Sexta-feira, 15 de outubro de 2010 - 05h37
Debate no SGC
Com troca de acusações requentadas entre os candidatos ao governo estadual, o debate promovido pela Rede TV e Rádio Alvorada não apresentou maiores novidades, a não ser um tom mais agudo entre o governista João Cahulla e o oposicionista Confúcio Moura. Nada que possa alterar o rumo deste segundo turno, amplamente favorável á coalizão pilotada pelo PMDB.
Horário gratuito
No horário gratuito a palavra de ordem dos governistas é de enlamear as lideranças aliadas de Confúcio Moura e aterrorizar o funcionalismo público com a ameaça de salários atrasados. Ora, Moura emerge nesta eleição com a ficha limpa e com o prestígio de melhor desempenho administrativo dos prefeitos no estado. Isso já é um bom começo, ninguém esta votando no escuro.
A participação
Quanto aos governos passados – sempre prejudicados por sabotagens de adversários na captação de recursos em Brasília – é bom lembrar que Ivo e seu irmão, que foi deputado estadual, César Cassol e seu pai que foi deputado estadual e federal Reditário Cassol também participaram das gestões estaduais anteriores. E não consta que eles tenham se queixado na época dos problemas do Beron, da Ceron etc.
Contagem regressiva
Faltando agora duas semanas para as eleições do segundo turno os governistas já apelam para todos os santos para tentar virar um jogo claramente voltado para as forças da oposição. O marketing do governador João Cahulla já é mais agressivo no horário eleitoral gratuito e nos meios palacianos se intensifica a caça do eleitorado urbano, onde a situação sofreu sua grande derrota.
No próprio quintal
Mas quem estava sozinho correndo na raia situacionista concorrendo contra quatro candidatos fracionando o eleitorado da oposição e que perdeu no seu próprio quintal Rolim de Moura no primeiro turno, João Cahulla vai precisar de muito mais competência para virar uma eleição cada vez mais complicada para ele. Mesmo porque a debandada tem sido grande no QG da situação.
Em queda livre
Paralelamente a derrocada de Cahulla e cia na peleja do Palácio Presidente Vargas, o que se vê nos corredores da Assembléia Legislativa é uma debandada de deputados estaduais e dos recém-eleitos do cassolismo. Ivo que já teve a fidelidade de quase vinte deputados estaduais na atual legislatura, poderá contar com menos de meia dúzia na próxima legislatura.
Ganhou um secretário
Porto Velho deixou de eleger aquele que seria mais um deputado federal pelo PT, mas ganhou de volta um grande secretário de Planejamento que é Israel Xavier. Mesmo com um grande trabalho e com apoio do prefeito Roberto Sobrinho, Xavier acabou ficando de fora. Um excelente técnico que não vingou como político.
Defesa do municipalismo
O ex-prefeito de Ouro Preto do Oeste e ex-secretário da Agricultura Carlos Magno (PP), eleito deputado federal, se propõe a ser um defensor do municipalismo em Brasília. Ex-presidente da Associação Rondoniense de Municípos -AROM Magno é sensível à situação dos pequenos e médios municípios que padecem cronicamente com a falta de recursos.
Eleições municipais
Conferidos os resultados das eleições de 3 de outubro, ganham fôlego para a disputa da prefeitura de Porto Velho em 2014 o deputado federal Mauro Nazif (PSB), o deputado estadual Valter Araújo (PTB), os deputados eletivos Zequinha Araújo (PMDB) e José Hermínio (PT). Com vitória magra, Davi Chiquilito (PC do B) perdeu força, assim como Carlinhos Camurça (PP) que sequer se elegeu.
Do Cotidiano
Reduzir os naufrágios
Os desdobramentos dos trabalhos da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e do Desenvolvimento Regional que trabalha no sentido de recuperar a indústria Naval na Região Norte interessa fundamentalmente a todos os estados da Região Norte que tem nos seus rios caudalosos sua melhor alternativa de transportes.
Trata-se de uma missão de relevante importância, na medida em que visa facilitar a renovação da frota de pequenas e médias embarcações na Amazônia, evitando assim um fantástico índice de tragédias nos rios Madeira, Amazonas, Negro, Tapajós e outros.
Existe um grupo de trabalho criado pelo Ministério dos Transportes, por sugestão da Comissão da Amazônia especificamente para tratar da elaboração de políticas públicas pra a navegação fluvial na Amazônia, onde os naufrágios se sucedem com centenas de vítimas fatais.
Os trabalhos avançam e uma das primeiras decisões foi a de criar subsídios, uma linha de crédito subsidiado para a modernização das embarcações, de forma a dar mais segurança à navegação fluvial na região.
Um primeiro diagnóstico a respeito do transporte de cargas e passageiros elaborado pela comissão resultou no grupo de trabalho criado destacando a falta de recursos de crédito subsidiado para a renovação da esquadra. Descobriu-se que dos créditos liberados pelo Fundo da Marinha Mercante no Brasil, nos últimos anos nenhum foi destinado para os estados da região Norte, onde mais se utiliza o meio fluvial, onde os rios se tornam verdadeiras estradas para o desenvolvimento regional.
Como não poderia deixar de ser, foi criado uma proposta que já se encontra na Casa Civil do Palácio do Planalto destinado a subsidiar a construção das navegações de pequeno porte. Mas além do financiamento, o poder público precisa investir na formação técnica e acadêmica dos construtores e navegadores fluviais da Amazônia.
A comissão entende que o governo federal, através da Secretaria de Educação Tecnológica Federal com o Ministério da Ciência e Tecnologia deveria operacionalizar mais na criação de escolas navais na região.
O projeto em andamento para subsidiar a construção das embarcações prevê financiamentos de até 100 por cento das embarcações com período de carência de dois anos prorrogável por mais um, prazo para pagar de até 12 anos e bônus de adimplência de até 50 por cento. É um início, um verdadeiro pontapé inicial, para reduzir os naufrágios pelos rios desta Amazônia.
Via Direta
*** Em pleno segundo turno em Rondônia, a emancipação da Ponta do Abunã entra em pauta *** As lideranças locais querem o comprometimento do novo governador com a causa da implantação do município de Extrema *** A prefeitura de Porto Velho ainda não conseguiu implantar o sistema de coleta seletivo de lixo na capital *** É uma meta perseguida desde a primeira gestão do prefeito Roberto Sobrinho.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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