Quinta-feira, 24 de junho de 2010 - 11h07
Convenção tucana
O ex-senador Expedito Júnior, pré-candidato ao governo, anuncia a realização das convenções tucanas para o próximo dia 30. Entre os partidos anunciados pela sua aliança, pelo menos três – DEM, PSB e PHS – também negociam com Confúcio Moura, o pré-candidato do PMDB. Como esta havendo uma verdadeira revoada para a coalizão liderada pelo peemedebista, é bom o tucano ficar de olhos abertos.
Perdas e ganhos
Caso Expedito tenha êxito em confirmar a presença do DEM, do PSB e do PHS na sua aliança, ainda terá forças para resistir à máquina governista de Ivo Cassol que começa a triturá-lo de Praia do Tamanduá á Planalto São Luis. Caso contrário ficará só com microssiglas, ou seja: será uma aliança frágil e presa fácil para os adversários.
O isolamento petista
Ao contrário do Diretório Nacional do PT, prodigioso em alianças – e tem sido bem sucedido nesta empreitada - os petistas rondonienses acabaram isolados em Rondônia e caminham para carreira solo para o pleito de outubro. Valverde e Fátima Cleide devem acreditar que mais uma vez a onda Lula lhe será propícia, mas se arriscam a se transformar em sem-mandatos no ano que vem.
Gato escaldado
Tudo indica que o ex-prefeito de Porto Velho Carlinhos Camurça esta mais do que escaldado com esta história de ser candidato a vice em coligações arriscadas. Mesmo porque já foi vice de Raupp, numa eleição onde o barbudo queixada era favorito (em 98), e mesmo tendo chances de se eleger para outros cargos, acabou se ferrando. Por isso ele reluta em aceitar ser vice de João Cahulla nesta temporada.
Flautista de Hamelimm
Mas o ex-governador Ivo Cassol, que apóia Cahulla, é capaz de convencer os políticos até de que água e pedra, que preto é branco. Tem dotes de mágico, como aquele personagem da fabula, dos irmãos Grimm, o flautista de Hamelimm, que quando tocava sua flauta, hipnotizava e todo mundo lhe seguia. E Carlinhos está na mira de Ivo para ser vice na Frente Progressista.
Operação Muralha
Na falta do governo federal cumprir seu papel constitucional de combater o narcotráfico, na divisa com a Bolívia, o governo de Rondônia obrigou-se a tomar para si a difícil e dispendiosa tarefa de montar barreiras na fronteira. Elogiável a atitude do governador João Cauhlla, mas o governo federal não pode continuar agindo como avestruz para esta situação.
Situação agravada
A situação das drogas tem se agravado em Rondônia influenciando terrivelmente nos índices de criminalidade sobretudo da capital. Na audiência pública realizada na terça-feira, na Assembléia Legislativa, para tratar do sistema carcerário, constatou-se que 80 por cento dos apenados do estado estão nos presídios de Porto Velho. E a capital tem menos de um terço da população do estado...
Tráfico e mão dupla
Pela rodovia 364, a “transcocaineira”, que corta todo o território rondoniense, é escoada a cocaína boliviana e a peruana (que passa pelo Acre desembocando na nossa BR- 364). Além de escoar a cocaína e sua pasta base para confeccionar crack, a espinha rodoviária de Rondônia, serve para importar maconha – de tonelada – que vem do Mato Grosso do Sul, fronteira com o Paraguai.
Sobrinho, o madrugador
Que o prefeito Roberto Sobrinho (PT) esta com uma carrada de obras em andamento, quase todo mundo sabe. Mas entender porque marcou para 3 horas da madrugada o evento da distribuição dos lotes urbanizados, na região do Jardim Santana, ainda é um mistério. Será que é para dizerem que ele é madrugador? Talvez porque deseje distância da mídia, como Dunga? Fala, Roberto!
Do Cotidiano
Como ervas daninhas
Os dependentes químicos aumentam dia a dia como ervas daninhas. Eles se multiplicam geometricamente e vão ampliando as estatísticas das internações hospitalares por conta de acidentes de trânsito e atos violentos. Ao mesmo tempo, vão ocupando no sistema prisional vagas que deveriam ser destinadas a prisioneiros cujos crimes não derivaram da dependência química. Aos dependentes químicos (DQs) deveria caber um tipo especial de detenção, com acompanhamento psiquiátrico.
Cadeia alguma vai recuperar um dependente químico apenas com a reclusão, mesmo porque as cadeias são antros enfumaçados, onde o cigarro comum – “careta”, como dizem – é considerado válido para “relaxar” o detento. Entretanto, o cigarro é apenas um mantenedor da dependência. Ao cabo de anos a fio de reclusão, logo nas primeiras horas o dependente vai novamente atrás do alívio ilusório que a droga traz aos DQs.
Não é por acaso que a droga introduziu uma das questões centrais do debate sobre a segurança pública no País: cabe às famílias cuidarem de seus dependentes químicos ou eles devem ser internados à força, antes que cometam crimes?
No Rio de Janeiro, um jovem viciado em crack matou uma amiga sob o efeito da droga. O pai do dependente declarou ser impossível tratar o filho, pois ele recusa ser internado. Nesse caso, não parece restar outra opção a não ser a chamada “internação involuntária”.
Polêmica, a proposta vai, no entanto, ganhando força, na medida em que o doente perde completamente o discernimento e não tem condições de saber o que é melhor para si, tornando-se perigoso tanto sob o efeito da droga quanto sem ela. “Bola” os mais diversos meios, legais ou ilegais, para conseguir dinheiro e se drogar, desde simular o próprio sequestro até extorquir dinheiro dos pais e amigos sob ameaças.
A internação involuntária se destina aos que não aceitam se afastar do vício. O tratamento é uma iniciativa tomada por membros da família do dependente químico ou de álcool com a intenção de conscientizá-lo sobre a desintoxicação. Muitos são contra, porque a decisão de internar um familiar à força pode ter motivações menores que ajudar o doente, envolvendo a apropriação de seus bens.
“Porém, quando o dependente já não tem discernimento do que é melhor para ele nesse momento e perde o controle de sua própria vida, ou seja, não responde mais de forma responsável pela sua vida familiar, profissional e social, é necessário intervir”.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança.
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