Quinta-feira, 30 de setembro de 2010 - 05h19
Debate na TV
Sem fatos novos relevantes, o último debate antes das eleições de domingo, realizado pela TV Rondônia terça-feira a noite, não mudou as tendências auscultadas nas últimas semanas pelos institutos de pesquisas. Tudo caminha para eleições em dois turnos, tendo como protagonistas os postulantes Confúcio Moura (PMDB) e o governador João Cahulla (PPS), que já trabalham em alianças para o segundo turno.
As bordoadas
No confronto da terça-feira entre os candidatos, o governador João Cahulla foi muito fustigado pelos oposicionistas que centraram suas críticas principalmente nas áreas de saúde, segurança pública e infra-estrutura. Mas Cahulla também soube retribuir as gentilezas dos seus adversários distribuindo bordoadas, na medida do possível, com juros e correção monetária.
Temas repetitivos
Com temas repetitivos e faltando qualidade para a maioria dos postulantes, os debates realizados nesta temporada em Rondônia focaram praticamente os mesmos assuntos do SGG, que fez o primeiro e à TV Rondônia, que realizou o último embate entre os candidatos. Na falta de propostas, muito chumbo trocado, embora o arsenal dos favoritos esteja sendo reservado para o segundo turno.
Eleições presidenciais
Até poucos dias a situação era tão favorável a uma vitória em primeiro turno da presidenciável petista Dilma Roussef, que ela fazia até gozações com a oposição. Numa delas, ela dizia que os oposicionistas estavam buscando uma “bala de prata” – aquela descrita na literatura de terror que tem força até para exterminar vampiros e lobisomens. E não é que os marqueteiros oposicionistas acabaram achando...
Em pleno vôo
Depois de muito fuçarem daqui e daí, os oposionistas acharam a bala de prata para acertar as asas da presidenciável petista: o escândalo com sua amiga Erenice, sua ex-secretaria, cujo filho fazia mutretagens na própria Casa Civil, administrada por Dilma. Acertada, a petista começou a cair nas pesquisas já indicando pelo menos a possibilidade de um segundo turno pra consolo dos tucanos.
Clima de indefinições
Em Rondônia onde tantos candidatos foram indeferidos pela justiça eleitoral, eles concorrem com liminares e os resultados finais podem ser imprevisíveis, principalmente no tocante a disputa das 24 cadeiras da Assembléia Legislativa, que são definidas pelo quociente eleitoral. Caso nomes como Camurça, Donadon, um Kaká Mendonça não tenham os votos computados, mudará muita coisa nas suas coligações.
Renovação dos quadros
Pelas circunstâncias é previsível uma renovação de pelo menos 50 por cento da atual bancada da Câmara Federal nas eleições de domingo. Além do fato de Eduardo Valverde e Ernandes Amorim – que disputam outros cargos e Natan Donadon enquadrado no projeto ficha limpa estarem fora desta disputa, alguns parlamentares não mostram força suficiente para enfrentar predadores fortes em suas regiões.
Na Assembléia Legislativa
Na Assembléia Legislativa existe forte temor entre os deputados estaduais que o fenômeno de 2006 ocorra com uma renovação beirando os 70 por cento dos atuais 24 parlamentares. Influencia para tanto, seja o desgaste da atual legislatura, como o fato dos suplentes que assumiram como Lebrão, Edson Martins e Chico Doido não contarem com a mesma força daqueles que eram os titulares das cadeiras.
Predadores no pé
Mas é na capital, onde se concentra a situação mais dramática para a reeleição dos atuais deputados estaduais. Os predadores dos parlamentares de Porto Velho estão vorazes como onças famintas: Carlinhos Camurça, Davi Chiquilito, Zequinha Araújo e Epifânia Barbosa esturram alto e estão com as garras afiadas nesta jornada. E salve-se quem puder...
Do Cotidiano
Os mistérios do passado
Depois das descobertas geogrifos na região de Rolim de Moura, outros tantos foram identificados ao meio da BR 429, no médio Guaporé ns últimas semanas. Rondônia já esta no rol dos estados mais pesquisados na região amazônica no tocante as antigas civilizações.
Os cientistas e pesquisadores dão tratos à bola e ainda não tem conclusões definitivas. Teria havido uma arquitetura globalizada na antiguidade? É coincidência ou há um fio de integração na existência de pirâmides em locais tão diferentes quanto o Egito e a América Central?
Elas ocorrem, sempre cercadas de mistérios, não só nos monumentos egípcios – as Pirâmides de Gizé são a única das Sete Maravilhas do mundo antigo que ainda permanece – nem nas escassamente conhecidas Pirâmides de Guímar, nas Ilhas Canárias, mas também no México, onde floresceu a civilização asteca, e entre os maias, que habitaram a Guatemala e países vizinhos.
Igualmente misteriosos são os sinais de que a Amazônia também teve sua antiga civilização desaparecida e, com ela, suas próprias pirâmides. As suposições de que a Amazônia também foi “sucursal” ou parte da Atlântida reforçam as teorias fantasiosas ou “conspiratórias” de que essa arquitetura piramidal globalizada tenha origem na Atlântida, uma hipotética, remotíssima e evoluída civilização humana que, a exemplo de maias, astecas e incas, mais recentemente, teria sucumbido ao egoísmo e à imprevidência da humanidade em uma etapa decisiva de seu desenvolvimento.
As perguntas são formuladas a cada passo. De onde teriam se originado os elementos de contato da civilização inca, na América do Sul, com outras culturas, ao Leste? Vieram das bandas do Oceano Pacífico ou, como se acredita com mais convicção, seus ancestrais transitaram e viveram em toda a extensão da Amazônia, de Leste a Oeste, até se radicar nas regiões das lendas douradas em que seus remanescentes foram liquidados?
Via Direta
*** Nova campanha de desarmamento foi lançada no País. Quiçá esta seja bem sucedida *** Num país onde até adolescente de periferia compra arma no dia que quiser fica difícil de acreditar que a cosia dê certo *** Reta final de eleições, com tendências a baixarias *** Que os candidatos de ponta preparem a carapaça para os últimos dias de campanha...
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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