Quinta-feira, 19 de setembro de 2013 - 11h00
Frase do dia:
“Daqui a pouco nós ...conspurcamos o tribunal, nós corrompemos o tribunal, nós transformamos isto aqui, essa casa que tem grande respeito, num tribunal similar ao de La Paz, de Caracas num tribunal bolivariano. Então nós precisamos encarar isto com muita responsabilidade". – Ministro Gilmar Mendes do STF criticando a aceitação dos embargos infringentes.
1-Batendo o bumbo
O deputado Hermínio que estava nas cordas e foi salvo pelo MP volta ao centro do ringue e vai para o ataque, ainda que meio atordoado. O discurso carece de calibragem, mas os alvos estão definidos: o secretário, Marcelo Bessa e o governador Confúcio Moura. Após um knock-down, perdendo por pontos e precisando virar o jogo para se cacifar no partido pela indicação do seu nome para encarar Confúcio, Hermínio vai precisar mais que bater o bumbo. Só o nocaute lhe abre as portas. Clique AQUI e assista entrevista do presidente da ALE-RO no programa Tempo Real da TV Candelária, canal 11.
2-Repicando o tamborim
No box “quem bate não está apanhando”. Com a tribuna da ALE disponível, Hermínio já no início do mandato vergastou o governador e se dedicou ainda mais quando não precisou mais usar o chicote contra Roberto Sobrinho. Ocorre que apesar da intensidade e velocidade lhe falta a contundência. Seus golpes não fizeram o estrago desejado e Confúcio continua de pé enquanto Hermínio parece ter arrefecido. No desfile, tocar o tamborim ou ganzá cansa tanto ou até mais que socar no surdo.
3-À flor da pele
Como o discurso recheado de um palavreado bem popularesco, para dizer no mínimo – um assessor o teria aconselhado a usar o termo mequetrefe no lugar de bandido – o presidente Hermínio faz a festa da “tchurma do feice”. Engana-se, porém quem acredita que ele vive com berrando e com os nervos à flor da pele. Forjado na luta sindical, Hermínio sabe usar as palavras como arma de ataque, como se fora um bando de cabas picando ao mesmo tempo e em vários pontos. É para atordoar.
4- “Assustadora situação”
Com a sutileza própria dos observadores da alma humana conseguem ter, o psicólogo Aluízio Vidal faz um convite para filiação ao seu PSol e de lambuja nos relembra o momento conturbado por qual passa a classe política e em especial do nosso estado. Um problema em cada canto lembra Aluízio e apenas em Rondônia. Ontem à noite, no Tempo Real, o deputado Hermínio ao falar de outro tema, chegou quase que à mesma conclusão. A situação está mesmo de assustar. A coisa está complicada.
5- Desgaste dispensável
Apósum “voto bastante alentado” que durou exatos 125 minutos, o ministro Celso Mello encerrou o blá-blá-blá dizendo que os embargos infringentes valem, que a justiça não deve se preocupar com a voz da plebe rude e que os mensaleiros têm direito de pugnar pela redução de suas penas. O que vai acontecer a partir daí é mistério. Ficou o cheiro de pizza azeda para quem tem fome de justiça e a notícia de que o ministro Fux, alinhado com o Barbosão, será o relator da bagaça e sem revisor.. Quem sabe mais à frente um copo d’água.
6-Superbond no poleiro
Convenhamos que os problemas que vemos são grandes, mas a crise que se apregoa é bem menor. O ano foi e está sendo terrível, mas ainda estamos aqui e buscando soluções. Na economia a brutal queda de repasses obrigou o estado a reinventar-se. Empréstimos para investir, reengenharia para adequar contas e o desgaste previsto desde o início do ano – a articulação política continua sendo o ponto fraco – com outros poderes. Se Confúcio projetava fechar 2013 com o projeto da reeleição na mão, viu que terá remar bastante e quem esperava derrubá-lo, viu que ele grudou no poleiro.
7-A realidade bate à porta
Independente dos resultados, os políticos envolvidos nas últimas operações policiais ou enrolados na justiça estão sentindo a rejeição junto ao povo. Descrentes da justiça e isso tem muito a ver com o julgamento do mensalão, o populacho dispara: “é farinha do mesmo saco”. Com pelo menos um caso de rolos desde o Senado até os Municípios, o caminho ficou difícil para quem tem ou quer o poder. O peso do desgaste político é grande, a ladeira é íngreme e o jerico tá sem freio. Tá brabo...
8-Cotidiano macabro
Só para variar o jatinho passou sobre minha casa ontem e Zé de Nana que tomava um rabo-de-galo despachou: “outra operação da PF”. Nem me dei ao trabalho de responder. Hoje pela manhã porém – só pode ser coincidência – a notícia estampada nacionalmente: Operação da PF cumpre mais de cem mandados em nove estados Rondônia na parada. Quadrilhas de lavagem de dinheiro e desvio de recursos são os alvos da Operação Miquéias. Isso virou rotina e a “tchurma do mal” não aprende.
9-O Brasil em família
Sem notícias do Sarney? Lá vai: “Recém-saído de hospital e com saúde fragilizada, o senador Sarney iniciou operação para sua sucessão no Senado. Em almoço na casa da governadora do Maranhão, Roseana Sarney, em Brasília, um pré-acordo: o grupo político da família apoia Renan para o governo de Alagoas, e o grupo de senadores que sustenta Renan apoia Roseana para presidir o Senado em 2015 se for eleita senadora”. O jornalista Leandro Mazzini trata o tema como sucessão hereditária.
10-Pois é...
Ado, ado, ado. A plebe rude sonha com o 13º e os mensaleiros com o réveillon dos infringentes.
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