Terça-feira, 15 de fevereiro de 2011 - 05h18
Obras afetadas
A chiadeira já é grande nos estados por conta das obras afetadas pelo corte de R$ 50 bilhões no Orçamento Geral da União. Em Rondônia ainda não se sabe quais delas, mas das três pontes previstas uma delas internacional – pelo menos uma pode estar ameaçada. Teme-se também pelo projeto “100 por cento” de água e esgoto na capital e pelos demais viadutos que tinham sido anunciados.
A transposição
Como a disposição da equipe ministerial da presidente Dilma Roussef é de cortar gastos, não se vê alguma luz ao fim do túnel, para que a PEC da transposição dos servidores de Rondônia ganhe pernas no Congresso Nacional. A bancada federal se esforça, grita, chia e esperneia, mas a grande verdade é que as coisas estão ficando cada vez mais difíceis em Brasília.
Ninguém entendeu
No início do mês o senador Valdir Raupp, presidente regional e nacional do PMDB cobrou a saída dos petistas da administração Confúcio Moura. Logo em seguida voltou atrás, pregando a fidelidade a atual administração governista. Como Confúcio não respondeu ao ultimato de Raupp e este não cobrou mais a saída dos “traidores” petistas, o que se vê, que tudo não passou de mais uma trapalhada. Se tinham arestas, elas foram aparadas.
Pauta nacional
Entra em pauta hoje na Câmara dos Deputados a discussão, no âmbito da Comissão Geral, sobre o projeto de lei, do Poder Executivo, que estipula o valor do salário mínimo e estabelece as diretrizes para sua política de valorização entre 2012 e 2014. A sessão contará com a presença do ministro da Fazenda Guido Mantega e de dirigentes sindicais.
Muitos dissidentes
Existem muitas reclamações, mas os partidos ainda não conseguem lidar com seus dissidentes e infiéis. Na esfera do Partido Verde, quatro vereadores estão alinhados ao prefeito Roberto Sobrinho (PT). No PP, o comando estadual quer punir o deputado Jaques Textoni por ter votado em Jesualdo na eleição da mesa diretora da ALE. No PT, o deputado estadual José Hermínio tem se revelado o inimigo publico nº1 da administração petista.
Coisa estranha
É no mínimo estranha a omissão dos diretórios municipal e estadual do PT a respeito do bombardeio que tem sido alvo a administração do prefeito Roberto Sobrinho no episódio do reajuste dos transportes coletivos. Aliás, um naco do próprio partido, liderado pelo deputado José Hermínio lidera as manifestações contrárias à gestão municipal petista. Afinal, falta pulso a Tácito e Valverde, ou eles concordam com Hermínio?
Inadimplência
A Câmara dos Deputados analisa e vota hoje em sessão extraordinária, emendas do senado, ao texto da Câmara para a MP 501/10 que permite a circulação de um fundo para garantir empréstimos, no caso de inadimplência dos alunos beneficiados pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior –FIES.
Do Cotidiano
A grita municipalista
Não bastassem os cortes anunciados do Orçamento Geral da União, mais a redução dos valores das emendas parlamentares e a já anunciada queda no rateio do Fundo de Participação dos Municípios -FPM, cerca de 176 municípios brasileiros lutam com a faca nos dentes para reverter os números anunciados pelo IBGE no último censo, que provocaram verdadeiras catástrofes ao municipalismo na captação de recursos federais. O caso mais emblemático é do municio paraense de Jacareacanga.
O prefeito do município esta recorrendo à justiça, pois a coisa esta brava. Conforme a contagem populacional de 2010, a cidade desabou de 41.487 habitantes para apenas 14.040 em apenas um ano. O bicho pegou e as lideranças locais se preparam para uma gigantesca manifestação em Brasília.
De acordo com a Confederação Nacional de Municípipos –CNM quase 200 cidades vão receber menos tributos pela redução de habitantes. Só no caso de Jacareacanga serão R$ 4,8 milhões a menos, recursos estes que seriam destinados à educação, infra-estrutura e o próprio custeio da municipalidade, cujo corte colocará o município em colapso.
Os estados mais prejudicados pela redução de habitantes foram à Bahia, com 41; São Paulo 16; Rio Grande do Sul com treze; Paraná com 12 e o Pará com 11 municípios. As reduções mais apavorantes foram no Pará com cidades perdendo até 66 por cento de habitantes com relação ao ano anterior, o que é explicado pelo IBGE pelo fato do censo de 2009 ter superestimado em alguns as populações.
Em Rondônia se sabe que nos últimos anos houve uma grande migração interna. Os municípios do Cone Sul do estado – menos Vilhena e Chupingua – perderam habitantes para as regiões de Machadinho do Oeste, Buritis e mais recentemente para a Ponta do Abunã e Nova Mamoré. Colorado do Oeste no Cone Sul e Ouro Preto do Oeste na região central foram as cidades mais prejudicadas nas últimas duas décadas.
Já, Guajara Mirim na fronteira com a Bolívia, apenas tem mantido a população nos últimos anos, com taxas demográficas claudicantes, enquanto que Porto Velho, Vilhena, Alto Paraíso, Chupinguaia, Candeias do Jamari apresentam taxas mais expressivas. Mas nada como o caso do distrito de Jacy-Paraná, a 100 quilômetros da capital, que saiu do quase nada há três anos, para quase 20 mil habitantes nos dias de hoje.
Via Direta
*** Com a Corrida dos Jericos Motorizados, Alto Paraíso festejou mais um aniversário neste final de semana *** Também comemorou mais um ano de emancipação Cadeias do Jamari, que funciona como cidade dormitório da capital *** Ambas mantém taxas de crescimento bem acima das demais cidades rondonienses.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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