Quarta-feira, 22 de setembro de 2010 - 23h50
Segundo turno
Duas pesquisas já apontam à liderança do peemedebista Confúcio Moura na corrida sucessória do estado: A IRPE de Vilhena e a da Sensus/Previsão de Porto Velho. As anteriores, feitas pelo Ibope e a Alvorada ainda indicavam o governador João Cahulla na ponteira. A conclusão que se tem é que teremos uma empolgante peleja encaminhando os dois para o segundo turno.
Cassolbois ameaçados
O polvo-vidente Ivo Cassol não esta conseguindo emplacar sua previsão de eleger o governador João Cahulla em primeiro turno. Todas as pesquisas vigentes o desmentem. Tampouco conseguirá fazer maioria na Assembléia Legislativa nesta temporada, já que a oposição veio mais organizada. PT, PDT, PMDB, DEM, PC do B e os partidos ligados ao PSDB de Expedito devem reduzir sensivelmente a bancada de cassolboys que habita o parlamento estadual.
A superlotação
Oito anos depois do massacre do presídio Urso Branco em Porto Velho, a superlotação das penitenciárias de Rondônia continua. E a coisa se agravou com a chegada de um braço do Comando Vermelho, hospedado na penitenciária federal. Trata-se de um barril de pólvora, de uma bomba de efeito retardado, de um vulcão prestes a explodir novamente, com as piores conseqüências.
Grandes investimentos
Não se pode negar que foram feitos investimentos pesados, tanto pelo governo estadual como pela esfera federal no sistema penitenciário. Infelizmente Rondônia tem a maior população penitenciária da região Norte, mais presos do que Acre, Amazonas e Amapá juntos e é prejudicada ainda por ser corredor do narcotráfico na BR 364, além da intensa migração dos últimos dois anos.
Dúvidas acumuladas
Tem leitor perguntando se o candidato a deputado estadual Gerson Sobrinho é parente do prefeito Roberto Sobrinho. Não é. De Ouro Preto do Oeste e Urupá os leitores indagam se Nilton Capixaba (Cacoal) é irmão ou o próprio Ronilton Capixaba, de Ouro Preto. Não é. De Buriti a indagação se Ernandes Amorim é candidato a deputado estadual e não deputado federal. É a estadual.
Mais votados
De Praia do Tamanduá, na zona ribeirinha de Porto Velho a topo da Serra do Touro no Colorado, o clima de eleições esquenta e as apostas se sucedem nos botecos com discussões calorosas. Meus pitacos: Para o Senado Ivo Cassol tem a ponta nas pesquisas. Para a Câmara Federal, Marinha Raupp e Carlos Magno. Mas para estadual, nem arrisco, por causa dos indeferimentos pela justiça eleitoral, são muitos.
Centro de pesquisas
A convite da National Associaton Jornalists e do National Press Clube, a senadora Fátima Cleide (PT-RO) fará conferência sobre meio ambiente em Washington, logo depois das eleições de outubro. Segundo o sociólogo Samuel Saraiva que reside nos EUA, a parlamentar também vai receber apoio ao projeto que cria no Vale do Guaporé, um Centro Amazônico de Pesquisas Ambientais, da Biodiversidade e de Antropologia.
Clima de campanha
O típico clima de final de campanha em Rondônia já predomina: missas encomendadas contra adversários, ataques furiosos, bate-bocas e panfletagem correm pelo estado afora. Enquanto ficar por aí tudo bem e alguns candidatos ao governo fazem questão de postura e de travar a disputa no campo do diálogo. Mas já tem gente querendo ganhar a parada na força bruta.
Do Cotidiano
A nordestinização da Amazônia
Afinal, as secas, os incêndios e o recrudescimento da fome no mundo são um “castigo” divino ou o suicídio da civilização? A intensificação dos fenômenos e suas consequências são naturais, é assim mesmo, deixa rolar?
Uma compilação de estudos sobre a região amazônica feita pelo Banco Mundial apontou que se o desmatamento da Amazônia atingir a marca de 20%, o aquecimento global se encarregará de destruir o que sobrou. Vale dizer que 17% da floresta já se foi.
Para os cientistas, o efeito conjunto de incêndios, desmatamento e mudança climática empurra a floresta para um estado em que ela perde sua “massa crítica”.
O que acontecerá se, de acordo com as previsões, a floresta da Amazônia se reduzir em níveis intoleráveis para manter a regulação natural? Logo de saída, chuvas mais fortes alternadas por secas mais ferozes, o que vai causar danos à vazão dos rios de toda a bacia.
Nesse caso, como ficam as alegações daqueles tão propagandeados cientistas que negam, a existência do “aquecimento global”. Ficam onde sempre estiveram, pois, a rigor, não há um aquecimento que possa estropiar de uma vez com todo o planeta: o aquecimento sempre vai afetar mais algumas áreas que outras.
Seus efeitos é que tendem a ser globais – até mesmo por conta da própria globalização, que torna os povos mais dependentes uns dos outros.
Há radicais desmiolados, como um certo Rush Limbaugh, um fundamentalista radical da ultradireita americana, para quem o alerta de aquecimento global é uma sórdida e diabólica mancomunação “comunista” para destruir a angelical civilização das chaminés fumarentas.
Imagine-se o chilique de Mr. Limbaugh quando até o complacente presidente George W. Bush reconheceu que o aquecimento é real e se intensificou por conta da ação humana.
O cenário que se apresenta é a “nordestinização” do Leste da Amazônia, que terá o avanço da vegetação típica do semiárido: até 2025, a região poderá perder 74% de sua atual área de floresta. No Sul da Amazônia, cerca de um terço de floresta tropical será substituído por cerrado até 2025.
A partir daí, como a caatinga, as árvores menores absorverão menos gás carbônico, elevando o aquecimento e o disseminando pelo País. O Nordeste ficará com estiagens ainda mais prolongadas, prejudicando a agricultura e a geração de energia elétrica na região.
Talvez seja a hora de esquecer as teorias conspiratórias e ouvir Thomas Lovejoy, um especialista em biodiversidade que recomenda juntar as informações mais bem apuradas em variados campos e colocá-las no mesmo caldeirão para extrair conclusões gerais.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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