Quinta-feira, 31 de maio de 2012 - 05h07
Nova Mesa
A eleição dos 5 membros substitutos da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, ontem, contemplou as facções da Casa de Leis, mas principalmente a ala do ex-presidente Valter Araújo. Destaque para as eleições do novo vice-presidente Maurão de Carvalho e de Eurípedes Lebrão na 1ª secretaria.
Tem maioria
O que todo mundo já desconfiava se confirmou: Valter Araújo mantém maioria no Poder Legislativo. Quase todos envolvidos na Operação Termópilas puderam votar e com isso o ex-presidente elegeu a maioria dos cinco membros da Casa. Araújo, como se vê, continua o dono da bola.
A sabatina
Depois do prefeito Roberto Sobrinho, que esteve no Diário na semana passada, ontem foi à vez da sabatina do presidente da Associação Rondoniense de Municípios-Aron, Laerte Gomes. Liderança emergente no estado, Laerte pode assumir na próxima semana a articulação nos municípios. Confira no final de semana.
Zebra com saia
A zebra veste saias na capital rondoniense. É minhoquinha, nascida em Porto Velho, recentemente se formou em medicina, é tucaninha e é impulsionada como um foguete pelo desejo de renovação. Jovem, linda, quase patricinha, ela também ponteia bem nos bairros operários. |
Nova rodoviária
O prefeito Roberto Sobrinho recebeu um duro golpe, com a determinação do TCE, que cancelou a licitação para a construção da nova rodoviária da capital. As coisas já não iam bem: justamente por falhas - até de documentação do terreno - a parceria com o governo estadual tinha sido abortada.
Junho vermelho
Com tudo o que esta ocorrendo, a perspectiva é muita turbulências e de um junho vermelho em Rondônia. Some isto a outros problemas da aldeia – criminalidade em alta e tráfico de drogas aumentando – e teremos um coquetel bastante explosivo para o Estado.
Cartel do leite
A Câmara Federal realiza audiência pública em Ouro Preto do Oeste, dia 28 de junho, para ver em quantos anda o cartel do leite em Rondônia. Os pequenos produtores rondonienses– são quase 100 mil - têm sido constantemente sacrificados com as imposições dois laticínios.
Em Vilhena
Os Democratas desmentiram em Vilhena, que deram por encerradas as negociações com o pré-candidato Luizinho Goebel (PV). Os entendimentos continuam, e pelos elogios proferidos pelo DEM ao parlamentar verde um acordo já está bem próximo.
Sem acordo
Nos bastidores, o senador Valdir Raupp, presidente nacional do PMDB fala com todas as letras: não quer conversa com o PT de Fátima Cleide – ela insiste em aliança por Brasília – e se depender dele a legenda terá – definitivamente - candidatura própria na capital rondoniense. |
Do Cotidiano
O tempo esquentava
Nas décadas de 70 e 80 a política era levada mais a sério e não era tão balcão de negócios como nos dias de hoje em Rondônia. Naqueles idos, a oposição era oposição e a situação era situação.
Por isso o pau cantava desde a Câmara Federal onde atuava o então deputado federal Jerônimo Santana (PMDB), como na antiga Câmara de Vereadores de Porto Velho, que funcionava com uma espécie de Assembléia Legislativa até meados dos anos 80. Naquele parlamento existiam representantes dos municípios encravados ao longo da BR 364, como Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal e a área territorial de Porto Velho se estendia até Vilhena. Só em 82 os cinco municípios criados em 77 elegeriam seus primeiros vereadores.
Assim como já ocorria na Câmara de Vereadores da capital – e vários vereadores seriam eleitos deputados como Amizael Silva, Clóter Motta, João Dias – com o surgimento da Assembléia Legislativa com o pleito de 82, os debates a partir de 83 eram acirrados entre situação e oposição.
A antiga Arena, já transformada em PDS tinha emplacado 14 representantes e o PMDB, sucedâneo do MDB, 9 deputados. O partido do governo sempre que podia acobertava a administração do governador Jorge Teixeira de Oliveira e a oposição, na falta de equívocos, os criava até com acusações absurdas.
Embora em minoria, representantes da oposição brilhavam na tribuna. Os deputados Tomás Correia e Amir Lando se destacavam, tendo ainda Ronaldo Aragão para ajudar a bombardear o governo Teixeirão. Na falta de defeitos, inventavam. Jacob Atalah, o líder do governo, Amizael Silva, Walderedo Paiva tratavam da defesa governista.
Os entreveros eram freqüentes e até a troca de empurrões. Um dos episódios mais conhecidos foi quando o parlamentar Zuca Marcolino, cabra macho que não aceitava desaforos da oposição foi buscar um revolver para assustar Tomás Correia. Mas a coisa não deu em nada, era mais jogo de cena mesmo.
Hoje quando a oposição ataca o governo Confúcio Moura o que se vê são os deputados da base governista se fazendo de mortos, como se a coisa não fosse com eles. Nem a situação, tampouco oposição nos dias de hoje nos legislativos municipais, estaduais e federais agem como tal. A política, em termos nacionais, foi transformada num balcão de negócios desde as mais humildes Câmaras de Vereadores até o nosso contestado Congresso Nacional.
Via Direta
*** A temporada de convenções esta começando e ainda tem muita coisa indefinida *** À tendência é de um cenário de muita trairagem e de reviravoltas nos próximos dias *** E Edson Duarte ainda acredita que o PMDB terá prévias em Porto Velho...
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