Sábado, 13 de setembro de 2008 - 08h23
Debate na Unir
Escaldado com o debate realizado na Ulbra onde os candidatos da oposição lhe desceram a lenha, o prefeito Roberto Sobrinho (PT) alegando compromissos assumidos anteriormente não compareceu ao debate da Unir, na última quinta-feira à noite no auditório Paulo Freire.
Precisando de pai
Os representantes oposicionistas aproveitaram a ausência de Sobrinho para criticar o candidato petista. Entusiasmado, Alexandre Brito (PTC) se saiu com esta pérola: “Porto Velho não precisa de um sobrinho, precisa de um pai!”. E no caso, o pai esperado seria, ele, o Brito. Conta outra...
Recesso branco
Assim como no Congresso Nacional, a Assembléia Legislativa de Rondônia vivencia um recesso branco. Os deputados estaduais estão envolvidos com as eleições municipais apoiando seus ungidos. Como majoritariamente o Poder Legislativo é formado por deputados do interior, a casa de leis acaba se esvaziando.
Rede de opiniões
O programa Rede de Opiniões, apresentado pelo jornalista Adão Gomes encerra sua primeira rodada de entrevistas com os candidatos a prefeitos focalizando as propostas do deputado federal Mauro Nazif, postulante do PSB, nesta terça-feira. O parlamentar socialista tem crescido nos últimos dias e acredita que haverá segundo turno.
Fogo cerrado
Mas pela média das pesquisas em mãos, o que eu constato é que Porto Velho não terá segundo turno. Estancar o crescimento do prefeito Roberto Sobrinho, com fogo cerrado ainda é pouco para a oposição. Para gerar segundo turno, os oposicionistas Nazif e Garçon vão precisar melhorar a performance nas urnas e assistir um desmoronamento do adversário petista.
As nominatas
No papel, conferindo as nominatas na disputa as 16 vagas à Câmara de Vereadores de Porto Velho, se constata amplo favoritismo dos representantes do PMDB e do PT. Vão ter que confirmar isso nas urnas, sempre tão surpreendentes na capital, trazendo nomes até desconhecidos a cada pleito.
Uma enxurrada
Por falar na disputa a Câmara de Vereadores, temos uma verdadeira enxurrada de ex-vereadores na peleja na capital: 1- Lucivaldo Souza 2 – Zé Américo 3 – Rubinho Luz e Silva 4 – Gina 5 – Cido do JK 6 – Ramiro Negreiros ( que foi cassado) entre tantos outros que estão na caça aos votos.
A perseguição?
A candidata do PSDC em Cacoal Glaucioni Nery se queixa de perseguição dos petistas e peemedebistas nesta reta final. Segundo ela, sua campanha já foi vitima até de propaganda apócrifa pelos bairros e ela, teme por coisas piores dos adversários nos últimos dias de campanha, etc e tal.
O lado negativo
Estranho as acusações de Glaucioni, porque é no seu palanque que está o lado negativo da política de Cacoal. Um dos seus coordenadores de campanha é o ex-deputado federal Nilton “sanguessuga” Capixaba, que faz dupla com seu marido, o ex-deputado Daniel Nery, acusado pelo governador Ivo Cassol no caso das fitas, de propineiro.
Coisas da política
É interessante o jogo político. O que a família Nery sofreu com o episódio das fitas comprovando a existência de deputados propineiros - no caso do envolvimento do então deputado Daniel - foi esquecido e todos estão agora todos - carrasco e vitimas - sorridentes e pulando cirandinha no mesmo palanque.
Do Cotidiano
O nascimento do Diário
Ainda lembro das férias compulsórias que tive em 1992. Era assessor de imprensa do prefeito Chiquilito Erse, indicado pelo vice, Amizael Silva (ambos já falecidos). Naquele pleito Miza resolveu sair candidato ao Palácio Tancredo Neves, mas o prefeito Chiquilito decidiu apoiar o médico Vitor Sadeck, ficando este que vos fala numa baita sinuca de bico.
Então, o que fazer numa situação desta? Resolveu-se, em comum acordo, entre os dois, que o melhor mesmo era que eu ficasse longe de Porto Velho. Onde já se viu o assessor de imprensa do prefeito fazer a campanha do vice, lhe descendo o sarrafo? Onde ficava a fidelidade do assessor do vice, se optasse ficar com o prefeito? A decisão foi salomônica.
Então tirei umas férias em Cascavel, lá no Paraná. Na falta do que fazer fui para a redação do jornal Hoje Regional caçar confusão com o prefeito local e com os videntes da cidade. Foi então que o então diretor do jornal O Paraná, Emir Sfair me convidou para uma reunião na sua casa, um chalé suíço, ao lado do Contry Clube. O assunto era a implantação de um jornal diário em Porto Velho, do Grupo Eucatur.
Topei a parada e as reuniões foram se seguindo. Na segunda reunião que participei já estava presente também o Valdir Costa, que foi o primeiro editor do Diário. Juntou-se ainda ao grupo, o filho de Emir, o Mauro Sfair. Do time inicial de fundadores só sobrou hoje na redação este relapso colunista: Emir faleceu em 98, o jornalista Valdir Costa participaria da fundação da Folha de Rondônia e Mauro trocaria seu domicilia para Itapoá, aprazível praia de Santa Catarina.
Puxando pela memória lembro que seu Assis, patriarca da dinastia Gurgacz, já tinha intenção de entrar no ramo das comunicações ainda na década de 80. Recordo que me falou a respeito, na época quando ainda estava trabalhando no jornal Estadão, do grupo Calixto, do qual também participei da fundação em 80.
Quinze anos depois, da inauguração do Diário consigo puxar pela memória que o último cara que o grupo Eucatur queria que participasse da implantação do novo diário, era justamemte este que vos fala. Tinha a fama de notívago, indisciplinado, linguarudo (não mudei muito...), beberrão (neste último quesito, uma injustiça!) e, quando militava na imprensa paranaense nos anos 70, não perdia a oportunidade de descer a lenha no vice-prefeito da cidade, que por coincidência, caro leitor, era justamente seu Assis!
As arestas foram aparadas pelo estrategista Emir, e então coube a esse “arruaceiro” montar a primeira equipe de jornalismo deste rotativo com Ana Aranda, Bosco Golveia, Ildefonso Valentin, Marcos Queixada, Valbran Júnior, entre tantos outros que passaram pela redação como Nilton Salinas, até a chegada do Robson, nosso atual editor. Valeu, Diário! Que sejas eterno!
Via Direta
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