Quarta-feira, 4 de julho de 2007 - 15h42
Hoje o programa SALA VIP conduzido por Léo Ladeia, na Rádio Vitória Régia FM, proporcionou aos seus milhares de ouvintes uma rara oportunidade, (já que o Poder Público ainda está omisso no assunto), de ouvir dois pesquisadores - Francisco Matias e Antônio Cândido - os dois radicados em Porto Velho, e que defendem teses opostas, ambos discutindo positivamente segundo Léo ladeia, o DNA do 4 de julho.
O que o programa do Léo Ladeia ganhou no debate, perdeu a Câmara Municipal de Porto Velho ao cancelar o evento de ontem, aí não importa mais a discordância da data, até que se tenha um estudo detalhado e o debate aprofundado do tema, vale ainda, a data de 4 de julho. A polêmica é nova e está circunscrita a um pequeno número de pessoas abalizadas e com muito conteúdo para a discussão.
O que não pode mais é o Poder Público estadual e municipal ficarem omissos na discussão, ou ainda, deixar pra última hora o debate sobre o assunto, afinal hoje é 4 de julho de 2007. Vale frisar que o disse Antônio Cândido no programa do Léo Ladeia, “que há mais de três anos tenta tornar a discussão pública, mas somente agora teve a repercussão necessária para o debate”. Segundo ele, “em 2003, em conversa com o ZEKATRACA, o mesmo publicou em sua coluna a sugestão de um seminário mais até hoje nada se fez”.
Ainda sobre o debate de hoje no SALA VIP, o historiador Francisco Matias sustentou todas as informações contidas no seu livro (PIONEIROS – Ocupação humana e trajetória política de Rondônia, 1998), o que deixou o pesquisador Antônio Cândido estarrecido e o programa mais acalorado por conta da discordância de Cândido, pois ele quer provas, documentos e não as suposições alegadas por Matias.
A jornalista Luciana também enfatizou a importância de se abrir o debate para ver quem está certo, o que não pode mais, segundo ela, “é as informações ficarem sendo jogadas de um lado e de outro”. Luciana chamou atenção ainda, para o “projeto de lei aprovado pela ALE, exigindo que a publicação de textos sobre histórias regionais seja submetida à Academia de Letras de Rondônia. Segundo ela, o importante não é a discordância do Matias ou do Candido, mas do Estado ter a iniciativa de catalogar e comprovar os fatos da nossa historia”.
Ainda em contra ponto a jornalista Luciana sobre as lendas, Francisco Matias ressaltou que a Madeira Mamoré vive de lendas, como a histórias dos trilhos de ouro, de cada dormente uma vida, do Velho Pimentel, etc. Matias finalizou com uma boa notícia sobre o debate municipal, que acontecerá no de 11 a 15 de setembro.
O programa teve audiência máxima com certeza, mas ao final os dois pesquisadores se cumprimentaram e combinaram novo encontro no lançamento oficial do livro “ENGANOS DA NOSSA HISTÓRIA”, o livro tem aproximadamente 100 páginas, com previsão de lançamento para o início de agosto e que faz parte de uma coletânea sobre histórias regionais, com patrocínio da Universidade Federal de Rondônia.
Fonte: Gentedeopinião
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