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Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 23/10/10


  

Direito de resposta

“Se fosse num debate com você, frente a frente, eu desmentiria você publicamente. Não perdi em Rolim de Moura, tampouco na Zona da Mata no primeiro turno. Ganhei no primeiro turno em todos os municípios daquela região. Por favor, corrija a informação”. O pedido incisivo é do governador João Cahulla (PPS), desmentindo o que foi postado nesta coluna, que ele teria sido derrotado no próprio quintal.

 
 



 

O quintal de Cahulla

O resultado em Rolim de Moura foi de 45,45 por cento dos votos para João Cahulla contra 41,33 por cento para Confúcio Moura.  Já, em Vilhena, também quintal dos governistas, Cahulla perdeu, e o resultado do TRE é claro: 53 por cento dos votos válidos a 37 por cento. Portanto, ficam registrados os percentuais em Rolim e Vilhena, redutos do cassolismo e o mea culpa, máxima culpa com relação à Rolim.

Uma coluna sem papas na língua 23/10/10 - Gente de Opinião
 



Uma coluna sem papas na língua 23/10/10 - Gente de OpiniãoCampanha vitoriosa

Sobre a campanha do segundo turno, o governador Cahulla acredita numa vitória e esta confiante numa reviravolta nos pólos regionais. Aposta num resultado favorável advindo do voto rural, na aliança celebrada com os tucanos (o presidenciável José Serra ganhou no primeiro turno em Rondônia) e agora recebe o apoio direto do presidente nacional do PP, Roberto Freire.

 

Uma coluna sem papas na língua 23/10/10 - Gente de OpiniãoCentral de Boatos

Os adversários do candidato Confúcio Moura criaram uma central de boatos, que fervilha em todo estado. Todo dia tem boato diferente e para todos os gostos, desde uma aliança de Moura com macumbeiros, até demissões em massa do funcionalismo público. Nada colou até agora, mas teme-se que as apelações possam tomar rumos mais perigosos.

 

Uma coluna sem papas na língua 23/10/10 - Gente de OpiniãoMelhor atestado

Tanto como deputado federal, como prefeito reeleito em Ariquemes, com mais de trinta anos de militância em Rondônia, Confúcio é um dos raros políticos fichas limpas deste estado. Além de ter melhores antecedentes que a maioria dos políticos rondonienses, Moura foi considerado o melhor prefeito de Rondônia nos últimos anos, onde promoveu experiências inovadoras.

 

Uma coluna sem papas na língua 23/10/10 - Gente de OpiniãoO chororô de Maurão

Durante a semana o deputado estadual Maurão de Carvalho (PP-Ministro Andreazza), que representa o segmento evangélico – teve mais de 13 mil votos - reclamava aos amigos que acabou não se reelegendo por apenas 45 votos enquanto que um outro candidato – também do segmento -  com menos de cinco mil acabou eleito favorecido pelos votos de legenda.

 

Uma coluna sem papas na língua 23/10/10 - Gente de OpiniãoFaltou uma igreja

Como se trata de votos evangélicos os adversários do parlamentar na região de Cacoal - aproveitam para dar uma cutucadinha em Maurão. “No caso dele perdeu porque só faltou visitar mais uma igreja” Na verdade, o parlamentar ainda tem esperança de se garantir na próxima legislatura, já que algumas candidaturas indeferidas ainda não foram julgadas pelo TSE.

 

Uma coluna sem papas na língua 23/10/10 - Gente de OpiniãoCride independente?

O deputado estadual reeleito Euclides Maciel (PSDB-Ji-Paraná) já afirmou que na próxima legislatura será um deputado independente. Reclama que não teve ajuda de ninguém durante o pleito de 31 de outubro e portando não tem compromissos partidários para serem cumpridos. Maciel, como se recorda estava na cota (conforme as pesquisas vigentes) daqueles que não voltariam, mas reagiu bem na reta final e se garantiu nas paradas.

 

Campanha da fraternidade

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil –CNBB acaba de lançar a Campanha da Fraternidade 2011, que tem como tema “Fraternidade e a Vida no Planeta”, tratando da questão do meio ambiente. Sobre as eleições presidenciais a entidade emitiu nota declarando que não tem candidatos e que os cristãos façam sua melhor escolha.

 

Do Cotidiano
 

A inclusão digital

Em passado recente, a regra era estudar: “Quem estuda consegue melhores empregos”. Agora, a regra é a inclusão digital: “Para ganhar melhor tem que saber lidar com o computador”. No País do Futuro, como Stefan Zweig batizou o Brasil, nem isso chega a ser exatamente verdade, pois há uma casta de brasileiros que os especialistas estão qualificando de “infoproletários” em uma obra que está sacudindo os círculos do trabalho no País.

“Há um mito de que os melhores empregos do mundo estão nessas áreas, que, por terem alta demanda, ofereceriam grandes oportunidades e autonomia. Mas, quando fazemos uma análise científica, vemos que as condições concretas mostram um quadro muito diferente, marcado por uma profunda alienação do trabalho”, diz o professor Ricardo Antunes, responsável por reunir em uma só obra trabalhos de onze especialistas que apontam uma dura realidade para o trabalho no segmento da informática.

Antunes, do Departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), responde pela organização dessa obra ao lado de seu colega Ruy Braga, professor do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP) e diretor do Centro de Estudos dos Direitos da Cidadania da USP (Cenendic).

Século XIX − O setor informacional, que inclui amplos segmentos caracterizados pelo uso intensivo de novas tecnologias, como as telecomunicações e a informática, é considerado um dos mais dinâmicos e arrojados da economia contemporânea. No entanto, as condições de trabalho encontradas nessas áreas podem ser tão precárias como as dos operários do século 19, segundo os textos do livro Infoproletários – Degradação real do trabalho virtual (Editora Boitempo).

A obra traz ensaios baseados em pesquisas científicas sobre aspectos diversos do trabalho no setor informacional que compõe a nova morfologia do trabalho no Brasil. Vários dos autores tiveram apoio de Bolsas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para a realização dos estudos apresentados no livro.

“O livro é uma coletânea que procura recolher o que encontramos de mais qualificado na pesquisa científica feita hoje no Brasil sobre o que chamamos de proletariado do setor informacional. Além disso, traz duas contribuições de autores internacionais”, disse Antunes.

 

Via Direta

*** É o fim da picada: além da maconha o crack já esta chegando às aldeias indígenas *** O fato é que esta ocorrendo uma verdadeira epidemia da droga por este Brasil afora, cada vez mais incontrolável *** A campanha em Rondônia vai se acirrando  e é  preciso arrefecer os ânimos das militâncias *** Já vi até formiguinhas adversárias brigando na rua...
 

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Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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