Terça-feira, 12 de outubro de 2010 - 07h38
Primeiras projeções
As primeiras projeções em torno do segundo turno são de uma avalanche. O candidato do PMDB, Confúcio Moura, deve chegar ao dia 31, mais do que dobrando a diferença com relação ao primeiro turno sobre o atual governador João Cahulla. Sustentado por uma coalizão suprapartidária que reúne lideranças da estatura de Valdir Raupp, José Bianco, Acir Gurgacz. Expedito Júnior e Roberto Sobrinho, Moura embalou o pé de vez.
Desânimo no QG
O que se vê no quartel general governista é um clima de desânimo. O grande guru de Cahulla, o ex-governador Ivo Cassol, eleito ao Senado, tem dificuldade em animar a tropa depois do desastre no primeiro turno. Ocorre que Ivo falava em eleger o governador, levar um senador nas costas, eleger quase todos os federais e obter ampla maioria na Assembléia Legislativa. Do prometido só teve sua eleição ao Senado e ainda assim em segundo lugar.
Toda dedicação
O ex-senador Expedito Junior (PSDB) se dedica noite e dia à causa de Confúcio, como se ele mesmo fosse candidato. A coisa tem razão de ser: na base governista a bola da vez era Expedito, mas Cassol impôs a candidatura de Cahulla, rachando de vez toda a coalizão situacionista. O resultado é este que esta se vendo: Cahulla caminhando para o despenhadeiro.
As proezas de Ivo
Ao projetar resultados extraordinários em 2010, Ivo levou em conta as proezas de 2002 quando foi eleito, enfrentando no segundo turno todas as alianças e em 2006, quando foi reeleito em turno único. Mas os tempos são outros: a base governista desta vez rachou, a oposição veio mais organizada e seu ungido, imposto goela abaixo, teve dificuldade na decolagem.
Caixa zerado?
Confirmando-se a peia no cassolismo, é bom a oposição ao ascender ao Palácio Presidente Vargas em janeiro, adentrar aquela casa mal-assombrada, de barbas de molho. Os governistas devem deixar o caixa raspado até o último níquel, pois afinal de contas terão que pagar o décimo terceiro e os fornecedores – e muitas empreiteiras, principalmente.
Visita de Lula
Com diferença apertada – em torno de oito pontos com relação ao presidenciável tucano José Serra – o PT de Dilma Roussef acordou e trabalha pesado. O presidente Lula esta envolvido até os dentes na campanha. Até virou entrevistador do programa de Dilma. E terá mais uma visita a Rondônia na agenda, para inaugurações dia 20, em J-Paraná, conforme anuncia o Dnitt.
Debate dos presidenciáveis
Tive paciência de Jó e assisti todo o debate dos presidenciáveis Dilma Roussef (PT) e José Serra (PSDB) no domingo à noite pela Band. A rigor não teve um fato novo importante em condições de alterar o quadro sucessório nacional, mesmo porque que os votos da verdinha Marina Silva, conforme as pesquisas, se dividiram quase ao meio entre os dois e a petista mantém boa dianteira neste segundo turno.
Só o que interessa
Quanto ao debate se percebe que tanto Dilma como Serra só falam o que interessa, do que é da conveniência. Quando uma pergunta mais comprometedora é formulada, fingem que não ouviram nada e tocam a bola para frente. Como dizia Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL: eles são iguais. E são mesmo: até fingem que são contra o aborto para não desagradar os segmentos cristãos mais conservadores.
Dilma boazinha?
E quanto a Dilma, boazinha, esqueçam. Cansada de levar pancada, agora ela distribui sopapos também com juros e correção monetária. E distribui com competência, se mostra aguerrida em defesa do governo Lula. Uma coisa não se pode negar: ela tem conseguido manter a vantagem. Serra é que tem que se preocupar em virar o jogo. E isso só vai acontecer se ele conseguir nocautear Dilma nos debates. Não foi o que ocorreu na Band.
Do Cotidiano
Civilização desaparecida
Tudo indica que tenha havido uma arquitetura globalizada na antiguidade. E seria coincidência ou há um fio de integração na existência de pirâmides em locais tão diferentes quanto o Egito e a América Central?
As pesquisas ocorrem sempre cercadas de mistérios, não só nos monumentos egípcios – as Pirâmides de Gizé são a única das Sete Maravilhas do mundo antigo que ainda permanece – nem nas escassamente conhecidas Pirâmides de Guímar, nas Ilhas Canárias, mas também no México, onde floresceu a civilização asteca, e entre os maias, que habitaram a Guatemala e países vizinhos.
Igualmente misteriosos são os sinais de que a Amazônia também teve sua antiga civilização desaparecida e, com ela, suas próprias pirâmides. As suposições de que a Amazônia também foi “sucursal” ou parte da Atlântida reforçam as teorias fantasiosas ou “conspiratórias” de que essa arquitetura piramidal globalizada tenha origem na Atlântida, uma hipotética, remotíssima e evoluída civilização humana que, a exemplo de maias, astecas e incas, mais recentemente, teria sucumbido ao egoísmo e à imprevidência da humanidade em uma etapa decisiva de seu desenvolvimento.
As perguntas são formuladas a cada passo. De onde teriam se originado os elementos de contato da civilização inca, na América do Sul, com outras culturas, ao Leste? Vieram das bandas do Oceano Pacífico ou, como se acredita com mais convicção, seus ancestrais transitaram e viveram em toda a extensão da Amazônia, de Leste a Oeste, até se radicar nas regiões das lendas douradas em que seus remanescentes foram liquidados?
As atenções do mundo foram novamente atraídas pela Amazônia quando a prestigiosa revista científica Science, a rede inglesa BBC e a agência alemã Reuters deram eco a descobertas arqueológicas – aliás, contínuas – documentadas no Alto Xingu: um complexo de habitações antigas nas quais viveram cerca de 50 mil pessoas. Conjuntos de casas e pequenos vilarejos ligados por uma complexa rede de estradas, grandes muralhas e conectados por largas praças centrais, além de represas e lagos artificiais, segundo os cientistas que analisaram as imagens da região tomadas por satélite. A moderníssima tecnologia lançando luzes sobre os mistérios do passado.
Via Direta
*** Fim de semana prolongado que vai ficar mais extenso ainda com o Dia da Criança *** Mesmo assim os governadoraveis não estão dando mole: Confúcio e Cahulla gravaram programas eleitorais e fizeram avaliações do quadro regional *** E enquanto a aliança do PMDB espicha com novas adesões, quase todos os dias, a coalizão governista vai se esvaziando na mesma medida.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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