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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 13/05/10


 

 

Em aproximação

Com o afastamento - já em andamento - do presidente da Assembléia Legislativa Neodi Carlos, da Frente Progressista, já começa o assédio de outros partidos em busca de alianças. O PSDC tem pegada para emplacar quatro deputados estaduais – a estimativa é feita em cima de Neodi disputado a reeleição puxando votos para a coligação - e isso interessa aos outros governadoraveis.

 

Iniciando entendimentos

O PSDC não confirma, mas nos bastidores já começaram as conversações com outros grupos políticos. Neodi tem boas relações com Confúcio Moura (PMDB), Acir Gurgacz (PDT) e o próprio Expedito Júnior (PSDB), atualmente adversário do Palácio Presidente Vargas, já entabulou propostas de alianças para os cristãos. Boi quer racha já!

 

Tucanos em festa

Em ritmo de festa com a crise que afunda a “Frente Progressista”, os tucanos comemoram a visita do presidenciável José Serra no fim de semana. Depois de resistir às pressões do governador Ivo Cassol, para que deixasse a disputa, o ex-senador Expedito Junior volta a ganhar terreno: descontentes da coligação governista começam a se bandear para o ninho da passarada.

 

Frente Popular

Com a pomposa designação de “Frente Popular” vai ser lançada a coligação envolvendo o PHS de Melki Donadon e o PMN de Sandro Morett, neste sábado, em Nova Mamoré, reduto eleitoral de Herbert “Cebolinha” Albuquerque. A coalizão afirma que pretende lançar Melki ao governo e Morett de vice. Herbert pode sair ao Senado ou a Câmara Federal.

    

Liberação de emendas

Eu já tinha comentado o assunto antes: deputados estaduais, federais e senadores poderão sofrer desgastes com a falta de liberação de recursos de suas emendas que beneficiam os municípios. Em Brasília em virtude do contingenciamento de recursos da União, já em Rondônia, porque o governo do estado privilegia a base aliada e poda quem é considerado “oposicionista”.

 

Caso de Firigolo

Em Rondônia até pouco tempo, apenas o petista Néri Firigolo era considerado de oposição e por isso já é apupado, já que os recursos das suas emendas não aparecem. Em nota distribuída à imprensa, o deputado petista explicou ontem a sua base (região de Cacoal) que tem feito seu papel, apresentando ações beneficiando sua região, mas o governo estadual não tem liberado os recursos previstos. E nem vai...

 

Não desiste nunca

O senador Valdir Raupp (PMDB) é brasileiro e não desiste nunca. Nos bastidores, em Brasília, já se fala num novo encontro dos peemedebistas com a cúpula do PT para tratar da aliança PMDB/PT em Rondônia. Em todas as oportunidades em que o barbudo queixada fez o pleito aos petistas – quer afastar Fátima Cleide da disputa ao senado - levou a porta na cara.

 

Exemplo do Expedito

Sem dúvidas Raupp quer fazer como Expedito, que conquistou o PSDB depois de meia dúzia de tentativas – as primeiras foram fracassadas - ganhando a coisa no cansaço. Mas no PT, como se vê o buraco é mais em baixo: as instâncias superiores estão respeitando as deliberações dos Diretórios Regionais. Mas se Raupp esta insistindo é porque deve ter ainda alguma esperança.

 

CPI da Violência

A CPI da Violência, na Câmara dos Deputados, realizou ontem audiência pública pra tratar da implantação de um piso salarial nacional para policiais militares e civis, integrantes do corpo de bombeiros e agentes penitenciários. A CPI avança também no combate as drogas. De Rondônia acompanha o assunto o deputado federal Lindomar Garçon (PV-Porto Velho)
 

 

Do Cotidiano

Uma invasão predadora

Foram58 as espécies vindas de outros oceanos, algumas delas representando risco à biodiversidade, à economia ou à saúde humana, identificadas por um estudo detalhado a respeito da situação da biodiversidade marinha brasileira.

Nossa costa abriga pelo menos nove espécies vindas de outros oceanos e que ameaçam a biodiversidade nos mares em doze Estados do País, segundo esse primeiro levantamento desse tipo já feito no Brasil. Ao menos uma delas representa risco para a saúde humana, e algumas delas, incluindo três muito usadas em aquários domésticos, podem prejudicar também a economia local (afetando a pesca, por exemplo).

O estudo, intitulado Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil, foi desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), foi elaborado por pesquisadores para tentar descobrir os impactos, no litoral brasileiro, das espécies que interferem na capacidade de sobrevivência de outras ou afetam as atividades socioeconômicas ou a saúde humana.

Desequilíbrio − O estudo identificou 58 espécies exóticas, ou seja, “estrangeiras”: 3 fitoplânctons, 6 zooplânctons, 6 fitobentos, 40 zoobentos e 4 peixes. Elas foram classificadas em estabelecidas (com presença significativa, mas sem apresentar impacto negativo), detectadas (com distribuição restrita, sem evidência de impacto) e invasoras (com impacto comprovado).

Para Danielle Brant, do PNUD, “em um mundo ideal, nativos e exóticos conviveriam seguindo o fluxo da cadeia alimentar”, mas “alguns invasores, trazidos por correntes marinhas e atividades econômicas como transporte marítimo ou aquicultura – produção em cativeiro de peixes, camarões, ostras e outros recursos–, acabam perturbando esse equilíbrio”.

As invasoras são prejudiciais à biodiversidade porque competem com as nativas por espaço, luz ou alimento. Além disso, podem atuar como parasitas ou causar doenças em espécies localmente importantes, assim como produzir toxinas que se acumulam na cadeia alimentar, envenenando outros organismos ou apresentando risco direto à saúde humana. Todas estas características trazem perdas econômicas, devido às modificações na infraestrutura do país para combater o problema. Ao Brasil, a maior parte chegou por bioincrustação – ou seja, se prendem no casco de navios – ou pela água de lastro, usada para manter a estabilidade de embarcações.

 

Via Direta

*** Trocando de saco para mala: o deputado Wilber Coimbra só assume o TCE-RO em dezembro e seu suplente Davi Chiquilito ficou na mão *** A mesma coisa ocorreu com Ana da Oito, no caso da cassação de que Miguel Sena, que recorreu e esta procrastinando sua saída *** Para compensar eventuais defecções o n sua aliança o governador João Cahulla (PPS) aumenta sua presença no interior com novas obras.

 

  

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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