Terça-feira, 6 de janeiro de 2015 - 05h03
Confusão em janeiro
Constantemente tenho lembrado que em Rondônia, especialmente em Porto Velho tudo acaba em polemica e encrenca. Se até eleição de sindicato de inspetores de quarteirão - e similares - é disputada com facas nos dentes, imaginem coisas históricas, que envolvem nossos políticos, historiadores e a comunidade em geral.
Foi na gestão do governador Ivo Cassol/João Cahula que pipocaram as polêmicas das comemorações do aniversário de Rondônia, a brigarada foi grande, mas tudo acabou com a data de 4 de janeiro sacramentada, através de projeto de lei do então deputado estadual Jesualdo Pires (PSB-Ji-Paraná).
Todo estado tem uma data definida de comemoração. São Paulo é 9 de julho, Ceará 19 de março, Minas Gerais 21 de abril, etc,etc. Em Rondônia o pau cantou quando o governo do estado sem ouvir os historiadores, mandou mensagem ao Legislativo definindo a nossa principal data em 22 de dezembro, quando da criação do Estado, quando o costume local arraigado já era o de 4 de janeiro, desde os idos de Teixeirão.
E a propósito do 4 de janeiro, novo papelão em datas comemorativas, né? Nossas autoridades só pensam no próprio umbigo.
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Como de costume, até datas comemorativas
tem gerado polêmicas em Rondônia
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Ambiciosa meta
Se os compromissos do governador Confúcio Moura forem cumpridos realmente, ao final do seu segundo mandato, teremos uma capital com boa infra-estrutura. O pronunciamento durante a sua posse dá conta de um novo terminal rodoviário, 100 por cento de água tratada – se fizer 70 por cento já estará bom – alem da projetada proteção da orla do Rio Madeira com barreiras em 20 quilômetros, que é a sua meta mais ambiciosa para uma capital que se ressente de saúde publica, de esgoto sanitário, pavimentação, mobilidade urbana, etc.
Voltando ao caminho da dura realidade de Porto Velho, não será possível contar tanto assim com o governo do estado e com a prefeitura para a capital deslanchar. Existe uma proposta de reconstrução da cidade, mas até agora a iniciativa não recebeu aportes da União e todas as cidades vitimas de desastres naturais sabem que menos de 70 por cento do que é acenado pela União não é cumprido. Dar fim as alagações ainda é um sonho inatingível.
Por isto, algumas promessas, contando com os ovos ainda no fiofó da União, ou seja, baseadas no que foi reivindicado as esferas federais, me parecem inatingíveis.
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Os compromissos foram renovados,
mas tem projetos considerados ainda inatingíveis
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De barbas de molho
Não bastasse o ápice do inverno amazônico, o mês de janeiro traz para os rondonienses aumento nas contas de energia elétrica, inflação alta e enfraquecimento econômico dos estados e municípios, Some-e a isto o aumento nos preços nos supermercados, as contas de IPVA, IPTU, a volta do Imposto de Intervenção do Domínio Econômico – o Cide, mais a suspensão dos descontos no UPI sobre os veículos, e o quadro de maldades estará pronto.
Na capital rondoniense, mais adiante poderemos ter reajuste na tarifa de transportes coletivos pelo menos a razão de R$3,00. As empresas concessionárias batalham na justiça por uma tarifa R$ 3,20 o que é considerado inaceitável pelas autoridades municipais.
Já se sabe que o ano de 2015 não será fácil para os brasileiros, mas em Porto Velho, que vem tentando se recuperar da maior cheia do século o buraco ainda é mais em baixo. O comércio varejista caiu muito, o ramo imobiliário esta em bolha desde meados do ano passado e ainda não estamos livres de uma nova cheia, mesmo porque a dragagem do Rio Madeira sequer foi iniciada.
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Teremos dias difíceis pela frente,
a começar por reajustes de tarifas e inflação
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