METAS DO MILÊNIO

 
Reparando os Danos Causados

A sociedade moderna é crivada de novas ideias e pensamentos mais humanos; em sua maioria provenientes da Declaração Universal dos Direitos Humanos que propõe garantias individuais de liberdade e respeito à vida.

Com o decorrer do tempo, principalmente no período pós Guerra Fria, tornou-se ainda mais visível a necessidade de “sanar as deficiências dos países e garantir a estabilidade mundial”; neste contexto, a ONU (Organização das Nações Unidas) passou a implementar projetos sócio-econômicos.

Primeiramente, é preciso entender e conhecer os problemas que permeiam as populações: saúde, educação, miséria, desigualdade entre gêneros são apenas algumas questões em pauta nas Metas do Milênio. A iniciativa, mais conhecida a partir das proposições da ONU, ocorrem em países que passam pelo processo de subdesenvolvimento.

Este “processo econômico”, na verdade, trata-se de uma deficiência na esfera pública e dos processos históricos sofridos – colonização exploratória, exploração de matéria-prima e escravização da população nativa. Diante dessas “antigas” políticas escravistas, elevou-se a necessidade de maior intervenção (lê-se ressarcimento).

A interferência positiva de ressarcimento está associada a diversas cláusulas estabelecidas em declarações e estatutos de direitos humanos, cujos países membros da ONU estão atrelados; bem como o apoio humanitário às nações de língua portuguesa, e que é o caso de diversos territórios na África por parte do Estado Brasileiro.

Portanto, as ações empreendidas pelo nosso Estado em vários países africanos não é filantropia, mas sim cumprimento de uma histórica obrigação moral herdada da escravidão.