Terça-feira, 20 de julho de 2010 - 05h02
Amir beneficiado
Com a provável exclusão do deputado federal Natan Donadon (PMDB) da disputa 2010, objeto de impugnação pela justiça eleitoral, o grande beneficiado será o ex-ministro e ex-senador Amir Lando que concorre a uma vaga à Câmara dos Deputados, com fortes bases na região Cone Sul do estado desde o início de sua carreira política. Lando tem fazenda na região.
Esperança dos barrados
São mais de 2.500 políticos em todo país barrados no baile pelo projeto Ficha Limpa. Todos se apegam aos julgamentos no Supremo Tribunal Federal-STF alegando que o projeto é inconstitucional e enquanto isso, boa parte deles vai mantendo a campanha pra ver no que vai dar. Em todo caso, o simples fato de ser ficha suja já é um desgaste e tanto para um candidato.
Virou baixaria
O vice do presidenciável José Serra, deputado federal Índio da Costa (Democratas) acusou o PT de Dilma Roussef e cia de ligações com o narcotráfico e com a guerrilha colombiana. A coisa virou briga feia entre governistas e oposicionistas. E olha, que a campanha nem começou ainda, imagine, mais adiante, onde a coisa vai parar.
Maratona política
A maratona pelo Palácio Presidente Vargas continua e nem o frio reduziu o ânimo dos candidatos. O petista Valverde, que lidera a caravana dos fichas limpas, depois de concluir o roteiro da BR-364 no Cone Sul, reforçou ontem suas paliçadas em Cacoal, onde o partido conta com apoio do atual prefeito, o padre Franco.
Jogo de estratégia
No jogo de estratégia, o que se vê é o candidato da aliança Confúcio Moura dando uma ênfase toda especial a capital, onde já lançou sua campanha e tem desenvolvido caminhadas no centro e nos bairros. Já, o tucano Expedito Júnior, outro candidato de ponta, usa uma intensa maratona de visitas – já percorreu o estado três vezes nesta campanha – como forma de conquistar o eleitorado.
Avalanche de pó
Mesmo com a Operação Muralha, temos uma verdadeira avalanche de cocaína passando pela BR-364 em direção ao sul do país e uma expressiva importação de maconha oriunda do Paraguai para Acre e Rondônia transitando pela espinha dorsal rodoviária rondoniense. O resultado de a região ter sido transformada em reduto do narcotráfico é uma elevada taxa de criminalidade.
Pulando cirandinha
Recebo release com generosos elogios do ex-governador Ivo Cassol (e do atual governador João Cahulla) ao ex-prefeito de Porto Velho Carlinhos Camurça, que na minha opinião, também foi um grande prefeito. No entanto, num um passado ainda recente, eram desafetos e constantemente trocavam farpas até pela imprensa.
O tempo e o vento
O que dizia Cassol de Carlinhos? Que era preguiçoso e se dedicava mais a o lazer e a pescaria, do que administrar a capital. O que Camurça dizia de Ivo? Que não dava um tijojo para ajudar Porto Velho. Nenhum dizia a verdade: nem Carlinhos era preguiçoso, tampouco Ivo era omisso com Porto Velho. Arestas aparadas, unidos, agora pulam cirandinha com Cahulla. Nada a estranhar, caro leitor cara-pálida: isso é típico da política rondoniense.
Os brasilivianos
Perseguidos e cansados de levar pau dos bolivianos na fronteira com o Acre, os “Brasilivianos”, os imigrantes brasileiros que tem propriedades rurais no país vizinho, se armaram em milícias para o enfrentamento. A situação já preocupa as autoridades brasileiras, pois o confronto pode se transformar num mar de sangue.
Do Cotidiano
Prisão e dependência
Os dependentes químicos aumentam dia a dia como ervas daninhas. Eles se multiplicam geometricamente e vão ampliando as estatísticas das internações hospitalares por conta de acidentes de trânsito e atos violentos. Ao mesmo tempo, vão ocupando no sistema prisional vagas que deveriam ser destinadas a prisioneiros cujos crimes não derivaram da dependência química. Aos dependentes químicos (DQs) deveria caber um tipo especial de detenção, com acompanhamento psiquiátrico.
Cadeia alguma vai recuperar um dependente químico apenas com a reclusão, mesmo porque as cadeias são antros enfumaçados, onde o cigarro comum – “careta”, como dizem – é considerado válido para “relaxar” o detento. Entretanto, o cigarro é apenas um mantenedor da dependência. Ao cabo de anos a fio de reclusão, logo nas primeiras horas o dependente vai novamente atrás do alívio ilusório que a droga traz aos DQs.
Não é por acaso que a droga introduziu uma das questões centrais do debate sobre a segurança pública no País: cabe às famílias cuidarem de seus dependentes químicos ou eles devem ser internados à força, antes que cometam crimes?
No Rio de Janeiro, um jovem viciado em crack matou uma amiga sob o efeito da droga. O pai do dependente declarou ser impossível tratar o filho, pois ele recusa ser internado. Nesse caso, não parece restar outra opção a não ser a chamada “internação involuntária”.
Polêmica, a proposta vai, no entanto, ganhando força, na medida em que o doente perde completamente o discernimento e não tem condições de saber o que é melhor para si, tornando-se perigoso tanto sob o efeito da droga quanto sem ela. “Bola” os mais diversos meios, legais ou ilegais, para conseguir dinheiro e se drogar, desde simular o próprio sequestro até extorquir dinheiro dos pais e amigos sob ameaças.
A internação involuntária se destina aos que não aceitam se afastar do vício. O tratamento é uma iniciativa tomada por membros da família do dependente químico ou de álcool com a intenção de conscientizá-lo sobre a desintoxicação. Muitos são contra, porque a decisão de internar um familiar à força pode ter motivações menores que ajudar o doente, envolvendo a apropriação de seus bens.
“Porém, quando o dependente já não tem discernimento do que é melhor para ele nesse momento e perde o controle de sua própria vida, ou seja, não responde mais de forma responsável pela sua vida familiar, profissional e social, é necessário intervir”.
Via Direta
*** O frio acabou reduzindo sensivelmente o publico nos shows e eventos do final de semana em Porto Velho *** Com a entrega de documentação no TRE vai diminuindo o numero de candidatos impugnados na temporada *** Candidato ao Senado, o ex-governador Ivo Cassol (PP) se dedicou a maior parte do tempo em campanha ao interior na semana passada.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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