Quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010 - 07h05
Não se comprometem
Os governadoraveis de Rondônia têm conversado entre si, tem discutido nomes para compor como seus vices, mas não se comprometem com ninguém. Pelo menos assim se comportaram durante a semana os pré-candidatos João Cahulla (PPS), Eduardo Valverde (PT) e Confúcio Moura (PMDB), catimbando o jogo. Estão mais do que certos. Temos um panorama ainda muito indefinido.
A festa do PMDB
O PMDB de Rondônia festeja hoje no Aquarius Selva Hotel, em Porto Velho, a façanha de ter emplacado o senador Valdir Raupp na primeira vice-presidência do maior parido do país. O queixada barbudo esta com o peito estufado, como um pombo, de tão orgulhoso pelo feito. O fato teve repercussão nacional.
Nominata cristã
O PSDC esta com sua nominata quase fechada pra disputar as 24 cadeiras da Assembléia Legislativa. O time entra em campo com o presidente do Poder Legislativo estadual Neodi Carlos (Machadinho do Oeste e Vale do Jamari), Glaucioni Néri (Cacoal e região do café), Brito do Incra (Pimenta Bueno e Zona da Mata), o ex-prefeito Francisco Sales (Ariquemes), entre outros.
Entrando no jogo
Mesmo com cautela o pedetista Acir Gurgacz já sinaliza que entra na disputa pelo governo de Rondônia e na condição de cabeça de chapa, e não indicando o vice como foi divulgado por petistas interessados numa composição com o socialismo moreno. O quadro político vai sinalizando uma eleição claramente regionalizada.
Jogo é complicado
Com a regionalização das candidaturas ao governo estadual e a tendência inicial do PT em ganhar na capital; Acir na região central; Confúcio no Vale do Jamari, caberá a Expedito e João Cahulla uma briga indigesta na região do Café, Zona da Mata, Médio Guaporé e Cone Sul, onde o ex-senador largou na frente. A coisa pode complicar mais ainda se Bianco também entrar na peleja.
Em dois turnos
Com mais de meia dúzia de postulantes, teremos uma regionalização do pleito 2010. Isso já esta sinalizado e pela fragmentação dos votos, a conseqüência é uma eleição em dois turnos. Sendo assim, cada candidato vai ter que fazer o dever de casa – ou seja, precisa ganhar bem na sua base – e para se garantir beliscar uns votinhos nos redutos adversários.
As equações políticas
O que se vê nesta largada é que Confúcio ganha bem na grande Ariquemes, mas para firmar o pé terá que melhorar sua performance na capital, em Ji-Paraná e na Zona da Mata. Já, o petista Eduardo Valverde necessita de uma boa vitória na capital, mas se não beliscar nos redutos interioranos – principalmente Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal e Vilhena – dificilmente vai alçar segundo turno.
Expedito e Acir
Neste contexto sucessório, o ex-senador Expedito precisa fazer valer o mando de campo – ganhar bem nas suas bases que estão situadas na linha abaixo de Cacoal, Rolim, Pimenta etc e - não fazer feio em Ji-Paraná, Porto Velho e Ariquemes. Já o senador Acir Gurgacz precisa ratificar sua força em Ji-Paraná e região central e catimbar a coisa na capital, Ariquemes e Cacoal, colégios eleitorais importantes neste processo.
O caso de Cahulla
Por enquanto quem tem a situação mais complicada é o vice João Cahula. Ele tem uma guerra particular, dentro da base aliada com Expedito Júnior. Ganhar bem na região do Café, Zona da Mata e Cone Sul, tendo Expedito no pé, é uma tarefa pesada, mesmo com o apoio do governador Ivo Cassol. Mas se Cahulla pode ser prejudicado nesta batalha por Expedito, a recíproca também é verdadeira. Trata-se de um processo de autofagia na base governista.
Do Cotidiano
Reduzir os naufrágios
Os desdobramentos dos trabalhos da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e do Desenvolvimento Regional que trabalha no sentido de recuperar a indústria Naval na Região Norte interessa fundamentalmente todos os estados da Região Norte que tem nos seus rios caudalosos sua melhor alternativa de transportes.
Trata-se de uma missão de relevante importância, na medida em que visa facilitar a renovação da frota de pequenas e médias embarcações na Amazônia, evitando assim um fantástico índice de tragédias nos rios Madeira, Amazonas, Negro, Tapajós e outros.
Existe um grupo de trabalho criado pelo Ministério dos Transportes, por sugestão da Comissão da Amazônia especificamente para tratar da elaboração de políticas públicas pra a navegação fluvial na Amazônia, onde os naufrágios se sucedem com centenas de vítimas fatais.
Os trabalhos avançam e uma das primeiras decisões foi a de criar subsídios, uma linha de crédito subsidiado para a modernização das embarcações, de forma a dar mais segurança à navegação fluvial na região.
Um primeiro diagnóstico a respeito do transporte de cargas e passageiros elaborado pela comissão resultou no grupo de trabalho criado destacando a falta de recursos de crédito subsidiado para a renovação da esquadra. Descobriu-se que dos créditos liberados pelo Fundo da Marinha Mercante no Brasil, nos últimos anos nenhum foi destinado para os estados da região Norte, onde mais se utiliza o meio fluvial, onde os rios se tornam verdadeiras estradas para o desenvolvimento regional.
Como não poderia deixar de ser, foi criado uma proposta que já se encontra na Casa Civil do Palácio do Planalto destinado a subsidiar a construção das navegações de pequeno porte. Mas além do financiamento, o poder público precisa investir na formação técnica e acadêmica dos construtores e navegadores fluviais da Amazônia.
Ela entende que o governo federal, através da Secretaria de Educação Tecnológica Federal com o Ministério da Ciência e Tecnologia deveria operacionalizar mais na criação de escolas navais na região.
O projeto em andamento para subsidiar a construção das embarcações prevê financiamentos de até 100 por cento das embarcações com período de carência de dois anos prorrogável por mais um, prazo para pagar de até 12 anos e bônus de adimplência de até 50 por cento. É um início, um verdadeiro pontapé inicial, para reduzir os naufrágios pelos rios desta Amazônia.
Via Direta
*** Todos partidos se mobilizam em todo do plebiscito para emancipar a Ponta do Abunã *** Os políticos buscam uma beirinha pra fazer campanha, mas o TRE esta de olho vivo nos mais espertinhos *** Finalmente em 2010, a prefeitura de Porto Velho iniciará a coleta seletivo de lixo *** Era uma meta perseguida desde a primeira gestão pelo prefeito Roberto Sobrinho.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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