Sábado, 19 de fevereiro de 2011 - 07h26
No tapetão
A batalha pela posse de Marcos Donadon (PMDB) na Assembléia Legislativa vai ter novos rounds na próxima semana. Ocorre que contrariando liminar concedida pelo TSE para a posse do representante de Vilhena o TRE ratificou entendimento anterior da candidatura indeferida, que os votos do peemedebista são inválidos. O TRE fecha com a opinião pública local mobilizada contra os fichas sujas, mas a pendenga continua.
O outro lado
Nos anos 90, o sindicalista Roberto Sobrinho era um verdadeiro terror para os prefeitos e governadores, liderando as massas em passeatas e até na queima de pneus como forma de protesto. Certamente não esperava, que anos depois, se transformaria em alcaide e também alvo da mobilização das entidades estudantis e populares. Agora virou vidraça.
Convenções municipais
As convenções municipais deste ano serão disputadas de forma acirrada devido aos divisionismos políticos. Como se sabe, caberá aos diretórios eleitos a celebração da política de alianças e a definição de candidatos no ano que vem. No PMDB, o grupo ligado ao vice-prefeito Emerson Castro precisa eleger maioria para se garantir, já que o partido tem outros pretendentes. No PT, os adeptos de José Hermínio e Roberto Sobrinho (que apóia Epifânia) terão confronto.
Em negociações
Um importante grupo político em formação, com vistas às eleições municipais do ano que vem e das eleições de 2014 esta adquirindo o controle acionário do jornal Folha de Rondônia. Ao meio dos entendimentos entre as duas partes, ainda existe o empresário Pedro André, que reclama na justiça o controle do diário que fundou ao final da década de 90.
Trabalho escravo
A Câmara dos Deputados começa a agilizar na semana que vem a tramitação do projeto de lei de autoria do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) que estabelece a perda dos bens utilizados em trabalho escravo entre as penas previstas no Código Penal. Além de trabalhadores rurais na Amazônia, milhares de migrantes bolivianos, peruanos e coreanos padecem com esse drama em São Paulo.
Nada muda
A política em Rondônia não tem mudado através dos tempos. Os governadores que saem – Exceto Bianco que organizou e deixou a casa em ordem para Ivo Cassol – gastam tudo ao final de suas administrações deixando toda sorte de dívidas para seus sucessores. Sabotados pelo PMDB, Cassol/Cahula rasparam o cofre, deixaram dívidas e até os computadores apagados para Confúcio.
Heranças amargas
Quem não lembra que no apagar das luzes de seu governo, Jerônimo Santana (PMDB), sabotado pelos pefelistas, deixou abacaxis descomunais para Oswaldo Piana? Piana, que foi sabotado pelos peemedebistas, em troca deixou um aumento impagável para Valdir Raupp e outros pepinos. Raupp, sabotado pela oposição, legou a crise das demissões desencadeada na gestão Bianco. Até quando?Onde vamos parar?
Do Cotidiano
A nova Assembléia
Os deputados estaduais que tomaram posse em 1º de fevereiro os poucos vão desenhando a nova legislatura sob a batuta de Valter Araújo (PTB-RO). Na renovação dos quadros, se viu o crescimento da bancada feminina – agora com três representantes – e a concretização de uma tendência, a dos pequenos municípios como Ministro Andreazza, Urupá, Nova Mamoré, São Francisco do Guaporé e Cacaulândia garantir representatividade, com pólos regionais mais importantes perdendo espaço.
Com Porto Velho crescendo em ritmo mais frenético que as cidades do interior e ampliando sua bancada para oito parlamentares, o que se vê no interior é cidades como Pimenta Bueno encolhendo no Parlamento estadual. Logo, a Princesinha da BR que já teve deputados do porte de Vicente Homem Sobrinho, um dos destaques da primeira legislatura. Jaru, um dos seis maiores municípios do estado, também ficou sem representantes, embora com candidatos muito bem votados de vários partidos.
Com uma base aliada formada por 14 parlamentares nesta legislatura, inicialmente não se prevê problemas de governabilidade para o governador Confúcio Moura. Mas existe um novo cenário político no estado, com o ex-governador Ivo Cassol unificando seu grupo político - inclusive sua base na ALE – visando às eleições municipais do ano que vem.
Da atual formação parlamentar da Assembléia Legislativa, quero destacar alguns pontos que passaram desapercebidos perante parte da opinião pública nas eleições passadas. Afinal, tivemos algumas reeleições heróicas, entre elas à de Ribamar Araújo, na capital: ocorre que PT jogou tantos candidatos na base de Porto Velho, criando um processo de autofagia, ocasionando graves prejuízos para a campanha do parlamentar. Foi verdadeiro sobrevivente.
A destacar ainda a unidade dos pequenos municípios, como Nova Mamoré, que elegeu Ana da Oito, Urupá que emplacou Edson Martins. Ministro Andreazza que reelegeu Maurão de Carvalho. Esse foi um dos pontos marcantes das eleições passadas, graças à união das comunidades menores, cidades mais expressivas perderam representatividade.
Via Direta
*** A classe política começa a se mobilizar pelas eleições municipais de 2012, logo depois do carnaval *** As rivalidades tribais vão falar mais alto a partir deste ano com a disputa das prefeituras no ano que vem *** A prefeitura da capital reativa as obras dos viadutos depois do período chuvoso, segundo o secretário de Planejamento Israel Xavier *** Isso é se sobrar recursos do PAC, né?
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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