Sexta-feira, 20 de novembro de 2009 - 05h06
Ao molho Madeira
Como senador, Expedito Júnior (PSDB) estava se tornando num poderoso predador do governador Ivo Cassol dentro dos partidos da base aliada e já ameaçava devorar seu criador. Fora do poleiro do Congresso, com as asas aparadas pela cassação, Júnior começa ser fritado pelo Palácio Presidente Vargas como um Tambaqui, para ser servido ao molho Madeira.
Cahulla é o cara
O governador Ivo Cassol começa a emitir sinais que não vai tolerar dissidência no âmbito da base governista e que seu ungido para a reeleição é mesmo o vice João Cahulla. Um destes indícios é revelador: O chefe da Casa Civil Odacir Soares teria vetado participações do tucano na rede Rondônia de Rádio – de Porto Velho à Rolim de Moura.
Marketing governista
Além de falta de espaço na mídia, Expedito já padece de prestígio para pressionar os órgãos de comunicação que lhe descem o porrete. Seu pedido para pressionar os órgãos de comunicação não–alinhados com sua candidatura não foi aceito na agência governista. Conclui-se, então, que a partir de agora Ivo fechou mesmo com Cahula.
Baixo Clero X Alto Clero
Na Assembléia Legislativa temos mais uma pendenga entre os deputados estaduais do baixo clero, contra os deputados do alto clero. A briga quase rachou o parlamento estadual e vai exigir grande capacidade de articulação do presidente Neodi Carlos (PSDC) para desarmar os ânimos naquelas bandas. Mesmo porque Neodi vai precisar dos dissidentes para se eleger governador, caso Ivo seja cassado, como se espera.
Sede própria
Por conta de desacertos ns últimas semanas, o baixo clero esta se posicionando contra a construção da moderna sede da Assembléia Legislativa. Liderados pelos deputados Maurão e Maurinho, agora eles contam com o respaldo do ex-presidente da Assembléia Legislativa Silvernani Santos (DEM), que sabe maquinar bem as coisas.
Mudar o cafezinho
Por falar em Assembléia Legislativa, funcionários e visitantes reclamaram ontem da qualidade do cafezinho servido nos gabinetes. Parece que é até “parente” daquele do inicio da legislatura, que gerou protestos generalizados. Para não falar por ouvir dizer experimentei a beberagem. De fato, compraram gato por lebre...
Pistolagem na selva
A revista Momento Brasil começa a circular na próxima semana com edição especial sobre a prosperidade rondoniense, fruto da construção das hidrelétricas no Rio Madeira. Também tem como matéria destaque, denuncia sobre o jaguncismo que persiste em algumas regiões da Amazônia e as dificuldades da população com o setor de transportes no período das chuvas.
Esperando definições
Não teremos definições políticas no cenário regional antes de uma solução sobre a cassação do governador Ivo Cassol. Tanto o PMDB, como o PT e demais partidos interessados no Palácio Presidente Vargas aguardam com expectativa toda esta situação para então planejarem suas campanhas de 2010.
Demonstração de força
Fora da mídia estadual desde que optou em deixar a Assembléia Legislativa pela prefeitura de Ouro Preto (um baita abacaxi, diga-se de passagem), o milionário Alex Testoni (PTN) quer dar uma demonstração de força nas eleições de 2010 elegendo aliados e influenciando no pleito ao governo do estado. Ele pretende transformar seu irmão Jaques no deputado estadual mais votado, como ele foi no pleito passado.
Do Cotidiano
A bagunça do clima
Esquenta forte em todo o País. Cresce em todos os lugares a noção de que o aquecimento global será o equivalente em calor do que foi o dilúvio em umidade. Recentemente, o 3º Simpósio Internacional de Climatologia, realizado em Canela (RS) pela Sociedade Brasileira de Meteorologia examinou o tema central Mudanças de Clima e Extremos e Avaliação de Riscos Futuros, Planejamento e Desenvolvimento Sustentável e navegou entre as ondas do calor e as do frio, mostrando que as situações extremas causam um impacto dramático, especialmente nas populações mais pobres.
A conclusão do simpósio é que o Brasil é vulnerável aos eventos climáticos extremos e, mais ainda, às mudanças climáticas que se projetam para o futuro. De mais a mais, a economia nacional é primária, fortemente baseada em recursos naturais diretamente dependentes do clima. “Nossas fontes de energias, agricultura e biodiversidade são potencialmente vulneráveis”, diz o documento. “O desenvolvimento sustentável do País depende da capacidade de adaptação às mudanças climáticas em todos os setores, além da redução do risco futuro por meio da diminuição das emissões de gases do efeito estufa”. É coisa muito séria, portanto.
Lá fora, a coisa tem cheiro de ser manobra dos EUA para se eximir de sua máxima culpa no tocante ao aquecimento global. Há uma pressão mundial sobre os EUA, cujo povo, além de acossado por uma grave crise, entra em parafuso ao descobrir que todas as guerras e invasões promovidas custaram muito caro e deram numa sucessão de crises.
De qualquer modo, foi o climatologista alemão Mojib Latif o autor da bombástica declaração, feita na Conferência Mundial do Clima, realizada pela ONU em Genebra, na Suíça, de que o problema à vista não é mais o aquecimento, aferido por todos os estudos da própria ONU. Ao falar para mais de 1.500 dos principais cientistas do clima do mundo todo, Latif disse que nos próximos dez ou vinte anos, uma tendência de resfriamento natural da Terra irá se sobrepor ao aquecimento causado pela ação humana.
Se ele estiver correto, o mundo está no limiar de um período de uma ou duas décadas de resfriamento global. Somente depois, diz o cientista, é que o aquecimento global se fará novamente observável. Em suma, depois do calorão vem a geladeira e depois dela, mais calor. O resfriamento ou o calor não seriam causados por nossa inconsciência ambiental, mas por alterações cíclicas naturais nas correntes oceânicas e nas temperaturas do Atlântico Norte, um fenômeno conhecido como Oscilação do Atlântico Norte.
Via Direta
*** Pode cair do poleiro a qualquer momento o presidente regional do PSDB Hamilton Casara, aquele que afundou o partido e botava culpa no Expedito *** A insurreição no ninho tucano é enorme e as aves já trocam bicadas publicamente *** Trocando de saco para mala: será que aquele aterro lá no Nacional vai “guentar” as pontas com s águias do Madeirão, neste inverno?
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