Domingo, 31 de março de 2013 - 06h45
Frase do Dia:
"O INSS desperdiça pelo menos 50 milhões por ano em pensões por morte. Em outras palavras os defuntos foram flagrados recebendo aposentadoria mesmo depois de mortos.”– Jornalista Heródoto Barbeiro.
I-Na ponta da peixeira I
O deputado e presidente da ALE Hermínio Coelho, levou uma comitiva parlamentar composta pelos deputados– Jean Oliveira e Maurão de Carvalho – além do vereador Everaldo Fogaça ao bairro Nacional para ouvir in loco os reclamos da população. Os problemas do bairro são muitos, antigos, de difícil solução e com um agravante de que todo bairro é um imbróglio em termos de regularização fundiária, a começar pela inusitada situação da avenida – Farquar – que atravessa um trecho da BR-319, passa o trecho sobre o igapó e chega a uma rua que é uma estrada – Belmont – que some numa chácara sem ligar nada a lugar nenhum. O bicho!
II- Na ponta da peixeira II
O Nacional é ideal para uma estocada geral. Se a ponta da peixeira riscar é sangue na certa, tanto faz estadual, municipal ou federal. A cobrança é justa, mas atrasada vez que o DER já trata do assunto como está implícito na fala de Hermínio: “A hora é de agir e o Governo, que assumiu o compromisso com o povo daqui do Nacional (...)não pode continuar indiferente ao sofrimento dessa gente”. Mais importante que a peixeira, porém é o mote: “Este Governo já extrapolou foi além do tolerável, é uma esculhambação total. (...)o Governo Confúcio Moura não cumpre acordo (...)vai querer tirar proveito na campanha eleitoral”. E haja faca: (...)“pode ficar sabendo que nenhum projeto ligado ao DER vai ser apreciado”. Olha a faca...
III-O jogo do Hermínio
Como o papo é voto e não peixeira, o que busca Hermínio, o sortudo deputado que viu cair no seu colo a presidência da ALE? Cacifar-se. Sem referência pejorativa, Hermínio faz o jogo confiando no seu “feeling” sem pesquisa ou artifícios. Como deputado estadual sabe que seu alvo primordial agora é o governador do estado e Confúcio é apenas um nome. Polarizar com o chefe do Executivo dará a Hermínio a visibilidade necessária no estado para o próximo lance: disputar o governo – menos provável – ou Câmara Federal – quase certo. Hermínio usa a estratégia dicotômica padrão da vida sindical que o projetou na política partidária: “Sâo dois lados. Quem não está comigo está contra mim”. No PT dava certo. Agora sei não...
IV-Confúcio no jogo
Depois do instituto da reeleição é praxe que o mandatário de plantão – prefeito, presidente ou governador – se submeta após o primeiro período de governo a um referendo no estilo “para ou continua?” e Confúcio Moura não fará diferente mesmo que ainda padeça com seus dois pontos mais fracos no governo: a coordenação política e a comunicação ineficiente. Mas seu governo tem dois pontos fortes: as estradas e a saúde que começa a apresentar bons resultados. Não por acaso dois símbolos apontados como um fracasso do seu governo foram mostrados pela imprensa no fim de semana: os paciente acorrentados na psiquiatria do HB – uma imagem avassaladora – e o forfait na estrada do Belmont. Confúcio disse que vai para a reeleição e a oposição começa a cutucá-lo já agora. É só o começo e esses são os primeiros. (Clique AQUI, e reveja a previsão do jornalista Paulo Queiroz sobre o governo de Confúcio Moura).
V-Cassol, o remador
Ele sabe que não será fácil, mas a palavra impossível não faz parte do vocabulário do Cassol (Reveja, AQUI, entrevista de Cassol no Câmera 11, da TV Candelária), que só não disputará a eleição para governador de Rondônia se estiver inelegível, até porque estará na confortável posição de ter o mandato no Senado, para onde retorna se não obtiver sucesso na luta. Aprovado pelo povo, com uma folha recheada de serviços como governador, Cassol porém é no Congresso só um senador a mais e terá que remar muito para se manter visível no seu estado. Abacaxi para o governador. Tal como Hermínio, Cassol terá que bater em Confúcio abrindo espaço que lhe permita a comparação entre os dois. Haja braço e remo!
VI-Testoni: um cabra marcado pelo “se”
Bem sucedido e testado nas urnas, Alex Testoni parece ser um cabra marcado para ser o candidato da terceira via como a opção do PSD, se as previsões sobre Hermínio Coelho se confirmarem levando-o a sonhar com o Congresso Nacional, se Moreira Mendes não resolver encarar a disputa com Confúcio Moura e se o próprio Testoni permanecer no PSD fazendo ouvidos moucos ao canto dos tucanos que o querem no ninho onde está uma estrela maior, Expedito Jr. que ninguém ainda sabe até aqui se entra ou não na disputa em função da sua – até agora – inelegibilidade. Aliás, o que tem de ”se” para a eleição de 2014 não tá no gibi...
VII-Expedito Jr. carregando a bateria
Expedito Jr. é o tipo de político para qualquer estação, não importa se o tempo é de chuva ou sol. Se não tivesse sido abatido em pleno voo pela justiça eleitoral quando cumpria o seu mandato como um dos senadores mais promissores da República, Expedito Jr. estaria não apenas no comando do governo do estado, - era franco favorito até a metade da campanha – mas, seguramente influenciando no destino do seu partido em nível Brasil. Um influente político avalia que se Expedito tiver condições jurídicas para disputar o governo ou o mesmo o senado, será imbatível e levará de lambuja um caminhão de votos para uma dobradinha,. Sem mandato Expedito acumula força para uma campanha onde o “se” é que dará o norte.
VIII-Bianco na área
Se alguém lhe apresentar uma pesquisa de intenção de votos para governador, senador ou deputado federal em Rondônia onde não conste o nome do Bianco recuse. A pesquisa é mais falsa que uma nota de “trêrreal”. José Bianco está na área, conversando com todo mundo e fazendo o que gosta e sabe: articulação política. E para quem acha que sua idade ou saúde sejam impedimentos, é bom vê-lo e ouvi-lo de perto. Bianco está politicamente afiado, quer seu espaço e tem direito de reescrever sua história contando alguns episódios principalmente do período em que governou o estado como as demissões ou o empréstimo que possibilitou ao seu sucessor, Ivo Cassol, a folga necessária para tocar os primeiros anos do governo.
IX-Hora da cobrança
Alguns prefeitos reeleitos devem estar amaldiçoando o dia em que fizeram tal escolha. Caixa vazio, sem ter a quem debitar o fracasso, baixos repasses federais, LRF, garrote apertado pelos órgãos de fiscalização, penúria, carência de todo tipo e os cem dias que chegam sem ter o que mostrar ao povo. Para os novos, o papo da “casa desarrumada”, “o orçamento não é meu” ou “chove demais” não cola. Aliás, chove em todos os lugares seja capital ou interior. O problema é que estão inchando a máquina e esperando que as abóboras se acomodem com o tranco da carroça. Por outro lado o TCE, MP, PF, TCU e MPF esperam pelo primeiro escorregão. A vida não está fácil, e sem ações saneadores pode piorar e muito. É só esperar.
X-Papo com Zé de Nana
X1-Sorte têm os católicos. Se o bicho pega, o papa cai fora e entra outro. Nada de 4 anos.
X2- Mário Português ainda não viu, mas a prefeitura de Porto Velho tá com a cara de favela.
X2-Na dúvida vou fazer dois Judas pra malhar. Um pra cada prefeito. O velho e o novo.
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