Sábado, 27 de novembro de 2010 - 06h18
Em colapso
O governador João Cahulla (PPS) vai entregar o cargo em janeiro para seu sucessor Confúcio Moura (PMDB) com um legado extremamente negativo na área de saúde. O sistema esta em colapso. A herança para o novo governador vai exigir até um plano emergencial, em vista da gravidade do problema constatado nos últimos dias pelas entidades ligadas a saúde pública. É lamentável.
Outra ameaça
A segurança pública que já é uma questão de calamidade, pode piorar ainda mais. Além do caos estabelecido no sistema de saúde rondoniense, o novo governo esta ameaçado de enfrentar movimento de paralisação dos policiais que não tiveram suas reivindicações atendidas pela atual administração. Como se vê, os novos secretários da saúde e de segurança pública vão dançar com as mais feias do baile.
Cabelos em pé
Pelo menos cinco prefeitos rondonienses da região do Cone Sul e outros 15 espalhados pela região central do estado e bacia Leiteira estão de cabelo em pé com os resultados finais do censo 2010 concluído pelo IBGE. Como suas populações diminuíram, também vão cair em 2011 o rateio do Fundo de Participação dos Municípios -FPM.
A sobrevivência
Extremamente dependentes dos recursos do FPM, os municípios atingidos pelo recuo populacional terão dificuldades de pagar as contas no próximo exercício. Não bastasse a cada ano os prefeitos assumirem mais responsabilidades perante ao estado e a União, agora também vão ter de fazer as tripas o coração para tratar da sobrevivência administrativa. Já se estuda até a possibilidade da implantação de turno único do funcionalismo nas cidades mais atingidas.
Articulação
Melhorou muito a articulação do governador eleito Confúcio Moura (PMDB) perante a Assembléia Legislativa e aos deputados recém-eleitos desde que ele próprio se encarregou da tarefa. Esta conseguindo reverter uma situação desfavorável: hoje já é possível dizer que a nova base aliada retoma nas mãos a questão sucessória da mesa diretora no Parlamento estadual.
Até quando?
Até quando nossas autoridades vão aceitar os abusos impostos pelo Ministério da Justiça, remetendo para Rondônia, a cada crise de violência vivenciada pelos outros estados, os piores entulhos dos presídios brasileiros? Até quando nossos governantes vão se fazer de gatos mortos com esta situação? Porque não se posicionam? Que espécie de políticos estamos elegendo?
Celebridades criminais
Das principais celebridades do narcotráfico e do crime organizado só esta faltando chegar agora o facínora Beira-Mar, ainda instalado em Campo Grande. Parte dos criminosos do Nordeste, a corja dos detentos de Tocantins, a pior espécie dos presos paranaenses, e tantos outros somados aos do Mato Grosso e de outros estados já estão em solo rondoniense. Um presente de grego. E ninguém diz nada.
Do Cotidiano
O homem da floresta
Uma certa população de foragidos, criminosos, miseráveis e doentes foi empurrada para a selva amazônica nos idos de 1905 sem apoio nem assistência, especialmente após as rebeliões contra o Império e a jovem República.
Mas antes desse homem intruso e incômodo, que iria dar origem a uma forte economia, havia o amazônida: o homem da floresta, o índio. Foi a exploração do índio, na condição de escravo, que gerou renda aos primeiros negociantes da Amazônia.
Já se considera, pela voz de vários novos autores, embora não seja essa a tradição da historiografia regional, que os índios foram o principal produto de “exportação” da Amazônia antes dos tempos modernos: eram capturados pelos espanhóis para trabalhar nos engenhos de açúcar das Antilhas e pelos portugueses para enriquecer os exploradores do Nordeste.
Em seu livro Feitores do Corpo, Missionários da Mente - Senhores, letrados e o controle dos escravos nas Américas, 1660-1860, Rafael de Bivar Marquese procura preencher um espaço ainda aberto na historiografia referente à escravidão. Há regiões escravistas não examinadas e as conclusões são esparsas e localizadas. O que já ficou bem claro é que os corações, mentes e principalmente braços dos nossos índios eram alvo da cobiça de colonos, missionários e militares.
Eles foram objeto de uma enorme disputa entre as diversas concepções em relação ao uso econômico descarado ou ao “aperfeiçoamento” religioso da humanidade dos índios. A Carta de Lei de 1611 espelha bem essa disputa, ao garantir que os índios eram livres desde que não fossem aprisionados ou cativos de outros índios. Uma liberdade que a natureza já garantia: bastava escapar da captura e o índio seria livre legalmente...
Essa lei permitia ao colonizador aprisionar, vender e escravizar os indígenas que atacassem os portugueses ou que impedissem a difusão do “Santo Evangelho”. Se um grupo de portugueses fosse atacado por um grupo indígena, ao penetrar na mata, tinha o direito de escravizar os “ofensores”. Da mesma forma, resistir ao assédio do “cristianismo” candidatava os índios que pretendessem preservar sua cultura a se submeter a uma condição elementar que autorizava a captura do “selvagem”.
Via Direta
*** Bem votado em Porto Velho e Guajará Mirim, o deputado Lebrão (PTN-São Francisco) pode ingressar na nova base aliada governista *** O final de ano marca novas invasões de terras na periferia de Porto Velho *** E como sempre, ao lado dos sem-teto, também existem os pilantras oportunistas *** E nem a crédula velhinha de Taubaté acredita mais na estorinha da transposição. Coisa de louco!
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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