Domingo, 23 de outubro de 2016 - 23h08
A sociedade, pautada na comunicação, não é (nem foi) capaz de impedir conflitos armados; estes, por sua vez, desenrolam-se tomando proporções alarmantes, desencadeando-se diversos problemas no âmbito global.
As disputas se dão por diversos motivos, físico-espaciais, geopolíticos, sociais ou econômicos.
Das disposições das causas físico-espaciais, é possível citar facilmente a necessidade de expansão territorial de determinada Nação. Por sua vez, as “motivações” variam entre precisar realmente de certo espaço geográfico e a simples demonstração de poder: obviamente para o seu aumento.
Quanto aos aspectos sociais, vê-se facilmente a divergência de princípios, crenças ou etnias de quem tem de habitar a mesma região. No nosso caso, o racismo. Para o Oriente Médio, mesmo que esteja ligado ao terrorismo, permanece a ideia de desacordo.
Economicamente, o conflito surge, geralmente, da luta por mercado e influência – a 1º Guerra Mundial, por exemplo, ou mesmo a 2º e a Guerra Fria –; tornando possível inferir seu lado político, sobretudo, mas nem sempre adequado e muito menos benéfico. Além de já evidenciado pelas manifestações artísticas:
“[...]
Politicians hide themselves away
They only started the war
Why should they go out to fight?
They leave that role to the poor
[...]” (Black Sabbath, 1970, fx. 1)[1]
Tratadas superficialmente algumas das causas das desavenças, é importante perceber a forma como afetam as populações, (marcando-as) mesmo as não envolvidas diretamente: um aspecto relevante do mundo a partir do período mercantil, e que se refere aos “tratados” entre Estados.
Atualmente, os principais efeitos colaterais de disputas encontram-se na figura dos imigrantes sírios, verificados em constante aparecimento na mídia, mas não se limitam a estes.
É comum que países que sofrem o saldo de antigos conflitos sejam “postos de fora do índice”: é o esquecimento. A pobreza de uma nação reflete sua história, de vitórias e também de derrotas (vide aí o Paraguai).
Resta então saber quão longe vai a humanidade, em quanto tempo a realidade de uma guerra se torna história depois de acabada. A quem serve tanta morte, ao interesse do povo ou à vontade do Estado? E mais, quanto tempo dura a ajuda humanitária dos grandes países desenvolvidos para matar a fome de gente que sempre foi faminta de tudo?
Black Sabbath, “Paranoid”, 1970
[1]“Políticos se escondem / Eles apenas começam a guerra / Porque eles deveriam sair para lutar? / Eles deixam esse papel para os pobres...”.
A ética e influência intergeracional.
A ética, como uma orientação moral teve papel importante em todas as grandes mudanças percebidas ao longo da história, tendo sido responsável pelas
Breves contribuições do pensamento Arendtiano para os tempos contemporâneo
Hannah Arendt foi autora de com grande importância para os mais diversos campos da ciência, tendo elaborado diversas obras de renome, podendo ser ob
Parabéns e Outras Felicitações
Parabéns, meus amigos! Sobretudo, parabéns a todas as pessoas com baixa renda.
Breves considerações sobre a pena e sua aplicação
1. Etimologia e natureza da pena A palavra pena é repleta de controvérsias, sua origem exata é desconhecida, mas em de um aspecto geral entende-se q