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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 12/12/09




Palanque do PMDB 

Uma coluna sem papas na língua 12/12/09 - Gente de OpiniãoO PMDB adora montar uma farsa. Primeiro foram aquelas prévias de araque, que todo mundo sabia quem seria o escolhido com meses de antecipação. Agora, criou-se uma tal “Caravana de Viação e Transportes” para inspecionar obras federais ao longo de Rondônia. Na verdade, isso funciona como um verdadeiro palanque eleitoral para Raupp, Marinha, Natan e cia. 

Disputa acirrada

Uma coluna sem papas na língua 12/12/09 - Gente de OpiniãoNa acirrada disputa ao Senado com Fátima Cleide, o senador Valdir Raupp esta criando uma série de situações para levar vantagens sobre a adversária. Na semana passada vistoriou obras ao lado do prefeito Roberto Sobrinho na capital, enciumando os petistas. Agora, ao lado de aliados, percorre obras do PAC pelo interior afora. Reconheço: Joga com competência. 

Rede de emissoras

Aos poucos o governador Ivo Cassol criou uma verdadeira rede de emissoras de rádio em Rondônia e com tal pool de comunicação já esta pronto para disputar uma cadeira ao Senado em 2010 apoiando seu ungido (João Cahulla ou Expedito) ao governo. O jogo é bruto, pois Ivo é bocudo e adora a “latinha” para descer a peia nos adversários. 

Encontros estaduais

Uma coluna sem papas na língua 12/12/09 - Gente de OpiniãoPDT e PT marcaram para este sábado seus encontros finais de 2009 em Ji-Paraná, na região central do estado, de modo a facilitar o acesso dos convencionais de todo interior. A política de alianças é o grande tema a ser discutido pelas lideranças petistas e pedetistas na capital da BR. Ao mesmo tempo será um evento de confraternização partidária de final de ano. 

Acabar em confusão

Uma coluna sem papas na língua 12/12/09 - Gente de OpiniãoA realização do plebiscito na região da Ponta do Abunã para a criação do município de Extrema de Rondônia, que ganharia como distritos Fortaleza do Abunã, Vista Alegre do Abunã e Nova Califórnia, têm tudo para acabar em confusão. Ocorre que existem rivalidades tribais entre as lideranças destes distritos e eles preferem continuar jurisdicionados a Porto Velho do que serem subordinados à Extrema. 

Balaio de gatos

Uma coluna sem papas na língua 12/12/09 - Gente de OpiniãoO antigo G-14, formação em bloco de 14 deputados estaduais que se dizia contrário à construção da sede da Assembléia Legislativa, virou mesmo um balaio de gatos. Depois que foi provado por documentos que todos – exceto Silvernani Santos que não tinha assumido o cargo ainda – tinham conhecimento das obras - a coalizão rachou. E tende a dissolução. 

Massa de manobra

Uma coluna sem papas na língua 12/12/09 - Gente de OpiniãoO que se viu no agrupamento do G-14 (?) foi que alguns mais espertos usaram outros para negociar emendas. Assim que elas foram obtidas, chutaram os demais que continuam no front brigando. Assim que os parlamentares usados como boi de piranha sacarem o que aconteceu podem ficar furiosos. 

Centro Cívico

Entendo que esse agrupamento de parlamentares contrários à construção da sede da Assembléia Legislativa não tem visão de futuro. O novo prédio da ALE, ao lado do Centro Político Administrativo e das sedes dos tribunais de Justiça, Contas e etc, vai formar um moderno centro cívico em Rondônia, funcionando como um verdadeiro cartão postal, um símbolo da modernidade rondoniense, aumentando até a auto-estima da nossa população. 

Fiscalização

Se o problema considerado pelo G-14 (?) é o preço da obra ou a empresa que ganhou a licitação, que se aperfeiçoem os mecanismos de fiscalização das obras. O que não pode acontecer é que depois de se comprar um terreno em área nobre, se arcar com os custos dos projetos técnicos, se abandone um projeto desta natureza. Seria coisa de orelhudos! 


Do Cotidiano

A bagunça do clima

Esquenta forte em todo o País. Cresce em todos os lugares a noção de que o aquecimento global será o equivalente em calor do que foi o dilúvio em umidade. Recentemente, o 3º Simpósio Internacional de Climatologia, realizado em Canela (RS) pela Sociedade Brasileira de Meteorologia examinou o tema central Mudanças de Clima e Extremos e Avaliação de Riscos Futuros, Planejamento e Desenvolvimento Sustentável e navegou entre as ondas do calor e as do frio, mostrando que as situações extremas causam um impacto dramático, especialmente nas populações mais pobres.
A conclusão do simpósio é que o Brasil é vulnerável aos eventos climáticos extremos e, mais ainda, às mudanças climáticas que se projetam para o futuro. De mais a mais, a economia nacional é primária, fortemente baseada em recursos naturais diretamente dependentes do clima. “Nossas fontes de energias, agricultura e biodiversidade são potencialmente vulneráveis”, diz o documento. “O desenvolvimento sustentável do País depende da capacidade de adaptação às mudanças climáticas em todos os setores, além da redução do risco futuro por meio da diminuição das emissões de gases do efeito estufa”. É coisa muito séria, portanto.
Lá fora, a coisa tem cheiro de ser manobra dos EUA para se eximir de sua máxima culpa no tocante ao aquecimento global. Há uma pressão mundial sobre os EUA, cujo povo, além de acossado por uma grave crise, entra em parafuso ao descobrir que todas as guerras e invasões promovidas custaram muito caro e deram numa sucessão de crises.
De qualquer modo, foi o climatologista alemão Mojib Latif o autor da bombástica declaração, feita na Conferência Mundial do Clima, realizada pela ONU em Genebra, na Suíça, de que o problema à vista não é mais o aquecimento, aferido por todos os estudos da própria ONU. Ao falar para mais de 1.500 dos principais cientistas do clima do mundo todo, Latif disse que nos próximos dez ou vinte anos, uma tendência de resfriamento natural da Terra irá se sobrepor ao aquecimento causado pela ação humana.
Se ele estiver correto, o mundo está no limiar de um período de uma ou duas décadas de resfriamento global. Somente depois, diz o cientista, é que o aquecimento global se fará novamente observável. Em suma, depois do calorão vem a geladeira e depois dela, mais calor. O resfriamento ou o calor não seriam causados por nossa inconsciência ambiental, mas por alterações cíclicas naturais nas correntes oceânicas e nas temperaturas do Atlântico Norte, um fenômeno conhecido como Oscilação do Atlântico Norte. 


Via Direta


*** A PEC do Divórcio entra em votação em segundo turno antes do recesso legislativo no Senado *** O que o Congresso Nacional evita, como o diabo foge da cruz, é o projeto ficha-limpa *** Em 2010, mais uma vez os fichas-sujas vão ser majoritários na disputa de cargos eletivos em Rondônia *** Caberá ao eleitorado banir os propineiros e compradores de votos nas eleições do ano que vem. 

Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br 
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