Quarta-feira, 18 de agosto de 2010 - 05h07
Primeiro debate
A ausência do governador João Cahulla (PPS) prejudicou o primeiro debate entre os candidatos ao governo de Rondônia realizado segunda-feira à noite pela Universidade Federal de Rondônia – Unir com transmissão ao vivo pela Record News. A qualidade de Confúcio fez a diferença, mas Eduardo Valverde também foi muito bem.
Pegou mal
A ausência do fujão Cahulla –com a desculpa de compromissos marcados anteriormente - pegou mal, mesmo porque ele tem um embate direto com Expedito Júnior por uma vaga ao segundo turno e precisa provar ao cassolismo que esta mais preparado que o ex-senador para merecer o legado político do ex-governador Ivo Cassol.
Com dificuldades
Ainda sobre o debate: Se viu um Expedito Junior (PSDB) com dificuldades e embromando muito nas respostas (principalmente no tocante a meio ambiente) e Marcos Sussuarana (PSOL) se enrolando visivelmente quando foi chamado a discorrer sobre a questão de ciência e tecnologia na área de saúde. Mas o debate acabou sendo um aperitivo da campanha.
Horário gratuito
Começou ontem o horário gratuito do TRE para os candidatos apresentarem suas propostas. Nesta temporada, onde se constata uma eleição complicada, com muitos candidatos ao governo, senado e outras esferas ainda dependendo do registro de candidaturas, o espaço em rádio e televisão poderá finalmente criar um clima de eleição no estado.
Fumaça boliviana
Não bastasse a Bolívia exportar pó pelo território rondoniense, agora também exporta grossas camadas de fumaça, conforme os estudiosos. Agora sabemos como é que os acreanos se sentiam na década de 80, quando Rondônia mandava fumaça para aquelas bandas. Mas hoje em dia o Acre já produz a sua própria fumaça e - em larga escala também.
Próximo presidente
Durante o encontro das mulheres, na semana passada, em apoio à candidatura do ex-prefeito de Porto Velho Carlinhos Camurça, a esposa do ex-governador Ivo Cassol, Dona Ivone falou em alto e bom som para todos ouvir: Camurça será o próximo presidente da Assembléia Legislativa. A corrida ao cargo de Neodi Carlos já começou...
Projeto revelado
Nem sempre revelar um projeto político tão antecipadamente como este ajuda o pretendente. Alertar as lebres, como se diz na política, não ajuda, mesmo porque dificilmente a base governista conseguirá ser tão bem sucedida em 2010 como foi em 2006, quando elegeu ampla maioria na Assembléia Legislativa. Desta vez, por exemplo, as alianças oposicionistas – principalmente as do PMDB e PT – estão bem reforçadas.
Comitê do PSOL
O presidenciável Plínio Arruda Sampaio, do PSOL também abriu seu comitê de campanha em Rondônia, depois da presidenciável Dilma Roussef, do PT. Com este lançamento, do Diretório Regional, também haverá uma campanha de filiações no estado com apoio ao abaixo assinado do Fórum Nacional da Reforma Agrária no Campo que limita o tamanho das propriedades rurais.
Máquina rachada
Desde a primeira eleição em Rondônia, a Emater tem se firmado como uma verdadeira máquina de fazer votos no estado. Com baita força na mão junto aos produtores rurais, todo pleito emplaca um a dois deputados estaduais. Nesta temporada o órgão esta rachado e por isso pode complicar a eleição do deputado Luis Cláudio (PTN-Rolim de Moura).
Cadê? Cadê?
Aquela mentirada de 100 por cento de água tratada e de rede de esgoto em Porto Velho, foi definitivamente por água e esgoto abaixo. As pesquisas domiciliares no país demonstram claramente que a capital rondoniense esta em último lugar entre as capitais nos quesitos e na 81ª posição entre municípios acima de 300 mil habitantes. E nossas autoridades nem ficaram vermelhas...
Do Cotidiano
As alianças regionais
Como se sabe, os cinco maiores colégios eleitorais de Rondônia, pela ordem Porto Velho, Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal e Vilhena detêm mais da metade do eleitorado rondoniense. Os prefeitos destes municípios já escolheram seus candidatos prediletos: Roberto Sobrinho em Porto Velho apóia Eduardo Valverde (PT); o prefeito José Bianco (DEM) de Ji-Paraná apóia Confúcio Moura (PMDB).
Na seqüência, o prefeito Márcio Raposo de Ariquemes (DEM) esta fechado com Confúcio Moura; o prefeito de Cacoal Padre Franco (PT) com Eduardo Valverde, e o alcaide vilhenense Zé Rover (PP) respalda o projeto de reeleição do governador João Cahulla.
Como se vê, dos cinco maiores colégios eleitorais do estado, nenhum ficou com o tucano Expedito Júnior, cujos respaldos são oriundos de municípios menores, como Alvorada do Oeste.
Os candidatos ao governo traçaram alianças regionais, levando em conta que há duas décadas não se elege governadores da capital. Assim sendo, Ariquemes e Ji-Paraná se uniram na “grande aliança”, com a dupla Confúcio Moura/ Airton Gurgacz; Rolim de Moura com Ariquemes, unindo João Cahulla/ Tziu Jidaias; Porto Velho/Pimenta Bueno juntando Eduardo Valverde/ Clayton Roque, e mais Rolim de Moura com Porto Velho, na coalizão de Expedito Júnior/ Miguel de Souza.
Nas articulações regionais a chapa da aliança foi mais bem sucedida, levando-se em conta o leque aberto no Vale do Jamari (polarizada por Ariquemes), Bacia Leiteira (Jaru) e Região Central (cujo pólo irradiador de influencia é Ji-Paraná). Sem contar, que na capital, o maior colégio eleitoral do estado, o nome de Confúcio Moura vai se consolidando.
Mas o que se vê também nestas eleições de 2010, é que os favoritos da corrida sucessória têm predadores distintos. O tucano Expedito tem como predador o governista João Cahulla, que avança no eleitorado rural, enquanto que Confúcio Moura disputa uma mesma faixa de votos com o petista Eduardo Valverde na oposição.
Na briga particular do cassolismo, Expedito X Cahulla, o segundo já sinaliza em algumas regiões do estado que pode levar a melhor. Já, entre os candidatos de oposição, Confúcio X Valverde, o peemedebista continua levando vantagem, porque está melhor posicionado do que o antagonista nas suas regiões de base (Vale do Jamari/Bacia Leiteira), sendo bem sucedido também perante o eleitorado da capital.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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