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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 28/10/10


 

 

Goela abaixo

O PSC, partido liderado pelo ex-deputado federal Agnaldo Muniz, corre o sério risco de troca de comando no estado de Rondônia. Ocorre, que o PSC esta para Valdir Raupp, da mesma forma que o PR, esta para Expedito. Como Agnaldo não segue a mesma cartilha do barbudo queixada, circula nos bastidores que já se pensa numa mudança no melhor estilo goela abaixo.

 

As diferenças

PT e PMDB, por decisão de instâncias superiores, nos estados onde não houver alianças, devem evitar problemas e criar um clima de harmonia para as convenções de junho, quando serão sacramentados os nomes de Dilma Roussef á presidência da República e Michel Temer a vice. No entanto, em vários estados o que se vê é um clima de beligerância.

 

Com tolerância

Em Rondônia o clima entre PT e PMDB é de tolerância, embora haja uma guerra de boatos entre os dois partidos. No próprio caso do secretário de Saúde Willians Pimentel, mesmo envolvido num escândalo, ele continua no cargo. Ou seja, Sobrinho esta bancando o desgaste de Pimentel em sua administração, evitando encrencas com os peemedebistas.

 

Mais conciliador

No final de semana o governador João Cahulla (PPS) vai completar seus primeiros 30 dias a frente do Palácio Presidente Vargas, mantendo o mesmo sistema político administrativo com relação ao seu padrinho Ivo Cassol, mas acrescentando um ingrediente: ele tem se mostrado mais conciliador do que Ivo, considerado um negociador impiedoso pela oposição e sindicatos.

 

Personagens históricos

Personagens históricos da política rondoniense buscam reabilitação nas eleições de outubro. Falo de nomes marcantes, como os ex-senadores Amir Lando (PMDB) e Odacir Soares (PSL), além do ex-prefeito de Porto Velho José Guedes (PMDB). Os primeiros devem disputar à Câmara Federal e Guedes tentar a sorte na Assembléia Legislativa.

 

Pesquisas fajutas

Se no âmbito nacional já tem pintado pesquisas fajutas visando aferir as performances dos presidenciáveis para as eleições de outubro, com resultados diferentes, entre Datafolha, Ibope, Sensus etc, eu fico imaginando como serão as enquetes eleitorais em Rondônia, onde se falsifica até pesquisa para eleições sindicais. A temporada promete, torcida brasileira!

 

Levando a melhor

Virou e mexeu e o deputado estadual Maurão de Carvalho (Ministro Andreazza), não conseguiu vetar na nominata do PP o ex-prefeito de Porto Velho, Carlinhos Camurça, já correndo trecho para disputar uma cadeira na Assembléia Legislativa. O ex-governador Ivo Cassol garantiu a parada. Como se sabe, Maurão queria evitar a concorrência indigesta.

 

Parada dura

A grande verdade é que teremos uma parada dura no Partido Progressista. Com uma chapa que tem vários deputados estaduais e nomes de ponta como Carlinhos Camurça (Porto Velho) Jaqueline Cassol (Rolim de Moura), Fernando Prado (Porto Velho), Lucia Tereza (Espigão do Oeste), é previsível uma disputa quente no âmbito dos pepistas  

 

Fritos e assados

Assim como o presidente Lula fritou Ciro Gomes (PSB), que pretendia ser candidato à presidência da República, como um tucunaré, o ex-governador de Rondônia Ivo Cassol (PP), assou na brasa o raposão Odacir Soares, que aspirava ser candidato à vice governador de João Cahulla. Assim tem sido a política, uns fritando, outros fritados.

 

Do Cotidiano

A cooperação dos BRICs

Este ano e em 2013, haverá nos céus algo além dos aviões de carreira para se somar a uma crescente população de satélites: o modelo Cbers-3, que entra logo em operação, e o Cbers-4, dentro de três anos.

Nem em mandarim nem em português, Cbers é uma sigla formada pelo trivial inglês: China-Brazil Earth-Resources Satellite (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres).

Trata-se de uma parceria iniciada em 1988 e que garantiu a ambos os países o domínio da tecnologia do sensoriamento remoto para observação da Terra. Os Cbers-3 e 4 representam uma evolução dos satélites Cbers-1, 2 e 2B, este último lançado em setembro de 2007. O Programa Cbers possui quatro principais segmentos, denominados Segmento Espacial - Satélite, Segmento de Controle, Segmento de Aplicações e Segmento do Veículo Lançador.

Essa parceria une os dois pólos dos chamados “BRICs”, os países emergentes fadados a ser não grandes, mas também ricas nações: Brasil, Rússia, Índia e China. O sucesso desse trabalho comum entre China e Brasil no campo tecnológico sinaliza para a possibilidade de desenvolver novos projetos futuramente.

O projeto está sendo desenvolvido no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), localizado em São José dos Campos (SP). Os testes do modelo mecânico dos satélites já foram realizados no Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Inpe, reunindo os técnicos brasileiros e uma equipe da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial. Sua tarefa, no início de fevereiro, foi simular, com ensaios vibratórios e acústicos, as condições que atuam na estrutura do satélite durante a fase de lançamento.

Os Cbers -3 e 4 receberam no módulo Carga Útil quatro câmeras (câmera PanMux, câmera multi espectral, imageador por varredura de média resolução e câmera imageadora de amplo campo de visada) com desempenhos geométricos e radiométricos melhorados. A órbita dos dois satélites será a mesma que das versão anteriores.

Os satélites se destinam à monitoração do clima, projetos de sistematização e uso da terra, gerenciamento de recursos hídricos, arrecadação fiscal, imagens para licenciamento e monitoramento ambiental, entre outras aplicações. Suas imagens são utilizadas por empresas privadas e instituições como Ibama, Incra, Petrobras, Aneel, Embrapa e secretarias de Fazenda e Meio Ambiente.

 

Via Direta

*** Para o deputado Dantas (PT) o índice de casos de câncer em Rondônia já é alarmante e precisa de providências urgentes*** Moreirinha estreou bem na Casa Civil, buscando o entendimento entre o prefeito Sobrinho e o governador João Cahulla *** Pipocam mais invasões de terras na periferia da capital: imaginem mais perto das eleições como vai ser a coisa?

Fonte: Carlos Sperança
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