Sexta-feira, 15 de outubro de 2010 - 23h53
Contagem regressiva
Já correndo a contagem regressiva para o pleito de 31 de outubro, o candidato das oposições Confúcio Moura (PMDB) vai liderando a corrida sucessória estadual de Praia do Tamanduá, no extremo norte rondoniense aos topos da Serra do Touro no Colorado. Nem o mais apaixonado peemedebista poderia prever algo assim.
Ampliando a vantagem
As poções dos novos alquimistas de campanha do governador João Cahulla (PPS), contratados pra reverter o resultado do primeiro turno não deram em nada e o candidato da coalizão oposicionista Confúcio Moura (PMDB) vai ampliando a vantagem consideravelmente. Nos três principais colégios eleitorais do estado – Porto Velho, Ji-Paraná e Ariquemes a coisa beira os 3 x 1.
Pequenos municípios
Para desgosto dos cassolistas, agora a campanha de Confúcio também viceja nos pequenos municípios e no voto rural, quintal do atual governador. A duas semanas do pleito – e sem fatos novos – dificilmente esta tendência será modificada. O técnico Ivo Cassol escalou mal a equipe governista, errou na estratégia de jogo, a defesa ficou escancarada e o escrete do Palácio Presidente Vargas esta sendo goleado cruelmente pela oposição.
Aumenta debandada
Como se tudo conspirasse contra, além da boa performance dos galácticos da oposição, aumenta a debandada na seara situacionista. Até parlamentares considerados da cozinha de Ivo Cassol estão se bandeando para a aliança das oposições, como Ezequiel Neiva de Carvalho, muito bem votado no pleito passado na região do come sul rondoniense.
Os apadrinhamentos
Boa parte dos políticos apadrinhados se deu mal nesta temporada. A rigor, apenas Jaques Testoni manipulado pelo irmão prefeito de Ouro Preto, Jean de Oliveira, filho do ex-presidente da Assembléia Legislativa Carlão de Oliveira e Epifânia Barbosa, apoiada pelo prefeito Roberto Sobrinho, se deram bem. Rafael dos Muletas, os Donadons, os Amorins foram para a vala comum.
Os novos marqueteiros
A propósito dos novos marqueteiros contratados pela campanha governista, o leitor Ernandes Segismundo fez as seguintes considerações. “Na sua coluna, você disse que Cahulla contratou aqueles marqueteiros que em Minas Gerais viraram sobre Helio Costa, ganhando em primeiro turno. Ocorre que foi só Aécio aparecer na TV que Anastasia ganhou em primeiro turno”.
Voduzando Cahulla?
Segismundo prossegue: “A coisa (os novos marqueteiros) não vai funcionar, Quem virou em Minas Gerais foi à espantosa força política de Aécio Neves. Para salvar Cahulla seria necessário contratar o próprio Aécio. Se é que a força política dele funcionaria pelas terras Karipunas”, conclui. Pô, Ernandes não vale voduzar os concorrentes...
Reforçando as paliçadas
Enquanto busca forças para reagir – ele não jogou a toalha ainda, nem ele tampouco Cahulla – o ex-governador Ivo Cassol vai se preparando para liderar a oposição nos próximos quatro anos. Os preparativos estão em andamento: 1 – Eleger o próximo presidente da Assembléia Legislativa 2 – A estruturação de uma rede de comunicação, envolvendo emissoras de rádio e televisão.
Espada na garganta
Trocado em miúdos, caro leitor: Ivo - temos que reconhecer - é um cara previdente e se antecipando aos acontecimentos, se não eleger seu pupilo, pretende, ao montar um Grupo de Comunicações (e eleger o próximo presidente do parlamento estadual), contar a sua disposição com uma espada na garganta do próximo governador. É um osso duro de roer até quando perde...
Do Cotidiano
A parceria tecnológica
Este ano e em 2013, haverá nos céus algo além dos aviões de carreira para se somar a uma crescente população de satélites: o modelo Cbers-3, que entra logo em operação, e o Cbers-4, dentro de três anos.
Nem em mandarim nem em português, Cbers é uma sigla formada pelo trivial inglês: China-Brazil Earth-Resources Satellite (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres).
Trata-se de uma parceria iniciada em 1988 e que garantiu a ambos os países o domínio da tecnologia do sensoriamento remoto para observação da Terra. Os Cbers-3 e 4 representam uma evolução dos satélites Cbers-1, 2 e 2B, este último lançado em setembro de 2007. O Programa Cbers possui quatro principais segmentos, denominados Segmento Espacial - Satélite, Segmento de Controle, Segmento de Aplicações e Segmento do Veículo Lançador.
Essa parceria une os dois pólos dos chamados “BRICs”, os países emergentes fadados a ser não grandes, mas também ricas nações: Brasil, Rússia, Índia e China. O sucesso desse trabalho comum entre China e Brasil no campo tecnológico sinaliza para a possibilidade de desenvolver novos projetos futuramente.
O projeto está sendo desenvolvido no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), localizado em São José dos Campos (SP). Os testes do modelo mecânico dos satélites já foram realizados no Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Inpe, reunindo os técnicos brasileiros e uma equipe da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial. Sua tarefa, no início de fevereiro, foi simular, com ensaios vibratórios e acústicos, as condições que atuam na estrutura do satélite durante a fase de lançamento.
Os Cbers -3 e 4 receberam no módulo Carga Útil quatro câmeras (câmera PanMux, câmera multi espectral, imageador por varredura de média resolução e câmera imageadora de amplo campo de visada) com desempenhos geométricos e radiométricos melhorados. A órbita dos dois satélites será a mesma que das versão anteriores.
Os satélites se destinam à monitoração do clima, projetos de sistematização e uso da terra, gerenciamento de recursos hídricos, arrecadação fiscal, imagens para licenciamento e monitoramento ambiental, entre outras aplicações. Suas imagens são utilizadas por empresas privadas e instituições como Ibama, Incra, Petrobras, Aneel, Embrapa e secretarias de Fazenda e Meio Ambiente.
Via Direta
*** Uma das surpresas das eleições deste ano, o ex-vereador Flávio Lemos (Porto Velho), eleito deputado estadual já esta ajustando sua equipe de trabalho *** Por falar em novos deputados, Ana da Oito (Nova Mamoré) já foi conhecer as dependências do parlamento estadual *** E quem ficou no prejuízo nesta temporada foi o município de Jaru, acostumado a eleger dois deputados, ficou agora sem nenhum.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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