Quarta-feira, 1 de agosto de 2012 - 05h06
O empréstimo
Usando como argumento os prejuízos decorrentes do vandalismo em seus canteiros de obras, que culminaram no incêndio e depredação generalizada de suas instalações, o consórcio que ergue a Usina de Jirau está pedindo um empréstimo de R$ 2 bilhões ao BNDES. O custo da usina foi elevado para 15,4 bilhões.
A conveniência
Ao obter mais este empréstimo, o que se vê é o consorcio ESB, levando grande vantagem com a tragédia de Jirau. Jamais, nem na mais absurda estimativa, poderia imaginar que as depredações em Jirau custaram tanto. Na época se chegou a cogitar entre os operários que a “tragédia” era do interesse da corporação. O que pensar agora?
Baixo Madeira
Cassolistas e petistas se trombaram pelo Baixo Madeira no final de semana. Fátima Cleide, foi buscar os dividendos da administração Roberto Sobrinho nas localidades. Já, Mário Português, foi criticar o abandono e a falta de estrutura das cidades ribeirinhas.
A agiotagem
Tem um candidato a prefeito financiado pelo esquema da agiotagem. Conforme denúncias recebidas pela coluna, os pobres e incautos clientes são cobrados por capangas e, em alguns casos, até com ameaça de morte. São os tataranetos de Al Capone agindo na política. É coisa de louco!
Nosso centenário
Estamos festejando o centenário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, e revendo matérias históricas, lembro que naqueles idos a nossa cidade era uma das mais avançadas da América do Sul em comunicações, água encanada, energia elétrica, iluminação pública e esgoto. Hoje...
O contraste
Passados vinte anos da cassação do presidente Collor de Melo, o pilantra voltou ao cenário nacional pulando cirandinha com seus antigos adversários José Sarney e Lula, e o seu então carrasco Amir Lando, chora o ostracismo como suplente de deputado federal Natan Donadon.
A transferência
Enquanto em alguns municípios rondonienses, alguns candidatos vão se distanciando dos concorrentes, em outros a previsão é de eleições equilibradas. Outro aspecto interessante é que prefeitos bem avaliados não estão conseguindo transferir intenções de votos para seus pupilos.
Cone Sul
Os prefeitos que disputam a reeleição em Rondônia na sua maioria, marcham com tranqüilidade para o pleito. Tanto Alex Textoni (PSD), em Ouro Preto do Oeste, como Zé Ribeiro (PMDB), em Presidente Médici e Zé Rover (PP), em Vilhena já abriram boa vantagem diante dos rivais.
Mais zonais
Na capital, além dos candidatos Mário Português (PPS) e Fátima Cleide (PT), também Zé Augusto (PMDB) já prepara comitês zonais nos bairros. Entusiasmado com o crescimento do seu candidato, o senador Tomás Correia (PMDB-RO) mobiliza o partido para a reta final.
Do Cotidiano
O dito pelo não dito
Até as vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) a expressão que mais se ouvia em todos os debates e entrevistas relativas ao evento era “economia verde”. Quem apenas acompanhava superficialmente as menções à Rio+20 era levado a crer que a economia verde sairia desse evento definitivamente consagrada.
No entanto, durante e principalmente após a Rio+20, o que mais se viu foi uma catarata de denúncias, acusações e apedrejamento a tudo o que se referisse à já agora famigerada economia verde.
Para o público menos atento será impossível descobrir por que a desgraça se abateu sobre uma expressão aparentemente tão consagrada e unânime – quem não gostaria de ver uma economia ambientalmente sustentável, com todos ganhando dinheiro e o meio ambiente preservado?
Entretanto, depois de toneladas de informações sobre as vantagens da economia verde, as certezas que se criaram em torno do assunto foram abaladas por suspeições que deram origem a uma guerra de conceitos ambientais. Formulados por cientistas de diferentes concepções ideológicas, eles acabaram embaralhando as cartas.
Como se não bastasse, objetos de investigação científica tais como a vegetação (Partido Verde) e a ecologia (Partido Ecológico Nacional) são misturados com assuntos políticos, que além de também abranger as ciências naturais vão além delas. Partidos se referem a propostas políticas em geral, sem enfoque dominante e exclusivo para de um determinado campo do conhecimento.
O PEN chega ao exotismo de ter como símbolo um trevo de quatro folhas, planta que por artes da natureza brota mais na França e na Rússia que nos trópicos brasileiros. É como um partido da praia ter como símbolo a edelweiss, que só nasce nas montanhas mais altas.
Não é de estranhar, assim, que haja tanta confusão e amplo dissenso no que se refere às questões ambientais. Nenhuma novidade, já que segue aceso o debate entre ambientalistas e seus contestadores sobre se existe ou não o tal “aquecimento global”.
Com a ofensiva desmoralizante em cima da economia verde, fica o dito pelo não dito, porque um grupo de países mais pobres queria uma economia verde aproveitada em seu benefício e outro grupo, o dos ricos, dentre outras vantagens, quer proteger o verde alheio por não ter protegido o seu.
Via Direta
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