Terça-feira, 27 de julho de 2010 - 05h22
Depois de alguns entreveros com o ex-governador Ivo Cassol e o atual governador João Cahulla, o deputado estadual Lebrão (PTN) acabou se reconciliando e já esta pulando cirandinha de novo com os cassolistas. Sendo assim, o parlamentar “desistiu” da desistência e já corre trecho na peleja da reeleição, alegre e saltitante como uma lebre.
Cabo de luxo
Mesmo voltando ao páreo, Lebrão volta com a pulga atrás da orelha. Ocorre que na coligação onde foi escalado, tem o ex-prefeito de Porto Velho Carlinhos Camurça, o deputado Luis Cláudio (o segundo mais votado de Rondônia), o veterano Maurão de Carvalho, entre outros. Assim sendo, Lebrão esta atento para não se transformar num mero cabo eleitoral de luxo.
Eu sempre digo que Cassol tem a incrível capacidade de provar que branco é preto e que pedra é água para seus seguidores. No episódio Lebrão, que já ameaçava até se bandear pra os lados de Confúcio, com sua lábia, conseguiu botar na cabeça do deputado de São Miguel que ele é candidato de ponta e tem boas chances no chamado “Grupo da Morte”.
O Tribunal de Contas da União julgou irregulares as contas dos ex-presidentes da União das Nações Indígenas do Acre e Sul do Amazonas, Francisco Avelino Batista e Joaquim Luiz Yawanawa. O convênio firmado com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) tinha como objetivo prestar assistência básica de saúde à população indígena.
Mirando a ponteira na capital, o candidato da grande aliança Confúcio Moura (PMDB) tem dedicado, com seu vice Airton Gurgacz atenção especial a Porto Velho. Ele atua com desenvoltura na mesma faixa de votos do petista Eduardo Valverde e sua candidatura é alicerçada por fortes nominatas a Assembléia Legislativa e a Câmara Federal.
Com resultados díspares, as pesquisas nacionais da DataFolha e Vox Populi estão causando estranheza. Na primeira com o tucano José Serra levando vantagem de um ponto (cedendo empate técnico), e na segunda consulta, Dilma Roussef botando oito pontos na frente do tucano. Afinal, quem esta mentindo? Tem gente mal intencionada...
Opção pela renuncia
Para evitar os efeitos do projeto ficha limpa, alguns políticos estão renunciando as candidaturas para as eleições de outubro. Os mais conhecidos são os ex-deputados Nobel Moura (federal) e João da Muleta (Estadual). No entanto, existem impugnados renitentes, que vão disputar cargos eletivos recorrendo às instâncias superiores.
Violência doméstica
A gravidade da situação envolvendo a violência doméstica em estados como a Paraíba, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe, levou as autoridades do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a implantar os juizados de Violência Doméstica e Familiar. A medida visa adequar a Lei Maria da Penha – que não tem funcionado com bons resultados - nestes estados.
Jogo de estratégia
Em guerra declarada o ex-governador Ivo Cassol (PP) e o ex- senador Expedito Júnior (PSDB), depois de anos aliados, estão em lados opostos. Cassol aposta na eleição de João Cahulla, enquanto Junior pilota uma aliança dissidente dentro do “cassolismo”. Tornou-se então um candidato híbrido: ele é meio governista (evita brigar frontalmente com Ivo) e meio oposicionista, porque critica as áreas de saúde e segurança do atual governo.
Alta umidade no ar, topografia acidentada da região e chegada de frente fria foram os fatores responsáveis por vendavais calamitosos na Serra Gaúcha ocorridos recentemente, conforme os estudos desenvolvidos na região sul do país. Ventos fortíssimos, de 124km/h, destruíram mais de 300 casas.
Segundo os climatologistas, o vendaval foi causado por uma série de fatores. Ventos na parte mais alta da atmosfera transportaram umidade da Amazônia para a região.
De acordo com medições do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no dia que ocorreu a tragédia climática o nível de umidade em Canela (medido por um índice chamado temperatura do ponto de orvalho) era de 2º. No dia seguinte, dia ao vendaval, o índice era de 13°. Ocorreu também um forte aquecimento no ar um dia antes da chegada da frente fria vinda do Sul. A temperatura em Gramado e Canela subiu muito, de 14ºC foi para 24ºC, de um dia para o outro. Existe ainda outro fator relacionado com a topografia da região. Por estar na parte alta do Estado, ocorre o que os meteorologistas chamam de “levantamento do vento”, que vem do litoral e leva toda a umidade do mar para a Serra. “O vento acaba condensando”, explica.
Aos poucos os cientistas vão concluindo que tudo o que ocorre na Amazônia tem reflexos no sul do país e outras regiões e isso ocorre também em decorrência dos chamados rios voadores, que levam as águas da região Norte, pelas nuvens, muitas vezes gerando chuvas torrenciais e grandes estragos em outros quadrantes onde o desequilíbrio ecológico é muito maior do que o existente na região amazônica.
Enfim, além de fatos comprovados cientificamente a respeito dos reflexos do desmatamento e das queimadas na Amazônia, para o restante do país, mais os rios voadores da região conduzindo água pelas nuvens, o quem se vê são autoridades regionais botando culpa na Amazônia por suas próprias mazelas.
No sul do país, por exemplo, o desmatamento foi tanto, que até surgiram desertos em algumas regiões do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Certamente, a Amazônia não teve culpa nisto e os sulistas estão pagando pelos erros que cometeram ao maltratar ao meio ambiente, seja destruindo a mata atlântica, liquidando suas araucárias e seus ecossistemas regionais.
Enfim, a região sul do país não pode ficar botando na culpa da Amazônia para todas as desgraças que tem ocorrido por lá. Mas o que tem ocorrido no Sul, serve de alerta para os estados do Norte agirem com mais rigor na questão ambiental.
Via Direta
*** O combate à violência contra a mulher em Rondônia em Rondônia continua sendo um baita desafio para as autoridades *** Aumenta e preocupa o elevado índice de suicídios em Roraima. Só em 2010 foram 14 *** O asfaltamento das ruas provocou uma alta nos preços dos imóveis do bairro São Sebastião em Porto Velho *** A expectativa agora é que o asfalto chegue ao Bairro Nacional.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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