Família: Era da Velocidade - Por Jéssica Frocel

Família: Era da Velocidade

Temáticas Sociais

            Das sociedades familiares à família como hoje é reconhecida foram necessŕios anos de ‘evolução, reajuste e modernização’ - para sair do TOTEM/TABU e chegar até a humanização da mesma, como conceito, virtu e realidade o homem caminhou por longa distância e anos.

             Está organização é mais do que primal, chega até a primordialidade, se constituindo como a primeira instituição social e adquirindo os maisdispersos aspectos, da importãncia e poder ou mesmo falta destes.

            Ao longo da história reinos e impérios foram erguidos e desfeitos por laços de parentesco, sanguíneos ou não, levando a uma noção mais precisa de sua importância , consequentemente, de seu estudo e definição.

            Na era da Velocidade, em que tudo é líquido (como teoriza Bauman), está instituição mutou-se positivamente para além do considerado comum, convencional. No século XXI excluem-se muitos tabus de aliança (casamento) e gênero (homosexualida dentre outros) para que surja a humanização familiar (dar-se mais atenção as relações emocionais em si).

            Claramente, neste contexto de novos totens (surgem com o novo momento), se faz necessário um empenho coletivo, dos indivíduos na aceitação, das própria famílias no ensino da tolerância aos jovens, e do governo com a conscientização (a exemplo de cartilhas distribuídas pelo MEC – de conteúdo leve e condizente com série e idade) e punição dos crimes contra a liberdade dessas novas formas familiares.

A saber:

Zygmunt Bauman: Sociologo polonês considerado um grande teórico sobre a modernidade, seu estudo é ‘realidade humana como ente líquido’, chegando até mesmo a tratar o amor sob este prisma.

TOTEM: Símbolo sagrado de um povo que define uma hierarquia aplicada sobre todas as coisas, inclusive o sagrado e o profano.

TABU: Proibição instituída por um TOTEM

e

Sigmund Freud: Neurologista, pai da Psicanálise. Como teórico do subconsciente ele fez uso das sociedades toteistas (que utilizam-se do TOTEM/TABU) para comprovar a sua tese.

BIBLIOGRAFIA

FREUD, S. (1913). Totem e Tabu. In: FREUD, S. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. v. 13. Rio de Janeiro: Imago, 1990.

BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

BAUMAN, Zygmunt. Amor Líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004.