Uma coluna sem papas na língua 26/05/10

Cahulla e Dilma

Integrantes da Força Progressista, diante da reação do governador João Cahulla nas últimas semanas, já acreditam que o ex-governador Ivo Cassol conseguirá com Cahulla a proeza que Lula conseguiu ao catapultar Dilma Roussef do zero a um empate técnico com o presidenciável José Serra. Nas contas dos governistas, o atual governador entrou no jogo para disputar as cabeças.

Contas oposicionistas

Já, nas contas oposicionistas, a eleição será realmente em dois turnos por causa da fragmentação do eleitorado com postulações regionais e que ao final de tudo deverá sair para a segunda etapa um candidato governista – Cahulla ou Expedito – e um outro da oposição – no caso entre Confúcio Moura, Acir Gurgacz, Eduardo Valverde, Rosangela Cipriano ou Melki Donadon.

Fórum Internacional

Começou ontem e vai até 6 de junho o II Fórum Internacional de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Sul-Americana. A programação acontece simultaneamente em três paises e uma caravana fará visitas técnicas à Estrada do Pacífico e as obras das hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio em Rondônia. O encontro foi aberto ontem em Arequipa, no Peru.

Em Rondônia

No Brasil o estado do Acre será o primeiro visitado pelos participantes do Fórum Internacional e o encerramento da programação brasileira vai acontecer em Porto Velho. O objetivo do evento é a integração regional dos países que compõem a Amazônia sul-americana e discutir o crescimento sócio econômico da região apresentando soluções para a preservação ambiental.

Dicas do Confúcio

Em release distribuído á imprensa, o ex-prefeito Confúcio Moura (o melhor da década em Rondônia na minha modesta opinião) afirma que tem dado boas dicas do seu sucesso administrativo por onde passa. Ele já percorreu 51 municípios. Aproveito para sugerir aos alcaides: aceitem todas as sugestões dele, menos as de saúde. Afinal, em Ariquemes a saúde não funcionou.

Uma insurreição

Como se sabe a justiça forçou a barra nas suas exigências e multas e como conseqüência a cavalgada da Expovel em Porto Velho, foi extinta pela Aspro, a entidade organizadora, que não tem condições de arcar com tanta responsabilidade. No entanto, tem gente garantindo que vai montado a cavalo ao Parque de Exposições. Será alguma insurreição?

Epidemia de crak

Impressiona a dimensão que o crak atingiu no Brasil nos últimos meses. Beto Bertagna, relata em seu blog, que o mal se alastrou até na zona ribeirinha, sendo constatados casos em São Carlos e Calama. A droga se esparrama das proximidades dos canteiros de obras das hidrelétricas até as casas de famílias de classe média alta na capital. É coisa de louco.

Buscando coligações

O PSDC confirma a informação do presidente regional do PMDB Valdir Raupp, de que esta negociando coligação com a legenda de Confúcio Moura, no entanto explica ainda que a posição do deputado estadual Neodi Carlos, presidente da Assembléia Legislativa, expoente da legenda ainda é de fidelidade à causa da Frente Progressista de João Cahulla.

Em ritmo de debandada

Se for verdade o que se fala nos últimos dias, a Frente Progressista esta sofrendo uma verdadeira debandada neste momento. Nos encontros com o PMDB tem participado lideranças do PT do B, do PMN, do PSDC e até do PHS que diz que terá candidato próprio ao governo. Será?

Do Cotidiano

A imigração clandestina

Há um século, o início da migração japonesa ao Brasil contribuiu para o aprimoramento da agricultura brasileira. Da hortelã à soja, passando pela olericultura, os japoneses trouxeram profissionalismo, esmero tecnológico e a modernização do comércio agrícola. Nos últimos dez anos, aumentou fortemente o ingresso de imigrantes coreanos no Brasil: cerca de 20% dos imigrantes que desembarcaram no País na última década vieram da Coreia do Sul.

Muitos deles estão ingressando clandestinamente num corredor já identificado pela Polícia federal: a chegada pelo Peru, a entrada no Brasil pelo Acre e o transporte feito por “coiotes” brasileiros pela BR-364 que corta todo o território rondoniense. O destino final é São Paulo.

Seria essa crescente colônia coreana no Brasil uma repetição do fenômeno japonês? Afinal, a Coreia do Sul foi responsável por um milagre econômico e por um salto em seu desenvolvimento quando aprendeu que a educação faz toda a diferença e apostou no preparo de seu grande “insumo”: o ser humano.

Contando com uma comunidade superior a 50 mil pessoas no País, entretanto, os cidadãos coreanos não vieram para substituir mão-de-obra no campo, como ocorreu com os nipônicos. Os cidadãos coreanos que escolhem o Brasil para trabalhar e viver preferem alguma atividade urbana, não necessariamente de ponta, e sofrem os mesmos impactos do caos metropolitano que os “nativos”.

Uma recente pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) aponta para a má qualidade de vida desses indivíduos, decorrente de uma série de fatores, que aliam tanto as dificuldades para a adaptação ao “jeitinho” brasileiro como a problemas que já trouxeram de seu país de origem.

 De acordo com o levantamento, 35% dos participantes já sofreram ataques físicos ou foram assaltados, 23% já se envolveram em acidentes com risco de morte e 16% já foram ameaçados com armas ou foram sequestrados.

A população do Brasil é, em grande parte, composta por imigrantes e seus descendentes. O Censo Demográfico de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta para a existência de aproximadamente 685 mil imigrantes no Brasil. A imigração coreana para o Brasil começou em 1963, sobretudo pelas fronteiras do Paraguai, Bolívia e Argentina.

Via Direta

*** Nas estimativas dos pedetistas, Ayrton Gurgcz deve ser um dos deputados estaduais mais votados em Rondônia no pleito de outubro *** No PP, a projeção é de que o ex-prefeito Carlinhos Camurça seja seu grande puxador de votos para ALE *** Estamos a pouco mais de 30 dias do prazo de enceramento das convenções e ninguém indicou vice na corrida sucessória estadual de Rondônia...