira, 8 de dezembro de 2010 - 05h01
Atenções voltadas
As atenções dos meios políticos estão voltadas nesta sexta-feira para o anuncio do secretariado do governador eleito Confúcio Moura (PMDB). Foi uma composição difícil, já que alguns nomes rejeitaram convites, outros queriam “porteiras fechadas”, além do fato de que a nominata deveria atender na medida do possível as reivindicações de todos os partidos da nova base aliada.
Vale tudo
A disputa pelo comando da Assembléia Legislativa entra neste final de ano num vale tudo. A coisa vai desde pisar no pescoço da própria mãe, negociar votos, renegar o mestre antes que o galo cante três vezes (no caso fingir afastamento de Ivo Cassol pra agradar o futuro governador Confúcio...), trair amigos – e, novidade, cara-pálida leitor: transformar o parlamento num balcão de negócios.
Mesmo balaio
Com isto a disputa pela presidência do Parlamento Estadual tem apresentado rounds interessantes nos últimos dias. Não existe mais a fidelidade a um bloco político, formado, por exemplo, nas alianças das eleições passadas. Os postulantes ao cargo trabalham agora por coalizões suprapartidárias, com adesões tanto do cassolismo, como dos confucionistas, no mesmo balaio.
Todos os lados
Do lado dos candidatos da nova base aliada, nas forças alinhadas com Confúcio, a novidade é o interesse do deputado Edson Martins (PMDB-Urupá) de entrar na peleja pela presidência. No entanto, o representante dos pequenos agricultores pena com dificuldades para enfrentar as raposas felpudas do Parlamento. É como um pintainho inocente, recém saído da casca, levando patadas de lobos ferozes - e esfaimados.
A pilantropia
A grande imprensa tem denunciado que o orçamento da União 2011 tem uma verdadeira farra de recursos pra os institutos ligados aos parlamentares. Vários deputados federais e senadores apresentaram projetos e emendas para institutos com contas fraudulentas, com superfaturamento, endereços fajutos e uso de laranjas. Tudo tão parecido com o que tem ocorrido em Rondônia nos últimos anos, né?.
Forte influência
Os reis da latinha do interior mostraram a força do segmento nas eleições de outubro. Em Ji-Paraná foram três comunicadores eleitos: o deputado federal Marcos Rogério (PDT), e os estaduais Euclides Maciel (PSDB) e Edvaldo Soares (PMDB). Sem esquecer que a origem do deputado federal eleito Carlos Magno (PP) é o rádio, onde militou em Ouro Preto por um bom tempo antes de ingressar na política.
A independência
A Associação Rondoniense de Municípios-AROM que nasceu em 1984 como Associação de Prefeitos liderada pelo então prefeito de Rolim de Moura Valdir Raupp, escolhe sua nova diretoria na semana que vem. Espera-se que os alcaides tenham mais força e coragem na luta pelas causas municipalistas. A maioria adotou uma linha de subserviência aos governantes de plantão na última década e o resultado não foi dos melhores.
A descoberta de gravuras junto ao Rio Negro, reveladas pela seca, traz novidades importantes sobre o passado amazônico na mesma medida em que os dados colhidos pelo Censo Demográfico do IBGE gravam uma nova realidade para o Amazonas e para Manaus. À parte ser o Estado que deu a vitória mais retumbante à presidenta eleita, Dilma Rousseff, as revelações e novidades registradas no Amazonas e em sua capital enchem de entusiasmo as autoridades e a população local, mas também fazem refletir sobre as carências e problemas de uma região que reclama uma atenção maior e mais resolutiva por parte das autoridades federais.
Dentre as onze maiores cidades brasileiras, Manaus foi a que teve maior crescimento na última década. Já se esperava um crescimento acentuado da população, embora não expressivo a ponto de ultrapassar Curitiba (PR) e Recife (PE), assumindo a posição de sétima cidade mais populosa do País.
O crescimento superior a 22% em Manaus foi surpreendente na medida em que as maiores cidades tiveram em geral um crescimento abaixo da média nacional, o que traz reflexões sobre a redução do tamanho das famílias, o envelhecimento da população, menor taxa de natalidade e migração interna. O Brasil que sai do Censo 2010 é substancialmente diferente do País que se libertou da ditadura.
No entanto, há deficiências crônicas tão teimosas que resistem há décadas sem as soluções necessárias, consistindo em desafios para as autoridades locais, estaduais e nacionais, até porque Manaus, hoje, integra a linha de frente da macroestrutura econômica do País.
Manaus, por exemplo, tem dezenas de portos funcionando irregular e livremente, sem qualquer tipo de licenciamento por parte da Prefeitura, Governo do Estado ou Governo Federal. São propriedades particulares que se transformaram em portos, gradativamente, aproveitando a falta de fiscalização.
Manaus vive um “colapso, um estrangulamento de infra-estrutura. Esse fator fica ainda mais saliente quando a perspectiva de crescimento do PIB para este ano ultrapassa a marca de 7%, perfeitamente viável, mas o Amazonas não dispõe da infraestrutura necessária para suportar esse avanço da movimentação econômica.
Via Direta
*** O aumento das compras natalinas no centro comercial motivou reforços no policiamento na capital *** Muito elogiado o novo complexo turístico Beira- Rio. O ponto negativo foi à ação dos vândalos que defecaram no vagão da Maria Fumaça *** O governador João Cahulla enfatiza o crescimento da produção do café em Rondônia *** O estado já é o 4º no ranking nacional.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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