Sexta-feira, 23 de julho de 2010 - 07h04
Colégios eleitorais I
Os 5 maiores colégios eleitorais de Rondônia, pela ordem Porto Velho, Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal e Vilhena detêm mais da metade do eleitorado rondoniense. Os prefeitos destes municípios já escolheram seus candidatos prediletos: Roberto Sobrinho em Porto Velho apóia Eduardo Valverde (PT); o prefeito José Bianco (DEM) de Ji-Paraná apóia Confúcio Moura (PMDB).
Colégios eleitorais II
Na seqüência, o prefeito Márcio Raposo de Ariquemes (DEM) esta apoiando Confúcio Moura; o prefeito de Cacoal Padre Franco (PT) com Eduardo Valverde, e o alcaide vilhenense Zé Rover (PP) com João Cahulla. Dos cinco maiores colégios eleitorais do estado, nenhum ficou com o tucano Expedito Júnior, cujos respaldos são oriundos de municípios menores, como Alvorada do Oeste.
Estratégias regionais
Os candidatos ao governo traçaram alianças regionais, levando em conta que há duas décadas não se elege governadores da capital. Assim sendo, Ariquemes e Ji-Paraná se uniram na “grande aliança”, com a dupla Confúcio Moura/ Airton Gurgacz; Rolim de Moura com Ariquemes, unindo João Cahulla/ Tziu Jidaias; Porto Velho/Pimenta Bueno juntando Eduardo Valverde/ Clayton Roque, mais Rolim de Moura com Porto Velho, na coalizão de Expedito Júnior/ Miguel de Souza.
Aliança poderosa
Nas articulações regionais a chapa da aliança foi mais bem sucedida, levando-se em conta o leque aberto no Vale do Jamari (polarizada por Ariquemes), Bacia Leiteira (Jaru) e Região Central (cujo pólo irradiador de influencia é Ji-Paraná). Sem contar, que na capital, o maior colégio eleitoral do estado, o nome de Confúcio Moura vai se consolidando.
Predadores em ação
Mas o que se vê também nestas eleições de 2010, é que os favoritos da corrida sucessória têm predadores distintos. O tucano Expedito tem como predador o governista João Cahulla, que avança no eleitorado rural, enquanto que Confúcio Moura disputa uma mesma faixa de votos com o petista Eduardo Valverde na oposição.
Os posicionamentos
Na briga particular do cassolismo, Expedito X Cahulla, o segundo já sinaliza que deve levar a melhor. Já, entre os candidatos de oposição, Confúcio X Valverde, o peemedebista tem levado vantagem porque está melhor posicionado do que o antagonista nas suas regiões de base (Vale do Jamari/Bacia Leiteira) e ainda por cima belisca bem no eleitorado da capital.
Favoritismo não conta
No entanto, com sempre tenho lembrado: favoritismo não ganha eleição em Rondônia e isso tem sido recorrente neste estado desde 94 quando Raupp derrotou Chiquilito. Por conseguinte, nem Expedito deve dormir de touca com Cahulla, tampouco Confúcio com Eduardo Valverde, mesmo porque os ex-patinhos feios estão se armando até aos dentes.
O polvo petista
O mago petista Odair Cordeiro previu ontem que o candidato da aliança PT/PSB Eduardo Valverde tem vaga segura para o segundo turno. “Não sei se será com o governador Cahulla, com o ex-senador Expedito Júnior ou com Confúcio Moura, mas pode anotar: Valverde esta na parada”, previu o novo polvo vidente de Rondônia. Com Cordeiro, certo ou errado, os petistas já reagem bem na capital.
Cartas na manga
O pagamento do funcionalismo e dos fornecedores em dia, a conclusão do centro político administrativo, a pavimentação de 40 quilômetros de ruas nos bairros operários da capital são algumas cartas na manga do atual governador João Cahulla para emplacar uma boa votação em Porto Velho e garantir melhores resultados nas eleições de outubro.
Do Cotidiano
O paraíso encontrado
Paraíso celeste, Utopia, Valhalla, Shangri-lá, Pasárgada: as artes e a religião sempre imaginaram lugares, entre o Céu e a Terra, que pudessem representar o Bem supremo e a felicidade. Com a descoberta do Aquífero Alter do Chão, em meio a especulações de que possa ser o maior do planeta, a Amazônia se torna um grande Paraíso quando se trata de águas, que, afinal, simbolizam o supremo bem terrestre.
Maior riqueza já projetada para o do futuro, a água é farta nas superfícies amazônicas e já se tinha conhecimento desse aquífero, denominado Alter do Chão ou, simplesmente, Amazonas, mas ainda longe de se imaginar que pude se equiparar ao Aquífero Guarani, portentosa reserva de águas subterrâneas repartida com os países do Cone Sul.
O que não se sabia é que o Aquífero Amazonas, identificado oficialmente como Alter do Chão, contaria com um potencial muitas vezes maior do que as primeiras estimativas – o dobro da água armazenada pelo Aquífero Guarani, estima-se desde já.
A descoberta relativa ao Aquífero Alter do Chão, portanto, não se refere à sua existência, que já era conhecida há vários anos. A novidade é que o potencial líquido dessa reserva é muito maior do que sonhavam os mais ousados prognósticos. Pelas conclusões preliminares de um estudo que ainda vai demorar alguns anos, com exceção das geleiras existentes, um quinto da água doce existente no mundo está nesta região, o que a torna inequivocamente o paraíso mundial das águas.
Até os recentes estudos que projetaram de vez o Aquífero Alter do Chão, estimava-se que o maior do planeta era o Guarani, que se espalha pelo Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai. Com a confirmação da ampla reserva do Alter do Chão, o Guarani continuará o maior aquífero multinacional (ou transfronteiriço) do mundo, mas perde o título de campeão em volume de água.
Sendo estimado agora como possuidor de duas vezes a capacidade do Guarani, o Alter do Chão, que se estende pelo Amazonas, Pará e Amapá, representa um volume de água de 86 mil quilômetros cúbicos.
O que se supõe, por enquanto, é que as águas do Alter do Chão permitiriam abastecer cem vezes a população mundial. Outra impressão é que novos estudos possam revelar uma quantidade de água ainda maior que a estimada. “Os estudos que temos são preliminares, mas há indicativos suficientes para dizer que se trata do maior aquífero do mundo”, segundo Milton Matta.
Via Direta
*** Ao contrário de Porto Velho, os municípios do interior tem conseguido manter a tradição da cavalgada nas exposições agropecuárias *** É o caso de Ariquemes *** O ato cívico da OAB-RO que cobra ética e transparência dos candidatos são aguardadas com grande expectativa ***As prefeituras rondonienses aproveitam a estiagem para melhorar a malha de estradas vicinais.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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