Quarta-feira, 18 de março de 2015 - 00h16
Vulcão Rondônia
Em que se pese o processo de cassação do mandato do governador Confúcio Moura, mais as manifestações populares contra o governo Dilma Rousseff de domingo – nesta nosso governador saiu no lucro, se saiu quase incólume – o Palácio Presidente Vargas opera na normalidade. O governador tem cumprido sua agenda, os secretários desenvolvido suas atividades e a opinião pública não tem fustigado a gestão Cooperação.
Mas Rondônia funciona como um vulcão, sempre prestes a entrar em erupção. Esta situação de aparente tranqüilidade pode se transformar em ondas de lava incandescente nos próximos dias com possíveis paralisações do funcionalismo, a partir desta semana.
Sem recursos e economizando trocados para pagar a folha em dia, o governo estadual tem margem pequena para atender tantas reivindicações. Inchar a folha de pagamento significa desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal e com isto sofrer penalidades nos repasses de recursos da União, além das implicações legais contra o administrador. Por conseguinte, as partes envolvidas precisam de muito equilíbrio na mesa das negociações.
Impeachment?
A oposição sinaliza que não quer o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A explicação é das mais simples: assumir o Palácio do Planalto nesta altura do campeonato é a maior fria do mundo, um verdadeiro abacaxizal para se descascar. É muita roubalheira para resolver e o povo tem pressa. Para se desgastar é um pulo. Melhor então, raciocinam, é Dilma, acuada e se virando para dar conta do que ela e Lula aprontaram.
Pagando o pato
Nas ruas o PT esta pagando o pato sozinho, no osso do peito, pelas falcatruas governistas. No entanto, há muito tempo o PMDB esta enraizado nas rapinagens tanto é verdade, que os presidentes Renan Calheiros (Senado) e Eduardo Cunha (Câmara dos Deputados) são protagonistas de recentes escândalos. Além do PMDB, tem o PP, que é recordista de envolvimento na Operação Lava Jato.
Os antecedentes
Foi muita coragem do ex-prefeito Ernandes Amorim aprontar confusão, como ocorreu nas recentes manifestações em Ariquemes. Ocorre que ele tem antecedentes e já curtiu até hospedagem grátis no Grande Hotel Urso Branco. Se tivesse juízo estaria pianinho, mas com todo rabo de palha que tem, acabou tumultuando a coisa – como nos velhos tempos que fazia sucesso – e acabou detido.
Bala de prata
Muita gente acredita que a cassação do governador Confúcio Moura, mais o agravante de outros processos pendentes, é uma verdadeira bala de prata contra o mandatário. Mas se for feito uma retrospectiva, para pegar Confúcio é preciso mais do que isto, senão vejamos: ele já virou eleição a prefeito em Ariquemes, a primeira eleição ao governo em 2010 e tornou a fazer vira-vira no pleito da reeleição no ano passado.
Os haitianos
O Estado do Paraná – ao lado de São Paulo e Santa Catarina – são os estados preferidos pelas novas levas de imigrantes haitianos que passam em comboio por Porte Velho em direção ao sul do País. Para atender esta demanda, a Universidade Federal do Paraná e o Ministério Público do Trabalho celebraram convênio na semana passada para acelerar o atendimento de refugiados e imigrantes para visto humanitário.
Via Direta
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