IMPEACHMENT - Jéssica Frocel

 
A significância de impeachment é parte clarividente de sua importância social, ele é, antes de mais nada, no mais estrito senso: “manifestação” , ultrapassando o a ideia popular ou mesmo jurídica de um procedimento meramente descritivo constitucionalmente, cujo objetivo se foca na disposição de um ente governamental-representativo.

Para vê-lo distante de tal ideia se faz necessário analisa-lo mais amplamente, primeiro como expressão, postumamente, objeto de controle estatal, se locando nos meandros do garantir a ordem e preconizar bem comum, impedir o abuso, consolidar a participação social dígna de um Estado Democrático de Direito em que supostamente se faz a República Federativa do Brasil.

  Como expressão, o impeachment trata de uma forma “popular” (entre áspas, pois estes processos em geral são de organização e controle burgueses, sendo o povo então mera massa de manobra) surgida durante as revoluções sociais, buscando precipuamente o “atender ao interesse do povo”, mas invariavelmente, com a não orrência do fenômeno desejado ele se torna o “consolidar nova ordem” em busca do ineresses.

Enquanto controle estatal é necessário lembrar que nem sempre o controle é feito de cima para baixo, do Estado para o povo, mas o contrário, levando, e assim se da o processo de manifestação, como uma forma de podar o poder removendo o ente governamental abusivo ou corrupto, constituindo uma ferramenta popular de indescritível importância.

Ainda, deslocando o ponto sentral desta análise, há de se fazer uma crítica a esse processo: “o indivíduo que sofre o impeachment só o faz por intermédio da vontade das camadas sociais mais elevadas, ou seja, vigora sempre e perpetuamente o interesse da elite -- de fato, povo basileiro atualmente não possui capacidade educacional suficiente para tal, mas isso também se da pelo interesse da burguesia.” Logo, a manifestação também faz parte da pirâmide social estabelecida economicamente e educacionalmente.

Pirâmide do Poder Social (arte nossa):