Quarta-feira, 13 de março de 2013 - 18h11
Guerra de dossiês
Na guerra de dossiês travada pelo governador Confúcio com o então presidente da ALE-RO Valter Araujo, depois de muito chumbo trocado, a coisa resultou no presidente preso e depois foragido - e num governador desgastado.
Come quieto
Moura levava pau de Araujo, resignado como um Jó. Suportou toda sorte de acusações, como tem agüentado agora de Hermínio Coelho. Uma nova queda de braço esta em andamento. Dizem que chumbo trocado não dói. Será? Alguém pode sair com as asas avariadas da peleja.
Cargos regionais
O PSD de Moreirão Mendes ainda não conseguiu valer a aliança com o Planalto para abiscoitar cargos federais no estado. O PMDB e o PT fazem pé firme para não ceder seus espaços conquistados. Estas siglas têm os cargos mais bem aquinhoados.
As convenções
O PSDB começa agora renovar seus 51 diretórios o estado. Em abril será a vez da eleição do diretório estadual, com a possível manutenção do ex-senador Expedito Júnior no comando.
Siglas de aluguel
A política virou uma casa de Irene em Rondônia. Agora, além das siglas nanicas, temos as nanisiglas, a maioria criada – ou em fase de criação – para funcionar como barriga de aluguel, com o PEM, PPL, PLC e Cia.
Câmara Federal
Prefeitos de destaque nos últimos anos que encerraram seus mandatos na vala comum, Roberto Sobrinho e Laerte Gomes têm em comum também a intenção de disputar a Câmara Federal no ano que vem.
Pé na estrada
Os prefeitos Chico Território (Costa Marques) e Gislaine Lebrinha (São Miguel), ambos da região da BR-429, percorreram ontem as secretarias de estado e visitaram a Assembléia Legislativa. Ambos trabalham na captação de recursos para seus municípios.
Um pacotaço
O prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB) esta rindo de orelha a orelha. Esta previsto um pacotaço de obras para a capital da BR, em parceria com o governo estadual e oriundo de emendas do senador Acir Gurgacz (PDT) e recursos próprios.
Multieventos
O senador Valdir Raupp cobrou solução para o litígio na área do Aeroclube, onde esta previsto a implantação da Arena Multieventos, com emendas suas no valor de R$ 20 milhões. A coisa enroscou.
A célebre jornada de Francisco Caldeira de Castelo Branco que o levaria a ser consagrado como “o Descobridor e Primeiro Conquistador do Rio das Amazonas”, segundo o historiador Aníbal Barretto em seu livro Fortificações do Brasil, de 1958, começa com Alexandre de Moura.
General, chefiando a força militar portuguesa que agiu para pôr um fim às pretensões francesas, Moura chegou em 1598 à Capitania de Pernambuco para participar na etapa final da conquista da Paraíba, em 1599. Entre 1603 e 1615, foi lugar-tenente governador da capitania e teve um papel preponderante na ocupação do Nordeste e do Norte do Brasil.
Nomeado “governador-geral da Armada e Conquista do Maranhão”, suas ordens eram obter dos franceses uma rendição incondicional. Ciente da presença dos franceses ao Norte da capitania do Maranhão, Moura enviou para lá as tropas de Pernambuco. Por volta de agosto de 1614, a expedição portuguesa alcançou a foz do Rio Munim.
Enquanto Jerônimo de Albuquerque cercava por terra o Forte São Luís, em 31 de outubro de 1615, a esquadra de Alexandre de Moura fechava o cerco por mar. Intimado à rendição, o comandante francês, La Ravardière, submeteu-se com condições, prometendo partir em três meses.
De Portugal chegaram reforços e ordens específicas: não pagar indenizações, apenas permitindo que os invasores franceses levassem seus pertences. No prazo combinado, La Ravardière entregou o forte.
Quanto a Moura, o chefe militar regressou à Europa no ano seguinte, para servir na Armada. Foi dele que partiu a determinação a Francisco Caldeira para fazer a conquista da região Norte.
Caldeira havia sido capitão-mor no Rio Grande do Norte, de 1612 a 1614. Também exerceria as mesmas funções na Bahia, de 1615 a 1618. E foi no Natal justamente de 1615 que Caldeira partiu de São Luís, no Maranhão, após ter ajudado na conquista da capital maranhense sobre os franceses.
Sua missão: a conquista da boca do rio Amazonas. Chegou ao destino previsto em 12 de janeiro de 1616. Nascia naquele momento Nossa Senhora ou Santa Maria de Belém do Grão-Pará e Castelo Branco, a futura Belém do Pará.
Via Direta
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