Sábado, 15 de maio de 2010 - 07h51
Enorme expectativa
A indicação de um novo vice para a chapa do governador João Cahulla torna o encontro estadual da Frente Progressista cheio de expectativas neste sábado. Depois da desistência (será mesmo que desistiu?) do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Neodi Carlos (PSDC), o desafio é encontrar um nome que unifique o bloco governista, isto é, caso Neodi não volte atrás da sua decisão.
Nomes cogitados
Havendo uma nova indicação, a busca de um vice de Cahulla deverá se concentrar na capital, cujo eleitorado cresceu geometricamente nos últimos dois anos e ameaça atingir pos 280 mil até o pleito de outubro. Durante a semana foram cogitados os nomes de Moreira Mendes (PPS), Odacir Soares (PDL) e Amado Rahhal (PP).
O bom senso
Se o cara-pálida Ivo Cassol, o articulador da coalizão quiser evitar mais encrencas nas paliçadas do Forte da Frente Progressista que chute a decisão da escolha do vice para mais adiante (lá para as convenções no final de junho...) evitando acirramento dos ânimos na indiarada. Afinal se não for Moreirão ou Raposão, o novo escolhido também poderá entrar em processo de fritura.
Contem outra...
Com ou sem lei aprovada no Congresso, alguns partidos estão assumindo o compromisso de adotar as restrições do Projeto Ficha Limpa já nas eleições de outubro. PV, PPS e DEM foram os primeiros, mas os presidentes regionais do PSDB Sérgio Guerra e do PT José Eduardo Dutra também garantem que vão seguir o mesmo caminho. O duro é acreditar, em vista dos antecedentes...
Taxação das bebidas
Para garantir os recursos necessários para um novo piso dos policiais e bombeiros, o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito–CPI que investiga a violência urbana no país vai propor a taxação das bebidas alcoólicas. Conforme o relator Paulo Pimenta (PT-RS) o relatório da comissão será entregue até o final deste mês de maio.
Enorme incidência
Ao explicar a decisão da CPI pela taxação das bebidas alcoólicas, o parlamentar enfatizou que elas têm relação direta com a incidência da criminalidade. A medida tem coerência, porque de fato, desde marido batendo em mulher até acidentes de trânsito, tido isso tem muito a ver com a “mardita”cachaça. Seus produtores agora vão pagar um preço pela desgraceira.
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Coeficiente eleitoral
O Congresso Nacional mexe mais uma vez nas regras eleitorais. Agora, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado quer acabar com o coeficiente eleitoral e impedir a eleição de candidatos a deputado e vereador mais votados, independente da quantidade total de votos do seu partido. Com a mudança, para o sistema majoritário serão evitadas situações paradoxais como do caso Enéas que garantiu mandatos em SP para candidatos com votações mínimas.
PEC foi aprovada
E a primeira medida para acabar com a regra do coeficiente eleitoral, já foi aprovada, com a PEC de autoria do senador Francisco Dornelles na CCJ, instituindo o sistema de eleição majoritária, adotado hoje para a eleição de senadores e cargos executivos. Para Dornelles a proposta vai evitar também a eleição de nomes inexpressivos politicamente.
Um novo espaço
Com o espaço político reduzido no Vale do Jamari, onde perdeu base de apoio para adversários, o deputado federal Moreira Mendes (PPS-Ariquemes), agora, com enorme influência no governo estadual, busca ampliar seus redutos para as regiões Central e do Café onde seu partido vai ocupando os cargos das secretarias regionais.
Do Cotidiano
As plantas inimigas
Elas também querem ter seu lugar ao sol, mas são detestadas pelo homem, que quer seus precisos grãos – milho e soja – protegidos do “direito” das demais plantas a viver na terra em que vicejam com facilidade. Como “nativos” que resistem à invasão estrangeira, elas avançam sobre as plantações do agronegócio com uma ferocidade tal que nem o maior milagre da indústria agroquímica – o glifosato, que veio a se tornar o herbicida mais usado no País −, consegue fazer frente à ameaça das plantas que, apesar de seu emprego na pecuária, como pastagens, atrapalham a produção de grãos.
Tido como a principal descoberta da história recente da indústria de agrotóxicos, sendo extremamente agressivo e universal, abrangendo um largo espectro de plantas às quais destrói sem nenhuma seletividade, o glifosato foi vendido como a resposta para as vicissitudes da produção granífera. A sempre polêmica indústria transnacional Monsanto vende o glifosato por meio de seu herbicida Roundup e, além desse veneno agrícola poderosíssimo, também vende sementes geneticamente modificadas – as chamadas plantas transgênicas − com a propriedade de resistir ao seu próprio glifosato.
Mas se as sementes alteradas da Monsanto resistem ao glifosato, às ervas daninhas são ainda mais resistentes e ameaçam arruinar todo o sistema produtivo à base de transgênicos, eliminando uma das anunciadas vantagem comparativas dos chamados OGMs: a resistência ao veneno mais violento já conhecido no combate às chamadas “pragas” da lavoura.
Sem oponentes − Os agricultores já esgotaram todo o seu repertório de truques para evitar o ataque das plantas inimigas e a pesquisa vinculada ao setor não consegue encontrar oponentes químicos à altura das plantas “guerrilheiras” do campo. Mesmo o glifosato conseguindo detonar mais de cem tipos de plantas, que avançam implacáveis sobre a soja e o milho, os técnicos afirmam que a melhor resposta já não é mais o veneno milagroso da Monsanto nem suas alternativas menos poderosas, mas a rotação de culturas – também chamada de diversificação.
O controle de plantas como buva, azevém, amendoim bravo (leiteira) e capim amargoso – que estão se tornando mais fortes que o glifosato em lavouras brasileiras, tende a exigir cada vez mais a participação direta do produtor.
Via Direta
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