Uma coluna sem papas na língua 29/05/10

Gritaria boliviana

A acusação do presidenciável tucano José Serra, no tocante a omissão e conivência boliviana com o narcotráfico, gerou uma verdadeira gritaria no país vizinho. Mas a grande verdade é que a Bolívia, tratada a pão de ló, pelo governo brasileiro, é a grande responsável pela produção da cocaína, que já transformou a  nossa BR-364 num dos maiores corredores de pó da América do Sul.

Pagando o pato

Quem mais esta pagando o pato pela omissão do Evo Morales  no vizinho país no combate as drogas é o estado de Rondônia. A cocaína boliviana transformou nosso estado num quintal do narcotráfico, ampliando geometricamente a violência nos principais pólos regionais do estado, cortados pela cada vez mais perigosa BR- 364. É preciso agir com mais firmeza com  esse vizinho..

Festa do PMDB

O PMDB pretende dar uma demonstração de força, hoje, em Cacoal, com a realização da sua pré-convenção que vai definir sua chapa para a disputa do governo de Rondônia. O nome do ex-prefeito Confúcio Moura será sacramentado como o candidato ao governo, mas continua indefinido o nome de vice, que ainda esta em estudos.

Puxadores de votos

Os partidos começam a definir seus grandes puxadores de votos para Assembléia Legislativa nas eleições 2010. No PP, o ex-prefeito Carlinhos Camurça (Porto Velho); no PMDB, Marcos Donadon (Villhena); no PSB Jesualdo Pires (Ji-Paraná); no PSDC Neodi Carlos (Machadinho do Oeste); no PDT Airton Gurgacz (Ji-Paraná); no PC do B David Chiquilito (Porto Velho); no PTB Ernandes Amorim (Ariquemes).

Contagem regressiva

Há cerca de 30 dias do encerramento do prazo das convenções estaduais que vão homologar as candidaturas aos cargos eletivos nas eleições de outubro e apenas um, pré-candidato ao governo, o humanista Melki Donadon, definiu seu vice. Os demais catimbam o jogo esperando jogar nos erros dos adversários.   

Jogando no erro

A grande verdade é que os candidatos ao governo da oposição estão esperando que a Frente Progressista, a coalizão de partidos que sustenta o projeto de reeleição do governador João Cahulla escolha seu vice e que isso ocasione divisões internas na base governista, rachando de vez. Neste caso, a oposição buscaria cooptar os descontentes, como é o caso do PSDC.

Sem dívidas

Em rede estadual de rádio, tendo como cabeça de rede a Cultura FM, no programa a Voz do Povo, apresentado por Arimar Sá, o governador Ivo Cassol desmentiu os boatos dando conta que teria deixado o caixa do governo estadual zerado e que seu sucessor João Cahulla teria dificuldades em pagar os salários do funcionalismo estadual neste final de ano.

Coisa da petezada

Para Ivo, os boatos que circularam em Porto Velho sobre o erário estadual é coisa da petezada. A grande verdade é que cassolistas e petistas não se bicam e o pau vai cantar depois da Copa. E o pano de fundo é o enfrentamento de Cassol X Sobrinho para 2014. Por isso Ivo quer eleger Cahulla, Roberto, Valverde. Começam a medir forças desde já.

Transferência de votos

Vamos ver quem é que consegue transferir votos para quem. Ivo, embora seja o grande campeão de votos no estado, nunca conseguiu transferir seu eleitorado para parentes e tampouco para seus candidatos a prefeito em Porto Velho e Rolim de Moura, que sempre levaram pau. Já, Sobrinho fracassou na transferência de votos para Fátima Cleide ao governo em 2006

Do Cotidiano

Olho nos golpistas!

Cuidadosos, gentis no tratamento, oferecendo vantagens e exibindo boa educação, eles fizeram a proeza negativa de fazer saltar em 43,2% o número de golpes em torno de seguros no País. Os golpes envolvendo seguros − de vida, residencial ou de veículos – estiveram na base de 1.832 denúncias encaminhadas por vítimas de falsos corretores no ano passado, segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão público responsável pela fiscalização e controle do setor.

É no coração da economia nacional que mais vítimas aparecem. O Estado de São Paulo responde por 50% desse fluxo de golpes e denúncias, segundo o Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo (Sincor-SP). A alta dos golpes fica evidenciada também pelo número de corretores com registro cassado, que subiu de 31 em 2008 para 42 no ano passado no Estado.

“Esse é um número baixo se comparado à base de 28 mil corretores que existem no Estado, mas alto se comparado à média de uma ou duas cassações por ano, que tínhamos até 2000”, diz Leôncio de Arruda, presidente do Sincor-SP.

Vantagens, a isca − Segundo Arruda, em geral os golpistas têm conhecimento do mercado. “São ex-funcionários de seguradoras e pessoas ligadas ao mercado, que sabem qual é a abordagem com o cliente”, afirma. O elemento comum a todos os golpes são sempre as vantagens oferecidas à vítima. Saldos a receber, prêmios especiais e preços muito abaixo dos praticados no mercado são as principais características das fraudes com seguros.

A coordenadora de atendimento da Susep, Glória Barbosa da Silva, diz que o golpe mais aplicado é aquele em que falsos corretores ligam para as vítimas e dizem que elas têm algum valor a receber da seguradora, mas que, para isso, precisam um depósito para a suposta seguradora. “As principais vítimas são aposentados e pessoas idosas, que são mais crédulas”, diz. Viúvas e pessoas com menos experiência em seguros também são alvos preferenciais dos golpistas.

Sem rastros − O combate à fraude é dificultado porque os golpistas são cautelosos. “É muito difícil provar esse tipo de golpe, porque os fraudadores tomam precauções para não serem rastreados, só usam celular e e-mails como forma de comunicação”, diz Danilo Sobreira, assistente da diretoria da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados (Fenacor).

A principal arma do consumidor é a informação. “Quando alguém oferecer um seguro com descontos acima de 40% do valor do mercado, desconfie”, recomenda Arruda.

Via Direta

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