As Mulheres na Sociedade Contemporânea

            Embora a sociedade tenha se modernizado consideravelmente, ainda traz elementos arcaicos como a violência de gênero. Não se trata hoje de um preconceito meramente gerado ao longo de anos por conceitos machistas que vem desde a antiguidade.

Para Aristóteles, filósofo da antiga Grécia, a mulher era equivalente a um escravo, não possuía a capacidade de pensamento de um homem.

            Os locais em que a violência eleva-se são predominantemente pobres, onde há baixa escolaridade e a cultura é fundamentada na dominação, e mesmo que existam adventos tecnológicos nestas regiões.

Desse modo, não é apenas o dinheiro o determinante, como também não é somente a educação; mas sim um conjunto de fatores que levam o ser humano a agir brutalmente em relação a outro.

            Em muitos casos é possível observar um senso de propriedade privada sobre as mulheres, acentuado ou tomando eco no período de governo de Jânio Quadros que chegou a proibir certas vestimentas femininas.

Sendo o Brasil um país apegado a antigas políticas, com a instrução familiar a seguir ciclicamente, os filhos daquele período passaram sua “bagagem” adiante.

É muito provável que tenha havido um retrocesso social, liberdades ganhas com Vargas foram perdidas com Jânio.

            Quanto mais passionais os motivos das agressões, mais graves elas se tornam, é preciso que existam leis mais firmes, com menos brechas, mas também educação de qualidade.

O governo deveria investir em publicidade para incentivar as denúncias e implementar delegacias 24 horas, especializadas nas “questões de gênero”, como propostas de apaziguar a situação.

Contudo, infelizmente, a resolução deste problema também depende da vontade do povo. Valendo-se de Einstein, físico e um dos grandes gênios do século XX, é possível ter uma visão deste desafio: “é mais fácil desintegrar um átomo a um preconceito.”

            Por Jéssica Frocel

Estudante secundarista em Porto Velho/Rondônia.