Sexta-feira, 30 de julho de 2010 - 06h01
O clamor da roça
Existe um clamor nas regiões do Vale do Jamari e Bacia Leiteira (juntas somam quase o eleitorado da capital) para eleger um governador destes rincões pela primeira vez. Esse apelo popular decorre pelo fato de Ji-Paraná e Rolim de Moura já terem emplacado governadores, enquanto que Ariquemes e adjacências nenhum até hoje.
Dever de casa
Alavancado por este clamor popular nas suas bases, o candidato da grande aliança, Confúcio Moura (PMDB), já sai com grande vantagem sobre seus oponentes na peleja por uma vaga ao segundo turno. Além de se posicionar bem, no seu quintal, Moura tem acampado em Porto Velho, cidade onde residiu durante alguns anos, quando foi secretário de estado da saúde.
Ato Cívico
É enorme a expectativa no que diz respeito à realização do ato cívico pela ética na política, promovido pela OAB que será realizado hoje, a partir das 18 horas. Todos os cinco governadoraveis confirmaram a presença e o evento servirá para esquentar a campanha 2010, até agora, sem clima, morna e chata.
Pesquisa Ibope
Por falar em expectativa, a pesquisa Ibope, anunciada para hoje, também vai servir para aquecer as canelas dos candidatos. Os “prejudicados” vão lembrar dos equívocos do instituto em Rondônia, os beneficiados, ressaltar que se trata de coisa séria e independente e que o instituto tem um saldo positivo em Rondônia. Eu defendo a segunda alternativa.
Briga de pesquisas
As consultas dos institutos nacionais de pesquisa têm apresentado resultados díspares e por mais que se tente explicar as metodologias, não dá para entender mais nada. O instituto Vox Populi apresenta até nove pontos de vantagem para a presidenciável Dilma Roussef, enquanto que a Data Folha exibe empate. Tem gente sapecando e mal intencionada, torcida brasileira!
Falta consistência
Passou da hora dos governadoraveis rondonienses falarem de seus planos de governo, caso já tenham alguma coisa rascunhada. A reclamação é dos leitores da coluna e eu acrescento mais ainda: esta faltando consistência nas propostas, sendo boa parte delas requentadas de campanhas anteriores. Ora, nossos ouvidos não são penicos.
Porque será?
Porque será que os adversários de governador João Cahulla estão espalhando aos quatro cantos, que ele esta pulando cirandinha, no mesmo palanque com Melki Donadon? E ainda, porque será, que os antagonistas de Expedito júnior, não esquecem de lembrar nos bairros da capital e nas secretarias, que Miguel de Souza é vice de Expedito? Será que é porque são bonzinhos e querem ajudar? Explicações, please!
Rede de intrigas
Marqueteiros de uma agência, que defende um certo candidato ao governo, foram às ruas da capital rondoniense para ver o que cola nas costas dos adversários. Tem coisa colando e fazendo gente despencar ladeira abaixo - e já precisando das chamadas “vacinas” de mídias. Por último já se sabe que um governadoravel, que estava tão otimista nos últimos dias, entrou em queda livre e perde terreno a olhos vistos nos eixos operários mais populosos de Porto Velho.
Os apadrinhamentos
A imprensa brasileira esta repercutindo as informações reveladas pelo Conselho Nacional de Justiça de que em vários estados – incluindo Rondônia – os Tribunais de Justiça estão infestados de apadrinhados ocupando cargos comissionados proibidos por lei. Além de Rondônia, os TJs de ES, MS, RS, PA, AC, PI e AL entraram na mesma toada.
Do Cotidiano
O desafio brasileiro
O atraso do Brasil nas áreas de ciência e tecnologia é uma realidade. Mas se isso é uma incômoda verdade, também é fato que há cientistas debruçados dedicadamente em cima de estudos para diminuir a distância relativa entre um País emergente e as nações mais desenvolvidas. É por conta da ação desses pesquisadores brasileiros que o Brasil começa a ganhar algum destaque naquilo que já se chamou de “corrida espacial”, herança da Guerra Fria.
Nela, o Brasil ficou para trás em pelo menos meio século no tocante à propulsão de foguetes espaciais na comparação com norte-americanos e soviéticos. Mas há cerca de quinze começou a se desenvolver no País um programa de pesquisa em propulsão líquida tendo como base o etanol nacional.
O desafio do programa, liderado pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), é movimentar futuros foguetes com um combustível líquido que seja mais seguro do que o propelente à base de hidrazina empregado atualmente. Esse último, cuja utilização é dominada pelo País, é corrosivo e tóxico.
O desafio da busca por um combustível “verde” e nacional também conta com o apoio de um grupo particular de pesquisadores, formado em parte por engenheiros que cursam ou cursaram o mestrado profissional em engenharia aeroespacial do IAE – realizado em parceria com o Instituto Tecnológico da Aeronáutica e com o Instituto de Aviação de Moscou. Finda a Guerra Fria, é hora de aquecer as parcerias.
Liderado pelo engenheiro José Miraglia, professor da Faculdade de Tecnologia da Informação (Fiap), o grupo se uniu para desenvolver propulsores de foguetes que utilizem propelentes líquidos e testar tais combustíveis.
“Os propelentes líquidos usados atualmente no Brasil estão restritos à aplicação no controle de altitude de satélites e à injeção orbital. Eles têm como base a hidrazina e o tetróxido de nitrogênio, ambos importados, caros e tóxicos”, disse Miraglia à agência Fapesp.
Miraglia coordena o projeto “Desenvolvimento de propulsor catalítico propelente utilizando pré-misturados”, apoiado pelo Programa Fapesp Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe).
Na primeira fase do projeto, o grupo, em parceria com a empresa Guatifer, testou motores e foguetes de propulsão líquida com impulso de 10 newtons (N), com o objetivo de avaliar propelentes líquidos pré-misturados à base de peróxido de hidrogênio combinado com etanol ou querosene.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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