Sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011 - 06h10
Uma batalha
Atuando em duas frentes, uma fazendo oposição cerrada contra o prefeito da capital Roberto Sobrinho e capitalizando apoio político da opinião pública no polêmico reajuste das tarifas dos coletivos, e numa outra, apresentando projeto que extingue as aposentadorias e seguranças para os ex-governadores, o deputado José Hermínio (PT) foi o que mais se destacou nos primeiros dias da nova legislatura da ALE-RO.
Mas seu jogo de estratégia como possível candidato a prefeito no ano que vem, é uma faca de dois cumes. Se de um lado tem conquistado dividendos ao liderar na capital o movimento contra o reajuste de passagens, de outro, caso seja indicado na convenção petista, dificilmente contará com o apoio do atual prefeito Roberto Sobrinho, que apesar de algumas derrapagens, mantém elevados índices de popularidade.
Seguindo os passos do PC do B e do PSOL, siglas que mantém atividades o ano inteiro, o PMDB, de Dirceu Fernandes, já trabalha na formação de quadros, visando à renovação das lideranças e a oxigenação do partido na capital. A partir de março a legenda, em convênio com a Fundação Ulysses Guimarães – um instituto de pesquisas do partido – abre cursos de formação partidária.
Baita nominata
Assim como o PT, que tem pelo menos cinco pré-candidatos à prefeitura da capital no ano que vem, o PMDB também conta com uma lista extensa de prováveis postulantes. Entre eles, o vice-prefeito Emerson Castro, o deputado estadual Zequinha Araújo, o secretário de Obras Abelardo Castro Neto, e o próprio presidente do Diretório Municipal Dirceu Fernandes.
Os vira-casacas
Os políticos que andaram trocando de lado nas últimas eleições, buscando se eleger, acabaram se dando mal na capital. Dois casos chamam atenção: do ex-prefeito Carlinhos Camurça que brigou com o então governador Ivo Cassol durante um tempão e Fernando Prado que era presidente do Diretório Municipal do PMDB. Ambos se bandearam para o PP. O povão esta de olho na coerência.
Reino da trairagem
A política na capital se transformou num reino da trairagem. Representantes do PV e PP transitam com desfaçatez com a administração petista, mas não deixam também de pedir as bênçãos para adversários do prefeito. O mesmo ocorre na administração estadual: Muitos deputados estão com um pé na gestão Confúcio Moura e um outro na oposição. Coisa de louco!
A situação do tráfego aéreo chegou a um ponto em que não existe mais a opção de “empurrar com a barriga”. Ou se resolve, ou é o caos. A presidenta Dilma Rousseff, que tem lidado com infraestrutura em geral desde que assumiu a Casa Civil e a condução do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), demonstrou a disposição de criar uma secretaria especial para os aeroportos. Segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, a estrutura seria semelhante à da Secretaria Especial dos Portos, vinculada à Presidência da República.
Que a situação é séria, ninguém discute. No Paraná, entrou para o folclore a situação em que um grupo de vinte empresários paulistas, dirigindo-se a Curitiba para em seguida voar até Cascavel, no Oeste do Estado, recebeu na capital paranaense a oferta de trocar os assentos de uma aeronave por viajar apinhados em uma van pela congestionada BR-277 por conta de um cancelamento de voo, enquanto partiam de Curitiba aviões praticamente vazios para outros endereços. Eles viajaram 300 quilômetros der avião e foram, gentilmente convidados a cumprir o dobro desse percurso via terrestre.
É condição inevitável do desenvolvimento econômico o aumento do tráfego aéreo. Para suportá-lo, há necessidade não apenas de empresas com maior grau de qualificação, mas também de qualidade quanto a instalações e serviços aos passageiros. Algo já começou a ser feito para que haja algo no ar e ele sejam mais aviões de carreira, em horários mais precisos, em fluxo mais administrável.
As principais empresas aéreas brasileiras receberam de maneira positiva a proposta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de estabelecer no País um novo tipo de licença para pilotos, com formação gerenciada pelas próprias companhias, de acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). Apresentada como uma alternativa às possibilidades atuais, a proposta pode acelerar o processo de formação dos pilotos.
Segundo o diretor técnico do Snea, Ronaldo Jenkins, algumas empresas já trabalham com programas-piloto com acompanhamento da Anac. “Outras ainda estão aguardando uma discussão mais aprofundada sobre os detalhes, para verificar se é viável ou não”, afirma.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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