Quinta-feira, 9 de setembro de 2010 - 05h05
Com dificuldades
A se confirmar à informação (vide a coluna Robson de Oliveira em gentedeopinão) de que o prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho, coordenador da campanha do PT em Rondônia, também apóia o projeto de reeleição do senador Valdir Raupp (PMDB), a senadora Fátima Cleide (PT) já esta no prejuízo. Esperava-se apoio exclusivo de Sobrinho para fazer a diferença em favor da senadora na capital.
Aliança com os tucanos
Para tentar compensar o apoio meia-sola do prefeito Roberto Sobrinho, a senadora se socorreu aos quadros da aliança tucana. Já conta com o apoio do candidato a vice-governador de Expedito Júnor, Miguel de Souza e do coordenador geral da campanha tucana, o prefeito de Alvorada Laerte Gomes, que é presidente da ARON entre outros que estão debandando.
Capital x Interior
O TRE fechou em 1.079.327 eleitores aptos para votar em Rondônia nas eleições de 03 de outubro, sendo que Porto Velho ficou com menos de 280 mil. Com ampla maioria, o interior ameaça eleger mais uma vez o governador, dois senadores e mais deputados federais e estaduais, do que a capital, ou seja: a previsão é de se fazer barba, cabelo e bigode.
Nosso divisionismo
Eu sempre lembro nesta coluna, que o divisionismo político de Porto Velho é histórico e vem desde os idos da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Nosso inicio foi com migrantes americanos, ingleses, chineses, portugueses, africanos, jamaicanos, polaneses, barbadianos, alemães, numa verdadeira torre de Babel. E com tantas diferenças étnicas e culturais, ninguém se entende até hoje. Até eleição de sindicato de inspetores de quarteirão dá briga por aqui.
Obras embargadas
Tudo isso para tentar explicar porque o governo do estado e a prefeitura de Porto Velho não se entendem e até se sabotam mutuamente de vez em quando. Não tiro a razão da prefeitura de embargar as obras estaduais (CPA e teatro), já que corre esgoto a céu aberto, provocado pelas empreiteiras, tem sujeira acumulada nas calçadas, e, ainda por cima, existe o pedido do MP para interdição. Mas havendo bom senso, era coisa para se dialogar, para se entender, não para interditar.
Jogando culpa
Por sua vez, o governo do estado ao invés de buscar parcerias com a prefeitura de Porto Velho, prefere, sempre que pode, atirar responsabilidades ao prefeito Roberto Sobrinho, da saúde até segurança pública. E mais: acusado de sobrepreço nas obras de saneamento, o governo do estado que é responsável pela execução do PAC em Rondônia – e foi flagrado pelo TCU – se queixa que a coisa parou por causa dos petistas. Haja divisionismo...
Bolsa de apostas
Na bolsa de apostas, como os dois candidatos mais votados à Câmara Federal, em Rondônia, estão à deputada federal Marinha Raupp (PMDB) e o ex-prefeito de Ouro Preto do Oeste Carlos Magno (PP), que é da base aliada do governador João Cahulla. Sempre aparece alguma surpresa nas paradas, mas nos bastidores os dois são considerados os candidatos de ponta.
Grades nas casas
Ao abordar a questão da segurança na capital, em entrevista a TV Allamanda, o candidato ao governo da Aliança, Confúcio Moura (PMDB) se disse espantado com tantas grades de segurança nas casas. Meu caro, sendo eleito e vindo para cá, encomende as suas também. Em Porto Velho, até os quartéis do Exercito contam com grades e cerca elétrica. E olha que os milicos estão armados até os dentes...
Ninho tucano
Como um carcará, João Cahulla (PPS) começa a atacar o ninho tucano. Na semana passada jogou pesado em dois grandes redutos de Expedito, que são Alvorada do Oeste e Nova Brasilândia, regiões aonde o ex-senador chegou a fazer mais de 80 por cento dos votos ao Senado em 2006. Como se vê, a peleja esquenta na Zona da Mata entre o candidato governista e o dissidente do cassolismo...
Do Cotidiano
Na corrida espacial
Não é toa que as universidades brasileiras, incluindo nossa UNIR, em Rondônia, cobra com veemência da classe política, mais ações em ciência e tecnologia. O atraso do Brasil nestas áreas é uma triste realidade. Mas se isso é uma incômoda verdade, também é fato que há cientistas debruçados dedicadamente em cima de estudos para diminuir a distância relativa entre um País emergente e as nações mais desenvolvidas. É por conta da ação desses pesquisadores brasileiros que o Brasil começa a ganhar algum destaque naquilo que já se chamou de “corrida espacial”, herança da Guerra Fria.
Nela, o Brasil ficou para trás em pelo menos meio século no tocante à propulsão de foguetes espaciais na comparação com norte-americanos e soviéticos. Mas há cerca de quinze começou a se desenvolver no País um programa de pesquisa em propulsão líquida tendo como base o etanol nacional.
O desafio do programa, liderado pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), é movimentar futuros foguetes com um combustível líquido que seja mais seguro do que o propelente à base de hidrazina empregado atualmente. Esse último, cuja utilização é dominada pelo País, é corrosivo e tóxico.
O desafio da busca por um combustível “verde” e nacional também conta com o apoio de um grupo particular de pesquisadores, formado em parte por engenheiros que cursam ou cursaram o mestrado profissional em engenharia aeroespacial do IAE – realizado em parceria com o Instituto Tecnológico da Aeronáutica e com o Instituto de Aviação de Moscou. Finda a Guerra Fria, é hora de aquecer as parcerias.
Liderado pelo engenheiro José Miraglia, professor da Faculdade de Tecnologia da Informação (Fiap), o grupo se uniu para desenvolver propulsores de foguetes que utilizem propelentes líquidos e testar tais combustíveis.
“Os propelentes líquidos usados atualmente no Brasil estão restritos à aplicação no controle de altitude de satélites e à injeção orbital. Eles têm como base a hidrazina e o tetróxido de nitrogênio, ambos importados, caros e tóxicos”, disse Miraglia à agência Fapesp.
Miraglia coordena o projeto “Desenvolvimento de propulsor catalítico propelente utilizando pré-misturados”, apoiado pelo Programa Fapesp Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe).
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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