Segunda-feira, 2 de abril de 2007 - 17h57
POLÍTICA & MURUPI
Frase do dia
"É só para protelar"- Sarney dirigindo-se de forma áspera a Mercadante que prometeu levar a questão das ZPEs para audiências públicas.
Pauta Política de
01-CIDADANIA saúde pública:
A água servida jogada na rua provoca estragos no asfalto, formando poças com água suja, mau cheiro, sujeira, e transformando a rua num foco para doenças de todos os tipos. A água servida atrai ratos, baratas e animais peçonhentos. Além de tudo isso, é um feio cartão de visitas do morador. Jogar esgoto na rua é ilegal, fere o código da prefeitura e é passível de multas. Ame sua cidade, seu bairro e sua família. Cuidar do esgoto é a forma mais barata de evitar doenças.
02-Covardia:
Magistrados, advogados, sindicalistas, ambientalistas, jornalistas, políticos, são referências por suas opiniões que se amplificam na sociedade. A arma é sempre a palavra mas o caminho, pode ser a sentença, a defesa, a denúncia, a reportagem, o questionamento. A morte de Valter Nunes de Almeida, sugere uma relação com sua profissão de advogado. Um crime estúpido e covarde. Quem usa o intelecto e a palavra em prol da sociedade, não tem como enfrentar a intolerância da besta que, por sua natureza, supõe que idéias e ideais se calem com a morte.
03-Bom senso:
Não ajuda em nada e, inclusive pode atrapalhar nas investigações, a divulgação precipitada de suspeita não confirmada de que o assassinato do advogado em Cacoal teria sido praticado por índios. Causa espanto maior que a suspeita tenha sido lançada por quem não deveria fazê-la a OAB. Ilações não são provas e denúncias precisam ser fundamentadas. Lançar uma suspeita sobre os cintas-largas num momento em que se acirram as relações entre garimpeiros e índios, é no mínimo falta de senso e de visão sistêmica. O que pode a OAB e a sociedade é exigir que o governo investigue e solucione de imediato o crime.
04-O caminho das pedras:
Realese da OAB pouco antes do assassinato do advogado alertava para a possibilidade de uma nova matança no garimpo Roosevelt. O assunto já tinha sido abordado pelo Senador Raupp e depois pelo governador Cassol. Sabemos todos nós aqui da aldeia, que o contrabando dos diamantes nunca parou. Não é preciso ser do FBI para saber quem está por trás. Para começar: quem é o dono das escavadeiras que estão lá no garimpo? Elas possuem numeração de fábrica, e não chegaram lá de avião ou barco. Entraram pela BR 364. Quem é da aldeia e não conhece os índios e o cacique, não é da aldeia. A propósito, eu sou da aldeia.
05-Reforma ainda que à tardinha:
A decisão do TSE que garante aos partidos o controle do mandato, é por si só uma verdadeira reforma política. E se a cláusula de barreira que continua em discussão for mantida, teremos a maior reforma políticas dos últimos 43 anos e englobando quase tudo o que o Brasil precisa para dar uma virada nessa coisa nojenta de partidos de bolsos. Um analista político considera que o controle do mandato pelos partidos, equivale quase a um voto de lista. Mas e como será o the day after? Paulo Queiroz foi cirúrgico em sua coluna mas, macaco velho, não fechou o diagnóstico. Se o mestre não se atreve, o aprendiz tampouco. Torço muito pelo TSE e por nós.
06-Premeditando o breque:
O ex-PFL provocou e agora vai para o final. O caminho provável é o retorno dos fujões com o rabo entre as pernas, e os recalcitrantes entrando na justiça com chances remotas de sucesso. Para João Closs Jr., a tendência é que STF confirme a decisão e a jurisprudência se firme em 60 dias. Aí seria uma corrida às Assembléias e Câmaras de todo o país por uma revolução legalista. Mas é o próprio advogado Closs que levanta a lebre: Em política tudo é possível e, se resolverem encontrar um caminho mesmo ferindo a constituição, assim o farão, garante. De novo fico em cima do muro. Se o mestre não vai, eu passo. Estou sem cacife e o jogo é bruto.
07-Fim da festa:
Acho que ninguém do governo irá comemorar mas nunca se sabe. Depois do festival público de idiotices, falta de comando, quebra de hierarquia, irresponsabilidade e tibieza, parece ter tido fim a greve dos controladores de vôo. O resultado é um país parado e ajoelhado pela força de um pequeno grupo que desafiou e venceu o governo brasileiro. É fácil enumerar razões e falar do tempo que foi gasto e do que não foi feito até chegar ao apagão. O resultado porém é o que assusta. O estilo de contemporizar adotado para a Bolívia ou para os acusados de corrupção é o mesmo que se viu agora. Mais uma vez se passa a mão pela cabeça. Está ficando constante.
08-Fim de festa ou começo da outra?
No rastro da greve dos controladores de vôo, a PF pode também paralisar suas atividades no feriadão da semana santa. Se realmente ocorrer, cada aeroporto brasileiro pode se transformar numa das sete estações do calvário. De novo a dubiedade. Um acordo entre trabalhadores e governo cumprido pela metade. Apesar do contrato e suas parcelas serem de domínio público, o governo diz pelo seu ministro de Planejamento, nada saber. Como não saber, se até eu que não sou da PF sei? Existe uma palavra para isso: tibieza. O mesmo que fraqueza, frouxidão.
09-Reflexo do apagão:
Um dos efeitos apagão já deu as caras. O comandante do Cindacta I foi promovido a brigadeiro e, portanto deixaria o comando, mas ninguém aceita o pepino. Consideram que os militares do Cindacta I, a base do motim, ganharam o direito de ignorar o comando. Teme-se, ainda, que o sindicalismo vire um rastilho de pólvora nas outras 26 categorias de sargentos especialistas. Por outro lado, a saída oficial da FAB do comando do controle aéreo, feita no sábado, é chamada pelos controladores de "abandono" das salas de controle. Na prática o controle aéreo está nas mãos dos próprios controladores. Sem supervisão, é claro.
10-Um novo safanão nas agências:
Criadas para darem transparência e tranqüilidade a investidores e funcionarem como esteios jurídicos para contratos internacionais, as agências reguladores sofrem pressão desde a origem para perderem seus poderes. Agora um novo elemento complicador entra na pauta: O senado deu parecer favorável a uma PEC que atribui ao Senado o poder de exonerar, a qualquer momento, os presidentes ou diretores das agências, desde que haja fato notório de corrupção ou ineficiência, que justifique a medida. Não se sabe porém, quem julgará o fato.
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