Terça-feira, 24 de agosto de 2010 - 06h01
Eleições 2010
A poucas semanas das eleições de outubro o que se vê já é a onda Lula beneficiando o projeto de reeleição da senadora Fátima Cleide. Já, o candidato ao governo Eduardo Valverde recebe os benefícios na capital, mas sua campanha ainda não deslanchou no interior do estado onde enfrenta paradas duras e o bairrismo dos migrantes sulistas.
Desafios em curso
Em dificuldades para alcançar os concorrentes melhor pontuados nas pesquisas, como Confúcio Moura, candidato do PMDB que disputa a sua mesma faixa de votos, o petista Eduardo Valverde tem o desafio de virar o jogo em algumas regiões do estado. Sua situação mais incômoda, neste momento, é no Vale do Jamari e na Bacia Leiteira, onde o rival nada de braçadas.
Cahulla X Expedito
Na disputa pelo legado dos votos governistas atribuídos a força do ex-governador Ivo Cassol que disputa uma vaga ao Senado, o governador João Cahulla vai ocupando espaço e demarcando território. Mas sua situação ainda é crítica com relação ao rival Expedito Junior, nas regiões da Zona da Mata, Médio Guaporé (Roteiro da BR-429) e Cone Sul.
Graves prejuízos
No entanto, fatos recentes ajudam Cahulla na briga pelos currais dos votos governistas. Seu concorrente direto, Expedito Junior, esta com a candidatura indeferida e a cada dia que passa esta indefinição lhe custa caro, inclusive à perda de quadros, além de uma ameaça de debandada.
Coisa de louco!
A fumaceira que atinge impiedosamente a região amazônica é tão intensa que já chegou na região sul do país. Os paranaenses se mostravam surpresos no final de semana com a coisa, já que na região tem chovido e não é propensa a queimadas. A noite tivemos a explicação, no Fantástico: a nossa fumaceira (e a dos bolivianos) bate na cordilheira dos Andes e rebate para o sul do país.
A força de Confúcio
O candidato do PMDB, Confúcio Moura, que começou sua campanha baseado no respaldo recebido nas regiões do Vale do Jamari e Bacia Leiteira, depois de ter conquistado a capital, reforça as paliçadas na região central e entra com força na Região do Café e na Zona da Mata. O apoio do casal Raupp e da ex-prefeita Sueli Aragão poderão fazer a diferença naquelas bandas, redutos de Cahula e Expedito.
Entrevista de Cahulla
Quem leu a entrevista do governador João Cahulla ao Diário constatou um depoimento interessante, onde o candidato a reeleição não evita comentar assuntos mais espinhosos como os de saúde, segurança etc. Por isso me confesso surpreso pelo fato dele ter se tornado fujão nos debates. Mesmo porque é justamente nestes confrontos, olho no olho, que o leitor pode fazer uma melhor avaliação das propostas dos candidatos.
Queda livre
Nas eleições presidenciais, esta cada vez mais evidente a queda livre do ex-governador de São Paulo, José Serra, perante a força da onda Lula, que catapultou Dilma Roussef do zero aos mais de quarenta por cento de intenções de votos. E os marqueteiros de Dilma, que escolheram Rondônia para Lula abrir a campanha garantem: o PT vira o jogo em Rondônia também. É de se ficar com a pulga atrás da orelha...
Os polvos-videntes
Acompanhem as previsões díspares dos polvos-videntes de Rondônia quanto às eleições: O polvo Ivo Cassol previu vitória em primeiro turno de João Cahulla e a polva-orácula Marinha Raupp, a de Confúcio. Pelas atuais circunstâncias, as coisas se encaminham neste momento, para os dois chegarem ao segundo turno.
Os neros rondonienses
Os candidatos que disputam os votos do segmento governista, João Cahulla e Expedito Júnior, tem alguma coisa em comum: mania de implosões. O tucano Expedito anunciou que uma de suas metas é implodir o presídio Urso Branco, colocando abaixo, aquela universidade criminal. Já, Cahulla, falou em implodir o Pronto-Socorro João Paulo II, palco das cenas mais degradantes da saúde rondoniense. Baitas Neros!!!
Do Cotidiano
Do desencanto à politização
Em política, há os desencantados, os céticos, os crédulos e os politizados. Do desencanto e do ceticismo, é usual vir à omissão. Já os crédulos e os politizados participam, mas em grau, qualidade e intensidades diferentes.
No atual processo eleitoral, o que mais se vê é desencanto e cetismo, por um lado, e muita ingênua credulidade, por outro. Os politizados, que defendem princípios e não apenas nomes e as fantasias do marketing eleitoral, infelizmente, ainda são minoria e não serão eles, exatamente por isso, que decidirão por si mesmos as eleições de outubro.
O mais importante nisso tudo nem são os resultados, pois povo algum evitou a eleição de maus elementos. Todas as nações tiveram que purgar com luta e sacrifício o resultado das más escolhas. O mais importante é que, seja desencantado, cético, crédulo ou politizado, o cidadão tenha à disposição o maior volume de informação possível para que a escolha seja a que menores problemas trará a si e a seus compatriotas.
É a informação que fará o desencantado encontrar enfim alguma ideia que o encante. É a informação que fará o cético encontrar um fio, ainda que tênue, para encontrar uma razão convincente. Com ela, os crédulos se tornarão menos ingênuos e mais críticos. E só ela pode fazer com que um estrato maior da população adquira a “pós-graduação” na vivência comunitária, que é a politização.
Os informados sobre detalhes importantes dos processos eleitorais, como origem das candidaturas, seus reais compromissose a que interesses servem, ainda que possam manter um certo grau de desencanto ou ceticismo, pois a informação precisa e crítica derruba implacavelmente os falsos ídolos e dissolve seus pés de barro, inevitavelmente ficarão menos crédulos nos artifícios solertes da propaganda e se inclinarão progressivamente à politização.
Em outubro, os eleitores brasileiros, desencantados, céticos, crédulos ou politizados, vão às urnas decidir o futuro de sua Pátria e, com ela, de si mesmos e suas famílias, amigos e vizinhos. Que se informem e decidam bem!
Via Direta
*** Com toda pompa e circunstância, o governadoravel Expedito Júnior foi ontem, o primeiro a apresentar publicamente seu plano de governo *** O final de semana foi de muita fumaça em solo rondoniense e para piorar, ainda não tem previsão de chuvas *** Atenta aos flagelos sociais, a OAB-RO entrou firme no combate as drogas.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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