Quinta-feira, 22 de julho de 2010 - 06h14
A cara-de-pau...
Como os impugnados rondonienses são caras-de-pau. Nenhum deles, falo daqueles atingidos pelo projeto ficha-limpa, arredou o pé e prosseguem a campanha com a maior desfaçatez. Se passarem na porta da minha casa, caro leitor, vão levar ovadas na cara e, tratados como deveriam ser pelo eleitorado. Chega de sacanagem.
Estratégias diferentes
Os clãs políticos envolvidos com as impugnações têm estratégias diferentes na campanha 2010. Tanto os Amorins (com base em Ariquemes) e os Donadons (que tem domicilio eleitoral em Vilhena e Colorado do oeste) tocam a campanha adiante e recorrendo a justiça. Já, os Muletas (de Jaru e Bacia Leiteira) trocaram os implicados fichas sujas por parentes fichas-limpas.
Coisas recorrentes
Como as coisas são recorrentes na política brasileira. O candidato do PSOL Plínio Arruda Sampaio promete reforma agrária – que já era prometida por Brizola há uns 50 anos atrás - e Zé Maria do PSTU pretende moratória da dívida externa. Como se vê, não temos maiores novidades pelas bandas da esquerda brasileira...
Os polvos adivinhos
A polva vidente Marinha Raupp fez previsão em Corumbiara: o candidato ao governo Confúcio Moura (PMDB) chega em primeiro lugar, no primeiro turno, se houver, senão já ganha em primeiro e único turno com mais de 50 por cento dos votos válidos. Em tempo: a previsão de Marinha contradiz o que afirmou o polvo vidente Ivo Cassol, dando conta que o governador João Cahulla, fatura a peleja em primeiro turno. Esses oráculos...
Operação Muralha
Pelo relatório das autoridades de segurança, a Operação Muralha, realizada pela Polícia Militar, com 14 barreiras no estado, para combater o tráfico de drogas e a criminalidade, já proporcionado importantes resultados. O problema maior esta na capital onde o tráfico e o consumo de crak, de cocaína e da maconha alavanca as altas taxas de violência.
Gigante rondoniense
Festejando 25 anos de atividades e com seu berço em Ji-Paraná, a construtora GM se tornou numa das gigantes da construção civil e da infra-estrutura na Região Norte, já ultrapassando as fronteiras rondonienses e entrando firme na conquista do mercado brasileiro. O empresário Guareschi esta rindo de orelha a orelha, com a projeção da sua holding.
A polêmica da ponte
O Dnitt se defende a propósito da paralisação das obras na ponte do Rio Madeira, cujos pagamentos foram suspensos pelo Tribunal de Contas da União-TCU afirmando que a mão-de-obra em Rondônia é mais cara etc. Ora, mas o sobrepreço das obras (superfaturamento, né?) em R$ 9 milhões é muita coisa. Vão convencer a quem? Os antecedentes do órgão são péssimos em todo país.
Pacotes empacados
Os pacotes de obras lançados pelos governos federal e estadual estão empacando de vez em Porto Velho e em alguns municípios do estado. Pontes, viadutos, obras de infra-estrutura para água esgoto estão devagar, quase parando ou já paralisadas de vez. A voracidade dos políticos em cima das obras realmente não tem limites.
Apoio dos Clãs
Nos bastidores corre a informação de que o ex-ministro Amir Lando (PMDB) entabula conversações com os clãs Donadons (Vilhena) e Muletas (Jaru) para angariar apoio destas dinastias políticas, caso elas fiquem impedidas de lançar candidato á deputado federal pelo projeto ficha limpa. Embora repletos de fichas sujas, os clãs ainda tem muito votos em suas regiões.
Do Cotidiano
Promessas não cumpridas
Este ano, mediante declaração oficial das Nacões Unidas, é o Ano Internacional da Biodiversidade. Mas, afinal, para que servem os anos internacionais disto ou daquilo?
Vamos tomar apenas alguns anos internacionais declarados pela ONU para tentar examinar no que deu, concretamente, essa declaração pomposa e oficial. O ano de 1965 foi dedicado à “Cooperação”. Resultado: a Guerra Fria se intensificou ainda mais e ditaduras fascistas se espalharam pela América do Sul.
1975 foi o Ano Internacional da Mulher. Resultado: o ano rendeu muita conversa e poesia, mas as mulheres continuam ganhando salários inferiores pelo mesmo trabalho e segue a mesma valsa da dupla jornada como trabalhadora e dona-de-casa, sem contar a violência doméstica.
1985 foi o Ano Internacional da Juventude, mas prosseguem as más condições de educação e formação profissional, a falta de colocação para os diplomados e a indústria da guerra ainda tem jovens como sua principal bucha de canhão.
Poderíamos tomar a relação de anos internacionais da ONU e verificar que depois de toda a discurseira cabível em cada um, o que ficou foi à sensação frustrante de que tudo continuou na mesma ou, em alguns casos, até piorou. O ano de 1996, por exemplo, foi dedicado à erradicação da pobreza. Como vimos, ela aumentou: a crise financeira de 2008 salvou todos os bancos quebrados e aqueles que os quebraram estão sorrindo com o socorro recebido por parte dos cofres públicos de cada nação, mas o número de miseráveis e famintos aumentou em todo o mundo.
No Brasil, aliás, comemora-se o aumento do número de pobres, sob a alegação de que ser pobre é preferível a ser miserável. Mas a promessa foi erradicar a pobreza, não aumentar o número de pobres.
Pois bem, estamos em pleno curso do Ano Internacional da Biodiversidade e, ainda no seu primeiro quadrante, ainda há esperanças para ele, apesar das eleições e da Copa do Mundo. Na verdade, na medida em que o ano é da biodiversidade, ele é praticamente um ano de tudo o que se imaginar, excluindo, em tese, os minerais, já que animais e vegetais se enquadram em seus parâmetros.
Trata-se, enfim, da vida. Não apenas a humana, mas de todos os seres vivos, compreendendo-se também suas articulações com os minerais − mesmo porque a exploração econômica das águas e das jazidas de minérios guarda íntima relação com a vida e sua qualidade.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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