Sexta-feira, 20 de agosto de 2010 - 05h01
Contagem regressiva
Aberta a contagem regressiva para as eleições de outubro, ainda é enorme o índice de indecisos. Temos uma eleição em aberto, mas é visível o avanço de Confúcio Moura (PMDB) no interior, bem como o surpreendente crescimento do petista Eduardo Valverde em Porto Velho, onde o prefeito Roberto Sobrinho entrou firme na parada.
Ritmo agressivo
Prejudicado pelo indeferimento de sua candidatura, que depende ainda de recursos junto ao TSE, o tucano Expedito Junior resiste bravamente às intempéries da jornada. De um lado, em vista de uma candidatura não confirmada, sofre prejuízos com os doadores de campanha, de outro, seu concorrente pelos votos do legado cassolista, o governador Cahulla vai ocupando mais espaço.
Cahulla acordou
Depois de ter vacilado e ficar com a pecha de fujão, por não ter participado do debate da Unir, o governador João Cahulla acordou e não perde mais a oportunidade de falar nem em alto falante de feira livre. Tem comparecido religiosamente a todas as entrevistas programadas e não se faz mais de rogado, como no caso do debate.
Horário gratuito
Os governadoraveis rondonienses buscam o horário gratuito como forma de crescer nas paradas. Destaca-se a estratégia dos petistas que estão colando, de forma inteligente, Dilma, Lula, Sobrinho e Fátima em Valverde. Como não gosto de falar por ouvir dizer fui ver o resultado da tática em bairros populares: a coisa esta funcionando rapidamente. É uma nova onda Lula.
Colapso chegou
Um verdadeiro cataclisma, o after day, o fim dos tempos, como diria minha vó. Desculpem o tom apocalíptico, mas estamos em estado de calamidade em Porto Velho e os estabelecimentos de ensino já pensam até em paralisar as aulas, como já ocorreu com a Universidade de Rondônia-UNIR, em virtude dos graves e nocivos efeitos da fumaça. A situação esta se agravando dia a dia.
A dança dos favoritos
Na bolsa de apostas para os mais votados nesta temporada à Assembléia Legislativa na capital, nomes do porte do ex-prefeito Carlinhos Camurça (PP), de David Chiquilito (PC do B), Zequinha Araújo (PMDB) e Epifânia Barbosa (PT) vão ganhando terreno. No entanto, nem sempre os favoritos das mesas de botecos, se confirmam em vitoriosos nas urnas em Rondônia.
Urnas desmentem
Recordo que nas eleições passadas ninguém apostaria um tostão furado em Jair Miotto (Montenegro), Luizinho Goebel (Vilhena), Neiva (Cerejeiras), Tucura (Cacoal) Maurinho (Porto Velho) e sejamos francos: também em Neodi Carlos (Machadinho) que acabou se transformando inclusive no presidente da Assembléia Legislativa. No entanto, eles e tantos outros nomes quase desconhecidos da mídia regional, chegaram lá.
O reinado de Rolim
Rolim de Moura lançou dois candidatos de ponta ao governo do estado e dois candidatos de ponta ao Senado. Sem querer voduzar, esse exagero esta provocando divisionismo brabo e alguns candidatos ao governo e ao Senado, daquele reduto, como conseqüência, poderãodesabar pesadamente nas eleições de outubro. Ocorre que a gana de Rolim de ficar com tudo na política regional, acabou despertando reações adversas em outros pólos regionais.
Combate às queimadas
Preocupado com o agravamento das queimadas e com as grossas camadas de fumaça que tomaram conta de Rondônia, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) cobrou providências ontem das esferas federais em Brasília e pediu mais recursos e equipamento para os bombeiros combater o fogaréu nas matas. “A situação é emergencial e exige ações imediatas”, asseverou.
Do Cotidiano
Reduzir a distância
Não é toa que as universidades brasileiras, incluindo nossa UNIR, em Rondônia, cobra com veemência da classe política, mais ações em ciência e tecnologia. O atraso do Brasil nestas áreas é uma triste realidade. Mas se isso é uma incômoda verdade, também é fato que há cientistas debruçados dedicadamente em cima de estudos para diminuir a distância relativa entre um País emergente e as nações mais desenvolvidas. É por conta da ação desses pesquisadores brasileiros que o Brasil começa a ganhar algum destaque naquilo que já se chamou de “corrida espacial”, herança da Guerra Fria.
Nela, o Brasil ficou para trás em pelo menos meio século no tocante à propulsão de foguetes espaciais na comparação com norte-americanos e soviéticos. Mas há cerca de quinze começou a se desenvolver no País um programa de pesquisa em propulsão líquida tendo como base o etanol nacional.
O desafio do programa, liderado pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), é movimentar futuros foguetes com um combustível líquido que seja mais seguro do que o propelente à base de hidrazina empregado atualmente. Esse último, cuja utilização é dominada pelo País, é corrosivo e tóxico.
O desafio da busca por um combustível “verde” e nacional também conta com o apoio de um grupo particular de pesquisadores, formado em parte por engenheiros que cursam ou cursaram o mestrado profissional em engenharia aeroespacial do IAE – realizado em parceria com o Instituto Tecnológico da Aeronáutica e com o Instituto de Aviação de Moscou. Finda a Guerra Fria, é hora de aquecer as parcerias.
Liderado pelo engenheiro José Miraglia, professor da Faculdade de Tecnologia da Informação (Fiap), o grupo se uniu para desenvolver propulsores de foguetes que utilizem propelentes líquidos e testar tais combustíveis.
“Os propelentes líquidos usados atualmente no Brasil estão restritos à aplicação no controle de altitude de satélites e à injeção orbital. Eles têm como base a hidrazina e o tetróxido de nitrogênio, ambos importados, caros e tóxicos”, disse Miraglia à agência Fapesp.
Miraglia coordena o projeto “Desenvolvimento de propulsor catalítico propelente utilizando pré-misturados”, apoiado pelo Programa Fapesp Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe).
Via Direta
*** Estamos presenciando um festival de trairagem na política rondoniense*** Candidatos a deputados estaduais e federais pulam de palanque de postulantes ao governo como trocam de camisa *** A senadora Fátima Cleide (PT) volta a crescer no estado, depois de estagnação em julho *** É o efeito Lula, o presidente funciona como um verdadeiro pé- de- coelho na vida da senadora.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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