Fim da picada
Depois de receber os 20 mais perigosos presidiários do Tocantins, em sua Penitenciária Federal, Rondônia que virou penico dos outros estados, acaba de abrigar mais duas dezenas de detentos que lideraram recente rebelião em Piraquara, no Paraná, com seis mortos. Lembrando que Piraquara é uma universidade criminal: foram presidiários de lá que ensinaram os daqui a promover rebeliões sangrentas no Urso Branco.
Penitenciária federal
A Penitenciária Federal de Porto Velho, saudada como beneficio por parlamentares de Rondônia, esta se transformando numa grande fria para a capital rondoniense. No lastro de toda esta bandidagem vem os cúmplices. E enquanto tudo isso acontece nossa classe política silencia. Parece que está todo mundo cochilando, dormindo de touca.
Cobrando posição
È preciso que a população cobre posicionamento das nossas lideranças para impedir que esta barbaridade – transferência de criminosos em massa - continue acontecendo. Se a coisa continuar deste jeito, logo logo, vão empurrar as celebridades criminais do País para cá. Aliás, pelo que se vê, a penitenciaria daqui foi criada justamente pra isso, receber os entulhos dos grandes centros.
A pujança do Apunã
A perspectiva da emancipação da Ponta do Abunã e a instalação do novo município já rendem novos benefícios pra a região. O Banco da Amazônia -Basa está concluindo o prédio da sua agência e o Frigorífico Guaporé começa o processo de instalação aproveitando o expressivo rebanho bovino existente. A população respira otimismo.
Campanha andando
Por falar da Ponta do Abunã, para tratar da campanha do plebiscito as lideranças da região se reuniram ontem pela manhã com deputados estaduais. O parlamentar Valter Araújo (PTB-Porto Velho) está na comissão de frente, apoiando a emancipação e garantiu uma campanha institucional, junto ao presidente Neodi Carlos para divulgar o plebiscito para o dia 28 de fevereiro.
A moralização
Do jeito que as coisas estão andando vai ficar difícil alguém empunhar a bandeira da moralidade na campanha eleitoral que se avizinha. Afinal depois do mensalão do PT, vieram os mensalões dos tucanos e dos Democratas. Como o sujo não pode falar do mal falado, vai ser preciso encontrar outros motes de campanha, ficando longe dos valores, como a moral, a ética e os bons costumes.
Com empolgação
A campanha ao Senado vai empolgar tanto quando a eleição ao governo em Rondônia na jornada 2010. Ocorre que três caciques estão na peleja pelas duas vagas: o governador Ivo Cassol, e os senadores Valdir Raupp (PMDB) e Fátima Cleide (PT). Um deles vai sobrar. E todos estão com cabelo em pé com relação ao segundo voto.
Só com escuderias
E para evitar surpresas desagradáveis, os postulantes ao Senado estariam, conforme rola nos bastidores, preparando “escuderias” para jogar o segundo voto. Sendo assim, a base aliada teria um escudeiro (poderia ser Tziu Jidaias), Valdir Raupp teria o seu ( evidentemente, alguém da coligação) e Fátima Cleide adotaria o mesmo procedimento.
Disputa dramática
Como Ivo Cassol é considerado o “Pelé” da política regional e favorito para ser o mais votado ao Senado, levando-se em conta sua trajetória vitoriosa, já é previsível uma disputa dramática entre Valdir Raupp e Fátima Cleide. Raupp já perdeu uma vez para a senadora e deve estar de barbas de molho com esta situação de segundo voto, mesmo porque dificilmente terá os votos dos petistas.
Do Cotidiano
Habitação em colapso
Lembrando muito a cidade paranaense de Foz do Iguaçu, quando ergueu a Usina hidrelétrica de Itaipu, no final dos anos 60, Porto Velho, que assiste a construção das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, já vivencia uma verdadeira crise de habitacional. Em conseqüência da migração intensa, que disputam casas a dentadas, a falta de moradias rareou e o preço do aluguel disparou nos primeiros dias do ano.
Para se ter uma idéia do colapso habitacional, prédios de apartamentos inteiros têm sido vendidos na planta ou ainda durante as obras, e as unidades habitacionais populares edificadas pela prefeitura de Porto Velho são disputadas como um exame vestibular de Medicina. Como não bastasse, as invasões de áreas na periferia aumentaram geometricamente nos últimos dois anos.
Casa de uma suíte e dois quartos, em bairros centrais já é alugada à razão de R$ 2 mil (quando há um ano atrás o preço era no máximo R$ 1.2 mil). O preço da venda dos imóveis também foi às estrelas com o aumento demográfico em regiões no entorno do futuro Centro Administrativo do governo de Rondônia (antiga Esplanada das Secretarias) e na região do shopping Porto Madeira, construído ao lado do Conjunto Marechal Rondon. Até nos bairros distantes como Ulisses e Marcos Freire se assiste uma alta nos valores de venda e de locação, como também em áreas recentemente invadidas que já foram regularizadas pela campanha fundiária da prefeitura da capital, caso do bairro Lagoinha, hoje contando com drenagem, galerias e suas principais ruas asfaltadas.
Com as áreas de saúde, segurança e trânsito já em caos, a chegada de novos migrantes ocasionada pelas hidrelétricas e criação de novas empresas também gerou crise no setor de moradia que esta prestes a entrar em colapso. A situação é agravada no período de chuvas, com as moradias alagadas e necessitando de apoio da Defesa Civil.
Para atenuar a crise habitacional a prefeitura investe pesado na construção de moradias, mas existem na fila mais de 20 mil inscritos disputando casas populares do projeto Minha Casa Minha Gente patrocinada pelo governo federal. Também a iniciativa privada, através de incorporadoras ergue novos prédios populares e conjuntos habitacionais dotados de infra-estrutura para atender uma surpreendente demanda.
Via Direta
Terça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)