Sexta-feira, 15 de agosto de 2014 - 11h18
GABRIEL NOVIS NEVES
De Cuiabá
Estamos assistindo aos treinamentos dos nossos candidatos aos cargos eletivos de outubro e notamos que enfrentaremos um período de grandes turbulências.
O pudor no trato dos candidatos desapareceu por completo e fala-se abertamente e levianamente aquilo que se pensa. O nosso eleitorado não é mais um bando de “cheira-cheira”, no linguajar cuiabano – atrasados, débeis mentais.
Percebe-se que o falso moralismo será a bandeira principal para conquistar o voto do eleitor. Isso é uma estratégia perigosa, como diz um famoso empresário de comunicação – “todos nós temos rabo preso”.
O que vemos nesses treinos para o Horário Gratuito de Televisão são puxação de rabos. Isso não vai dar certo. Chegou o momento de humildade e respeito ao “cheira-cheira” que irá votar.
Este quer saber o que cada candidato, enfrentando uma crise nacional mascarada pelo governo, poderá realizar em benefício da população.
Prometer é totalmente diferente que fazer. Com taxa de desemprego assustadora na indústria, queda de oferta de empregos no comércio e serviços, a volta da inflação, a além da dívida contraídapara as festanças dos quatro jogos da Copa, “o que fazer?” é a pergunta a ser respondida pelos candidatos.
Contar com o ovo dentro da galinha, não vale. Neste momento todo cuidado é pouco para não se produzir vítimas e mártires. Em um país sem partidos políticos que representem os anseios da população, a salada ideológica é muito diversificada, dificultando cada vez mais o pedido do voto.
Um mínimo de honestidade neste instante decisivo para o nosso futuro, seria o ideal.
Juízo, candidatos!
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