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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 09/06/10


 

 

A cartelização

Mais uma vez, em defesa do consumidor, o deputado estadual Jesualdo Pires (PSB-Ji-Paraná), um dos mais destacados da atual legislatura, abriu suas baterias. Desta vez foi denunciando a cartelização do cimento pela Votorantin em Porto Velho. De fato, a formação de cartel ficou bem caracterizada e os rondonienses estão pagando o pato.

 

Autofagia petista

Vejo os petistas num baita processo de autofagia em Porto Velho na disputa das cadeiras da Assembléia Legislativa. Ao lançar muitos candidatos neste segmento, os petistas da capital verão ao final, candidaturas fragmentadas, com esse divisionismo todo. Além de prejudicar a reeleição do deputado Ribamar Araújo, com o divisionismo, serão engolidos pelos petistas do interior do estado, mais unidos.

 

Atuação destacada

Mesmo com pouco tempo no Senado, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) vai se destacando com enorme volume de ações e carreando recursos importantes para o Estado de Rondônia, principalmente no que diz respeito a obras de infra-estrutura. Ao mesmo tempo se desdobra, para acertar as alianças do socialismo moreno para disputar o governo estadual.

 

Chovendo cocaína

È tanta, que já está quase chovendo cocaína da Bolívia em Rondônia. É o caso de um esforço conjunto da bancada federal, Assembléia Legislativa, Câmaras Municipais, AROM, OAB, CNBB e entidades em geral para pressionar o governo federal visando uma atitude mais forte na fronteira. Afinal, quase 70 por cento da criminalidade no estado - de roubo a homicídios -, tem como origem as drogas.

 

Como avestruz

Não podemos agir como avestruz, esconder as nossas cabeças, como se a coisa não fosse com a gente. O crak se transformou em epidemia, nossos presídios estão abarrotados de traficantes, a criminalidade foi às estrelas, e mesmo assim, o governo brasileiro não aperta a vigilância da fronteira para asfixiar o narcotráfico. Pular cirandinha com Morales é uma coisa, omissão no combate ao narcotráfico é lesa pátria.

 

Dilma de calças?

A expectativa nos meios da Frente Progressista, é que o ex-governador Ivo Cassol, transforme o governador João Cahulla, o El Bigodón, pré-candidato ao governo do PPS, numa Dilma de calças. Como se recorda, Dilma, com apoio de Lula, saiu do zero e já prepara a ultrapassagem no presidenciável José Serra. Pergunta-se: Terá força Cassol para levar Cahulla ao segundo turno?

 

Alianças, please!

Como um gatinho recém-nascido abandonado, tateando um pires de leite, o presidente regional do PHS Herbert “Cebolinha” Lins de Albuquerque perambula os encontros regionais dos demais partidos de ponta, se insinuando para aliança. Nada mais legítimo, na vida partidária, a busca de alianças e a indicação de vice para Melki. Mas então porque encenar que Donadon é candidato ao governo?

 

Para comemorar

Pela primeira vez em duas décadas, Rondônia esta fora da lista das dez cidades que mais desmatam no país, transferindo o título de estado saúva, para os vizinhos Mato Grosso e Pará. Até o entorno de Porto Velho esta melhor que os anos anteriores. Quem, não lembra que nesta época do ano grossas camadas de fumaça já tornavam nosso ar irrespirável?

 

 

Do Cotidiano

Os eventos climáticos

Ano a ano esquenta forte em todo o País. Cresce em todos os lugares a noção de que o aquecimento global será o equivalente em calor do que foi o dilúvio em umidade. Não faz muito tempo, o 3º Simpósio Internacional de Climatologia, realizado em Canela (RS) pela Sociedade Brasileira de Meteorologia examinou o tema central Mudanças de Clima e Extremos e Avaliação de Riscos Futuros, Planejamento e Desenvolvimento Sustentável e navegou entre as ondas do calor e as do frio, mostrando que as situações extremas causam um impacto dramático, especialmente nas populações mais pobres.

A conclusão do simpósio é que o Brasil é vulnerável aos eventos climáticos extremos e, mais ainda, às mudanças climáticas que se projetam para o futuro. De mais a mais, a economia nacional é primária, fortemente baseada em recursos naturais diretamente dependentes do clima. “Nossas fontes de energias, agricultura e biodiversidade são potencialmente vulneráveis”, diz o documento. “O desenvolvimento sustentável do País depende da capacidade de adaptação às mudanças climáticas em todos os setores, além da redução do risco futuro por meio da diminuição das emissões de gases do efeito estufa”. É coisa muito séria, portanto.

Lá fora, a coisa tem cheiro de ser manobra dos EUA para se eximir de sua máxima culpa no tocante ao aquecimento global. Há uma pressão mundial sobre os EUA, cujo povo, além de acossado por uma grave crise, entra em parafuso ao descobrir que todas as guerras e invasões promovidas custaram muito caro e deram numa sucessão de crises.

De qualquer modo, foi o climatologista alemão Mojib Latif o autor da bombástica declaração, feita na Conferência Mundial do Clima, realizada pela ONU em Genebra, na Suíça, de que o problema à vista não é mais o aquecimento, aferido por todos os estudos da própria ONU.

Se ele estiver correto, o mundo está no limiar de um período de uma ou duas décadas de resfriamento global. Somente depois, diz o cientista, é que o aquecimento global se fará novamente observável. Em suma, depois do calorão vem a geladeira e depois dela, mais calor. O resfriamento ou o calor não seriam causados por nossa inconsciência ambiental, mas por alterações cíclicas naturais nas correntes oceânicas.

Isso é perigoso, pois justificará as tendências negativas de destruição ambiental com a velha desculpa do pistoleiro: “Eu faço o furo. Quem mata é Deus”. O destruidor ambiental dirá algo semelhante: “Eu destruo, mas é Deus que alterna ciclicamente as eras do gelo e do calor”.

 

Via Direta

*** Uma comissão de deputados estuda na Câmara Federal  restabelecer  a obrigatoriedade do diploma de jornalista *** O PT é o partido que mais esta lançando mulheres na disputa para Assembléia Legislativa em Rondônia *** Por orientação expressa de instâncias superiores PT e PMDB não devem brigar em Rondônia.
 

Fonte: Carlos Sperança. 
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