Sábado, 31 de julho de 2010 - 07h43
O vice das demissões
Os adversários do ex-deputado federal Miguel de Souza, candidato a vice de Expedito Júnior apelidaram o ex-diretor do Dnitt de “o vice das demissões”. A coisa foi feita em cima de estudos de marqueteiros, para ver o que colava na candidatura de Expedito e se a coisa pegar junto ao funcionalismo é tiro e queda. Como se sabe, Miguel era vice de Bianco na época dos cinco mil demitidos, que conforme os sindicalistas foram 10 mil. Tem gente que ainda lembra a coisa com rancor...
Puro canibalismo
Já vigora um verdadeiro canibalismo político na capital. Os predadores Davi Chiquilito (PC do B), Carlinhos Camurça (PP), Ephifânia Barbosa (PT) e Zequinha Araújo (PMDB) estão com as garras afiadas para devorar os atuais deputados Valter Araújo (PTB), Alexandre Brito (PSDB), Ribamar Araújo (PT), Maurinho (PSDB). A briga é boa, são ótimos bons clássicos regionais.
Em Costa Marques
Com todo apoio de Melki Donadon, o governador João Cahulla (PPS e agregados) fez seu primeiro comício em Costa Marques, no meio da semana, região considerada quintal do rival tucano Expedido Júnior. Foi neste roteiro da 429, onde Júnior teve seu melhor desempenho nas eleições passadas. Durante os contatos, aliados lembraram a trajetória de ética e transparência de Melki no estado...
Armas de Cahulla
E o atual governador João Cahulla têm algumas armas para virar em cima do adversário Expedito, que come seus votos pelas beiradas na seara governista no médio Guaporé: são os candidatos a Assembléia Legislativa Lebrão e Luizinho Goebel e a postulante à Câmara Federal Célia Pastório, todos, diga-se de passagem, bem posicionados na região. A briga promete ficar mais acirrada no meio dos votos governistas.
Confúcio X Valverde
Numa disputa a parte pelos votos oposicionistas estão Confúcio Moura, da grande aliança, e o deputado federal Eduardo Valverde da coalizão PT/PSB, temos Moura levando vantagem. Isso é possível se constatar porque Confúcio consegue um grande desempenho na região de Ariquemes e ainda belisca bem no eleitorado da capital. Já, Valverde começa a decolagem em Porto Velho, mas tem péssimo desempenho no Vale do Jamari, o quintal do peemedebista.
Mais constatações
Na disputa entre os candidatos da oposição, também é possível verificar no estado todo, que a cada ponto conquistado a mais pelo petista Eduardo Valverde, ele atinge Confúcio Moura ( e vice versa) e não Cahulla e Expedito. Assim, o peemedebista precisa ficar monitorando o “inimigo”, pois se o petista continuar crescendo na capital, mais na frente, poderá lhe render dissabores.
Marcando posições
Sobre o candidato do PSOL ao governo do estado Marcos Sussuarana, o que se vê, é que seu lançamento existe apenas para o partido marcar posições no horário eleitoral gratuito. Lembrando que o candidato à presidência da legenda, Plínio Arruda Sampaio tem qualidade e isso será possível verificar nos debates dos presidenciáveis a partir da semana que vem.
Mãos abanando?
Na sua passagem por Ariquemes, à senadora Fátima Cleide, que pleiteia a reeleição, enfatizou que não chegava de mãos abanando, pois sempre priorizou aquela região e que destinou R$ 3 milhões em emendas para o município. Na verdade, a senadora petista desembarca nos municípios interioranos, sempre tem alguma emenda apresentada ou alguma obra de sua autoria em andamento.
Lideranças regionais
Para quem se baseia nas pesquisas do Instituto Phoenix, o único que tem registrado pesquisas em Rondônia até agora - O Ibope fez apenas para o governo e senado – se verifica algumas lideranças regionais se consolidando na ponta: Jesualdo Pires (PSB), na região central; Glaucioni Neri (PSDC) na região do café, e Luizinho Goebel (PV) no Cone Sul do estado.
Do Cotidiano
Pobres idosos
Muitos países protegem seus idosos, mas este não parece ser o caso do Brasil, mesmo com o envelhecimento da população e a aumento da expectativa de vida. Foi o que pesquisadores paulistas constataram fazendo um estudo sobre a fragilidade em idosos – uma síndrome clínica que se caracteriza por perda de peso involuntária, fadiga, fraqueza, diminuição da velocidade de caminhada e baixa atividade física. Feita na capital paulista, a pesquisa aponta que a fragilidade atinge a população paulistana precocemente em relação aos países desenvolvidos.
Além de estar envelhecendo mais rapidamente, a fragilidade dos iodos brasileiros, depois dos 75 anos, avança com extrema rapidez. Essas informações preocupantes foram obtidas por pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) com uma amostra de 689 pessoas com mais de 75 anos.
A síndrome, de acordo com a pesquisa, atingia 14,1% do grupo em 2006. Em 2008, apenas dois anos depois, a prevalência já era de mais de 45%. É um dado extremamente incômodo, apurado logo na mais, mais importante e rica cidade brasileira. O trabalho, ligado ao Projeto Temático “Saúde, bem-estar e envelhecimento”, visa promover um “estudo longitudinal sobre as condições de vida e saúde dos idosos no município de São Paulo”, sob a coordenação do professor Ruy Laurenti, do Departamento de Epidemiologia da FSP.
Mas há algo a mais que esse estudo também revela. Uma grande ignorância nacional em torno da síndrome da fragilidade. Uma das integrantes da pesquisa, Yeda Duarte, professora da Escola de Enfermagem (EE) da USP, afirma que até agora, no Brasil, a síndrome de fragilidade não havia sido tema de estudos que procurassem correlações entre variáveis partindo de observações ao longo de um extenso período de tempo.
“A questão da fragilidade tem sido bastante trabalhada em outros países, mas no Brasil estamos apenas começando. No exterior, a prevalência da fragilidade varia entre 7% e 35%, dependendo do país e do desenho do estudo.
Via Direta
*** A trairagem é grande entre candidatos a Assembléia Legislava e Câmara Federal com relação aos seus candidatos ao governo em Rondônia *** Que os goverradoraveis fiquem, atentos, tem muita gente cara-de-pau nesta campanha *** Já é o caso de se apelar pela “dança das chuvas”, para ver se São Pedro tem piedade: o calor esta sufocante e os focos de queimadas se espalham pelo território rondoniense...
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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