Sexta-feira, 22 de outubro de 2010 - 05h05
Contagem regressiva
Faltando pouco mais de uma semana para o pleito de 31 de outubro os ânimos vão se acirrando, tanto nas eleições estaduais, como no âmbito nacional. Infelizmente os candidatos não se tratam mais como adversários, muitos político tratam a coisa com se fosse uma guerra, passando este clima para suas militâncias. O resultado é que a coisa pode virar em agressões na reta final.
Clima de respeito
Seria importante manter o clima de respeito entre os adversários. O governador João Cahulla tem seus méritos, como o candidato da oposição Confúcio Moura, com toda sua trajetória vitoriosa tem os seus. Todos terão um lugar reservado na história do estado.
Corrida sucessória
Mas brigas e entreveros a parte, nos cinco maiores colégios eleitorais do estado – Porto Velho, Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal e Vilhena – que correspondem a mais da metade do eleitorado de Rondônia a vantagem do candidato da oposição Confúcio Moura (PMDB) já é elástica. Se projeta hoje a maior vitória da oposição desde as primeiras eleições diretas ao governo estadual em Rondônia em 86.
Situação aflitiva
Como não bastasse a situação aflitiva nos cinco maiores colégios eleitorais do estado, o candidato do PPS João Cahulla que perdeu no primeiro turno na sua própria casa – Rolim de Moura – também beira o precipício em colégios eleitorais importantes como Jaru, Ouro Preto do Oeste e Pimenta Bueno. E agora a onda confucionista chegou também nos pequenos municípios - e no voto rural.
Na própria casa
O problema do candidato chapa-branca é o seguinte: se o candidato da situação não ganha na própria casa, como aconteceu com Cahulla no primeiro turno, vai ganhar aonde? Fica evidenciada a falta de credibilidade da chapa da situação no próprio quintal governista Se lá, não tem apoio, não será em cidades onde os cassolistas esta retaliando, como Ji-Paraná, que a chapa da situação vai se dar bem;
A superlotação
Os deputados estaduais eleitos aos poucos vão dando as caras e falando dos seus projetos assim que assumirem. O ex-vereador Flávio Lemos (PR-Porto Velho), uma das surpresas da temporada, manifesta sua preocupação com a segurança pública e com a superlotação dos hospitais em Porto Velho. Segundo ele, a situação nos hospitais é grave e precisa ser tratada com mais seriedade.
Os ex-prefeitos
Derrotados (alguns indeferidos) nas eleições de outubro, os ex-prefeitos Carlinhos Camurça (Porto Velho), Sueli Aragão (Cacoal), Milene Mota (Rolim de Moura), Lucia Tereza (Espigão do Oeste), Melki Donadon (Vilhena), Chico Pernambuco (Candeias do Jamari), Dedé de Melo (Guajará Mirim) já miram as eleições municipais de 2014.
Agora, predadores
E muitos dos candidatos a deputado estadual que perderam as eleições em Porto Velho, Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal, Vilhena, Jaru vão se transformar em predadores de vereadores. Alguns já vão emendar campanha e com otimismo, já que os campeões de votos a vereança se elegeram deputados, como foram os caso da capital, onde quatro vereadores emplacaram.
Os comissionados
Existe um clima de apreensão entre quase os 10 mil comissionados dos poderes Executivo e Legislativo. Ocorre que na troca de governador e do presidente da Assembléia Legislativa, também haverá a substituição dos comissionados e pode causar sérios transtornos para muita gente que vai ficar sem guarda chuva.
Do Cotidiano
Os eventos climáticos
Ano a ano esquenta forte em todo o País. Cresce em todos os lugares a noção de que o aquecimento global será o equivalente em calor do que foi o dilúvio em umidade. Não faz muito tempo, o Simpósio Internacional de Climatologia, realizado em Canela (RS) pela Sociedade Brasileira de Meteorologia examinou o tema central Mudanças de Clima e Extremos e Avaliação de Riscos Futuros, Planejamento e Desenvolvimento Sustentável e navegou entre as ondas do calor e as do frio, mostrando que as situações extremas causam um impacto dramático, especialmente nas populações mais pobres.
A conclusão do simpósio é que o Brasil é vulnerável aos eventos climáticos extremos e, mais ainda, às mudanças climáticas que se projetam para o futuro. De mais a mais, a economia nacional é primária, fortemente baseada em recursos naturais diretamente dependentes do clima. “Nossas fontes de energias, agricultura e biodiversidade são potencialmente vulneráveis”, diz o documento. “O desenvolvimento sustentável do País depende da capacidade de adaptação às mudanças climáticas em todos os setores, além da redução do risco futuro por meio da diminuição das emissões de gases do efeito estufa”. É coisa muito séria, portanto.
Lá fora, a coisa tem cheiro de ser manobra dos EUA para se eximir de sua máxima culpa no tocante ao aquecimento global. Há uma pressão mundial sobre os EUA, cujo povo, além de acossado por uma grave crise, entra em parafuso ao descobrir que todas as guerras e invasões promovidas custaram muito caro e deram numa sucessão de crises.
De qualquer modo, foi o climatologista alemão Mojib Latif o autor da bombástica declaração, feita na Conferência Mundial do Clima, realizada pela ONU em Genebra, na Suíça, de que o problema à vista não é mais o aquecimento, aferido por todos os estudos da própria ONU.
Se ele estiver correto, o mundo está no limiar de um período de uma ou duas décadas de resfriamento global. Somente depois, diz o cientista, é que o aquecimento global se fará novamente observável. Em suma, depois do calorão vem a geladeira e depois dela, mais calor. O resfriamento ou o calor não seriam causados por nossa inconsciência ambiental, mas por alterações cíclicas naturais nas correntes oceânicas.
Isso é perigoso, pois justificará as tendências negativas de destruição ambiental com a velha desculpa do pistoleiro: “Eu faço o furo. Quem mata é Deus”. O destruidor ambiental dirá algo semelhante: “Eu destruo, mas é Deus que alterna ciclicamente as eras do gelo e do calor”.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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